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Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.

            Trabalho… independente seja ele, é tudo que um ser humano precisa para ficar bem consigo mesmo. Você trabalha condignamente? Respeita seus chefes? É solidário com os colegas de serviço? Muito há que melhorar nesse sentido, pois que, sendo espíritos imperfeitos, para muitos, um sorrisinho já é motivo para acender a faísca da discórdia.

            Podemos encontrar a respeito no livro do Dr. Inácio e o que ele narra em seu livro “Sob as Cinzas do Tempo”, ditado através da mediunidade de Carlos Baccelli. Vejamos: “… ao meu ver, o trabalho é dos melhores recursos terapêuticos contra a obsessão”. Assino embaixo as palavras do Doutor. Cabeça vazia é oficina do diabo, diz ditado popular. E como é! Podemos observar muito bem que, diante das tragédias familiares que noticiam nos meios de comunicação, muitos lares abstém do trabalho conquistado pelo próprio suor, não só daquele que nos proporciona sobrevivência, mas aquele outro mental.

            Muita coisa poderia ser evitado caso tivéssemos algo para fazer: arrancar joio das plantas, sempre estar com uma vassoura dentro de casa e fora dela, ler ótimos livros para desenvolver o cérebro. Como também limpar nossa casa mental seria de ótima escolha. O ser humano não sabe pensar, pois não tem controle algum com seus pensamentos. Muitos de nós temos preguiça de pensar sendo influenciados por pessoas que tem a facilidade da lábia para incutir a peçonha do descrédito, da mentira, da dúvida, da ilusão e por aí vai… Vemos isso todos os dias.

            Devemos sempre estar propício a cansar a mente com algo produtivo, para que, em muitas vezes, correr com algum espírito que esteja querendo aproveitar da nossa ociosidade para colocar caraminholas em nossas cabeças, desguarnecidas do adubo do raciocínio e da fé raciocinada. Por que não?

            A sintonia é a chave mestra do nosso bem-viver. Quando não estamos pensando em nada, aventuramos em mundos para nós de fantasia, mas que na real são universos paralelos que o nosso inconsciente delibera quando acha portas escancaradas da preguiça. A cabeça sempre ocupada com alguma coisa, principalmente quando inspiradora de incentivo, não deixa de ser bálsamo para o coração, para o corpo e para a alma.

            Sócrates em um das suas tertúlias de comportamento nos diz: “Tome cuidado com o vazio de uma vida ocupada demais”. Um ângulo diferente esse não é mesmo, mas é o que mais acontece nessa vida de corrida existencial e de competitividade. Milhares de pessoas vivem para o trabalho, sendo muitas vezes até gênios, mas que deixa a candeia das experiências sob o alqueire da leviandade ou do personalismo baratos. E como sofrem essas pessoas e fazem sofrer outras tantas.

            Paulinho a cada dia que passava no Sanatório, melhorava satisfatoriamente. Contudo, ele era sempre visto, mais das vezes, acomodado num canto da cela ou a jogar damas com outros internos, sem ter algo para ocupar as horas que para muitos, que assim se manifestavam, custavam a passar.

            Dr. Inácio estava aos poucos adotando aquele rapaz e tinha planos para ele no sentido de ajuda-lo a sair daquele transe com o seu obsessor. E nesse dia pela manhã tirou ele da cama levando-o ao jardim do Sanatório necessitado de cuidados e de mãos delicadas no plantio de plantas ornamentais e de flores de variadas cores e aromas. Iniciou-se então uma limpeza jamais vista com muito agrado pelo pupilo do responsável por aquele Sanatório. Em poucas horas, o jardim abandonado criou nova vista, onde poderiam até observar plantinhas minúsculas com florzinhas de aromas fáceis em que o matagal quase a sufocaram.

            A recuperação de Paulinho estava cada vez melhor. Depois do trabalho no jardim, ele comeu dois pratos de comida. O cheiro vindo da cozinha espalhava por todo Sanatório. Comida para variados gostos, mas tudo simples e muito apetitosa.

Quando Dr. Inácio passou para a Vida Maior, em um dos momentos em que se encontrava internado veio para ele um cardápio especial. Ao contrário do que ele esperava os Amigos Espirituais que cuidavam dele levaram: “Suco de essência de maça, mingau de aveia quintessenciado, flocos de germe de trigo, salada de pétalas de flores… “. Para quem é vegano é um prato cheio, não?

            Devemos cuidar com o que comemos, pois pensando estar fazendo bem, estamos é diminuindo e muito o nosso estágio de vida na Terra. Hoje existe muitos produtos industrializados que favorecem e muito àquelas pessoas que não tem tempo de irem para a cozinha. E aí é que está o perigo e o veneno em sutis parcelas em muitos dos milhares de alimentos de consumo para essa gente agitada.     

            Com o esforço do Paulinho no jardim, Dr. Inácio o incentivou ainda mais a cuidar também das violetas que ele comprara para dar melhor aparência nas mesas do refeitório. Trabalho a partir de agora não lhe faltaria.

            Devemos considerar que o comportamento humano mostra o que é a pessoa por dentro. Tem muitos garis que trabalham cônscios da responsabilidade do trabalho como ganha-pão mirrado sempre otimistas, tendo profissionais de renome que ganham muito bem, mas sempre inquietos e insatisfeitos. Que grande diferença, não? Tem muita gente pelo mundo que não dá valor nenhum ao que tem conquistado – com o suor do próprio rosto, claro. Estão sempre chorando de barriga cheia, mas depois não adianta chorar pelo leite derramado.

            Diante desse capítulo, Dr. Inácio nos quis passar que todo trabalho é sempre bem-vindo principalmente para evitar a obsessão. Que toda iniciativa deve partir de nós mesmos, no sentido de deixar nosso mundo íntimo bem mais acolhedor em todos os sentidos. E para fortalecer o meu pensamento quanto o do Dr. Inácio, deixo esse pensamento: “Trabalhos grandes geralmente vão para aqueles que comprovem sua capacidade de superar os pequenos. Autor desconhecido”. Verdade verdadeira, não é mesmo? Comigo, Caro Leitor Amigo?

31/10/2022 – Até a próxima quarta-feira pessoal. Muita paz.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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