REDENÇÃO
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Consternados vimos todos
Sob o amparo da oração
A dorida provação
Que afligiu Santa Maria…
E entre as cinzas do rescaldo
Vimos lágrimas sentidas
Copiosas e vertidas
Quais fagulhas de agonia…
Mas, meu Deus, por que razão
Corações tão juvenis,
Num cenário infeliz,
Vão-se, assim, tão tristemente?!…
Onde achar essa resposta,
Que esclareça e que conforte
Tanta dor perante a morte,
Tanto pranto de repente?!…
Entretanto, além das lágrimas
Que aguilhoam a marcha humana
Reina Augusta e Soberana
A Justiça Sábia e Viva…
Donde vamos compreender
Que é da Lei que recolhamos
Tudo aquilo que plantamos
Na romagem evolutiva…
Todos nós, de certa forma,
Desprezamos no passado
O direito consagrado
À real felicidade…
Violamos consciências…
Abusamos do poder…
Propalamos por querer
As centelhas da maldade…
Todavia, o amor divino
Não nos deixa à própria sorte
Ensejando-nos o norte
Da contínua evolução…
É assim que vez por outra
Adentramos por caminhos
Recamados com espinhos
Para a nossa remição.
De igual modo, certo dia,
Almejando paz e luz
Suplicaram a Jesus
A pungente expiação…
Renovados e contritos,
Reuniram-se às centenas
Para, enfim, a duras penas
Alcançarem a redenção…
E ei-los, hoje, redivivos
Na amplidão da eternidade,
Desfrutando a suavidade
De um ditoso amanhecer!…
Como a Fênix ressurgem
Resplendentes de esperança,
Ante a luz infinda e mansa,
Do porvir a florescer!
IRENE DE SOUZA PINTO*
(Mensagem recebida no Centro Espírita “CASA DE EURÍPEDES”, em Taubaté-SP,
no dia 27 de Janeiro de 2015, pelo médium Ari Rangel)
* Poetiza nascida na cidade de Amparo-SP, em 8/4/1879 e desencarnada em São Paulo, em 25/5/1944.
Deixou mensagens pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier.
Ola, Irene Sousa Pinto é minha bisavô!
Estou muito emocionada com a poesia,nos da familia ja sabiamos que ela escrevia lindas poesias,mas nao sabiamos que tinha uma tão recente!
Muito obrigada!