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Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.

            Mediunidade…. Assunto fantástico que poderia ser ensinado em Igrejas e Templos indiferente do nome que a deem. Com certeza, muitos males que hoje acometem milhares de espíritos encarnados ou não, poderiam ser diminuídos ou se o quisermos, extintos da vida dessas almas transviadas.

            Dr. Inácio aproveita a presença de Dr. Odilon para um bate papo descontraído envolvendo esse dom magnífico que todos nós o temos só que em graus de sensibilidades diferentes. Só que infelizmente existem os tabus entre a crença e descrença da mediunidade como fator de interação entre os dois mundos até então conhecidos. Vejamos o que o ilustre entendedor da mediunidade nos revela, isso contido no livro “Sob as Cinzas do Tempo” através da mediunidade de Carlos Baccelli. Vejamos: “O problema maior do médium não é duvidar da ação dos espíritos por seu intermédio, mas, sim, da dúvida originada dos seus reais propósitos na mediunidade”.

            Realmente mediunidade virou um tabu porque em religião é o dom que nos faz aproximar dos espíritos com certa segurança, embora sem estudo, esse dom tornar-se-á em cativeiro e obsessão. A mediunidade é falada na Bíblia não com esse nome. A pitonisa de En-dor é a mais conhecida do Velho Testamento. Nesse tempo, a palavra médium ainda não existia, por isso eram chamados de pitonisas, feiticeiros, magos…

            “Se o médium está na mediunidade para servir aos propósitos do Bem, com esquecimento de si mesmo, os objetivos de ordem superior desqualificam a dúvida”.  Como exemplo, temos Chico Xavier que, com disciplina moveu céus e terra para certificar a vida depois da morte, e, tirando de si mesmo, a dúvida existente em muitos médiuns da atualidade. Creio que a dúvida em si é falta de mais estudos. De mais análises, de mais credibilidade. A certeza de um algo a mais esclarecedor, impede que os médiuns se alimentem da dúvida, tendo a fé como medianeira do sucesso garantido.

            É apropriado informar aqui que muitos médiuns escolhem o próprio lar para trabalhar na mediunidade. Nessa pandemia então… Creio que fora ou dentro de um Centro Espírita, a mediunidade bem direcionada para o bem possa produzir bons frutos, embora que, no meio do povo, como Chico Xavier sempre gostava de estar, exista um apadrinhamento da Espiritualidade com maior campo de inspiração.

            Mediunidade em si não é e não pode ser desenvolvida tão somente em reuniões mediúnicas. Ela se expande ao pegar uma vassoura e varrer um salão, um pátio, tirar poeira de estantes e de livros, colocar água nos copinhos na sala de passes, visitar pessoas enfermas dando-lhes suporte para a fé revigoradora, desenvolver o tino evangélico num Culto no Lar, ter a rotina de analisar a voz da consciência, tão esquecida por muitos, refletir sobre a questão da própria reforma íntima. Isso também é desenvolver a mediunidade.

            No sentido de nos tornarmos servidores em nome do Mestre, não podemos ser necessariamente médiuns. Muito se faz por pessoas que nem acreditam em Deus, em contrapartida, muitos representantes de Igrejas, Templos e até mesmo Casas Espíritas apenas floreiam através de palavras o que deveriam mais usar das mãos para cultivar o bem no coração do próximo. Portanto, a Caridade em si, praticada com esmero é a benção maior que todo medianeiro do bem na Terra possa receber como bálsamo salutar para o coração agradecido e, portanto, mais feliz.

            Voltando para casa, Dr. Inácio deparou com um bilhete no chão da sala. E abrindo o envelope leu: “Seu porco, espírita e maçom. É uma pena que não existam mais as fogueiras da Inquisição. Eu teria prazer em transformá-lo  em churrasco…”. Que coisa, não é mesmo? Até que ponto chega uma mente humana religiosa – vale aqui ressaltar – no sentido de perseguir e desejar a morte de um semelhante, principalmente quando essa perseguição seja por causa de crenças?

            Creio que a Igreja usou também do seu poder temporário para massacrar, pisotear, torturar e matar todo aquele que não tinha o mesmo ideal católico. Mas, devemos considerar que em pleno século XXI ainda temos em nosso país, perseguições de todos os naipes. Sendo todos nós ainda imperfeitos carregando sobre os ombros o fardo das nossas dívidas com o Pai, carecemos e muito de um olhar mais especial para nós mesmos. Descobrir-nos e procurarmos corrigir nossos erros milenares através da compreensão, do tino intelectual e da relatividade cristã em todos os sentidos. Já temos condição de dar-nos um basta na ignorância que ainda nos prende aos cipoais da violência em todos os sentidos. Só depende da nossa força de vontade em mudar para melhor.

            Dr. Inácio sabia, ao certo, quem lhe enviara aquele bilhete. É o que eu sempre digo: O hábito não faz o monge”. E não faz mesmo. Quando na juventude, ao encontrar padres na rua, até ajoelhávamos beijando seu anel episcopal. Era respeitado por onde andasse. Hoje em dia é difícil encontrarmos nas ruas padres com as suas roupas negras. Eles modernizaram passando a usar trajes de pessoas comuns. Não sei se isso seja um sinal de humildade a se igualar com o povo em geral ou, de certa forma, vergonhosos dos escândalos que a religião que professa vem aparecendo nas mídias. Independente seja qualquer uma dessas, devemos convir que não devemos julgar ninguém. Não estamos à altura de julgamentos prematuros, mesmo que esses julgamentos tenham a cara da verdade.

            Qual seria, pois, o objetivo dessa perseguição contra outra religião que faz a sua parte no descortino da verdade? Quem estaria, portanto, com a verdade? O próprio Cristo ficou em silêncio quando Pôncio Pilatos lhe interrogou perguntando o que seria a verdade? Se Ele silenciou, por que não fazemos o mesmo nesse sentido por enquanto?

            Pensando aqui com meus botões, lendo a Bíblia, fico curioso em saber quem foi a pessoa que estava com Pôncio Pilatos e Jesus na hora em que ele fez a célere pergunta: O que é a verdade? Ninguém até hoje achou uma resposta satisfatória que diminuísse essa minha investigação. Tem muitas passagens evangélicas em que não se mostra os autores das mesmas. Então fica uma incógnita difícil de ser racionalizada, não é mesmo? Outra coisa que me deixa intrigado é quem escrevera os livros dos apóstolos Mateus, Marcos Lucas e João, sabendo que não foram eles quem os redigiram. Quem estaria por trás dessas revelações?

            Quem, pois, teria a mediunidade suficiente para relatar fatos bíblicos acontecidos há bastante tempo, senão médiuns experientes? Verdade ou não, cabe a todos nós analisar com prudência, porque para mim, o que salva em potencial além dos relatos da Bíblia, são os Dez Mandamentos e as Bem-aventuranças ditas pelo Mestre. Essas são fieis, confiáveis e incontestáveis pois que ninguém ainda procurou deturpá-las. O que pensa você a respeito disso tudo, Caro Leitor Amigo?

25/11/2022 – Até a próxima segunda-feira pessoal. Divulguem-na para nós.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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