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Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.

            Demônios… Muitos adeptos do Espiritismo não gostam que falem deles. Mas se estão na Doutrina Espírita desejam tratar só com sofredores e mentores espirituais? Seres das Trevas existem e são muitas vezes, mais inteligentes que nós, meros mortais. Se for assim é preferível que procurem outra crença para chamar de sua longe dos espíritos. Contudo, acredita neles, como seres mitológicos? Ou como seres criados por Deus à parte da Sua Criação, para perturbar ainda mais os humanos com seus fardos por demais pesados? Ou ainda, com certo entendimento, serem homens destituídos do corpo físico e, sendo maus na Terra, consequentemente serão maus no Além? Haveria solução para o mal que espalham no mundo? Ou a culpa também é do homem ainda encarcerado num corpo físico que os atrai segundo suas más tendências?

            A equipe de Odilon Fernandes no subsolo do planeta, procura afanosamente pelo paradeiro de Torquemada. Sabia ele que estava muito bem guardado e vigiado. Dr. Inácio procurava limitar no tudo que via e no que poderia passar com suas revelações aos leitores na Terra. Muita coisa ele eximiu de contar-nos. E, nos seus relatos espantou com os agentes infiltrados do bem. “Sim, Inácio. Qual o motivo do espanto? Não existe região de treva absoluta; por toda parte, a luz se insinua”. Isso é um consolo para todo aquele que reconhece que não está sozinho ao léu das sombras das provações. Deus é Magnânimo, Misericordioso e Justo.

            Um pouco mais de caminhada e a equipe defrontou com uma cena dantesca. “Vários homens e mulheres, completamente nus, sendo espancados e seviciados, em meio à espessa cerração de fumaça de enxofre. Igualmente nus, com os membros sexuais expostos, os lagartos, quase todos homens, os chicoteavam e se prevaleciam da fragilidade das suas vítimas”. Delicada essa citação, mas de uma veracidade que impressiona. O porquê de tanto sofrer desses homens e mulheres ali naquele inferno, propriamente dito? Não sei aqui nesse cenário de quem sentir mais pena. Dos homens em forma de lagartos ou de suas vítimas. Decerto, todos estavam num mesmo patamar de sintonia. As fragilidades humanas se perdem ao infinito. Difícil para nós mesmos enquanto num corpo físico determinar nossos impulsos para esse ou aquele vício de pequena ou de grande monta. Muitas vezes poderemos despertar num cenário como esse, reconhecendo nossos erros tarde demais.

            Dr. Inácio estava bestificado com aquela cena. Os verdugos ali naquele lugar beneficiando das fraquezas da suas vítimas, que ao meu ver, também tinham as mesmas fraquezas também. E pelo relato, tudo girava ali em torno do sexo. Sexo esse sem controle, sem conhecimento, sem pudor, sem limites. Como sempre falo, tudo em excesso prejudica, até mesmo o Amor. O sexo, por sua vez, vem prendendo muitas almas nos laços do prazer voluntário, passageiro e ilusório. É um mal que ao meu ver é pior do que a bebida e o cigarro.

            Esse lugar relatado por Dr. Inácio parecia um hospício a céu aberto onde as leis eram criadas à medida que viessem beneficiar os seus algozes. E era tão terrível ver aquele quadro estando de pés e mãos atados que: “Sinceramente, não consigo imaginar em que condições aquelas entidades haveriam, mais tarde, de reencarnar. Preferível, mil vezes, um campo de concentração nazista que, a bem da verdade, não devia diferir muito daquilo, apenas com a vantagem da morte próxima para os prisioneiros”. Citação forte essa do Dr. Inácio, mas de um significado bastante real. A promiscuidade reina absoluta entre homens e mulheres. A infidelidade, principalmente agora com a internet, abre um campo sexual bastante satisfatório para muitos aficionados nesse vício, ou também, para aqueles que sentem carência afetiva nos lares, procurando estranhos do mesmo sexo ou não para saciarem o sexo insaciável.

            Aquela imagem que nossos avós nos passaram do inferno não era imaginação fértil da parte deles. Vejamos aqui mais uma citação daquele local narrado pelo Dr. Inácio em seu livro “Do Outro Lado do Espelho”, através do médium Carlos Baccelli: “Sem que dessem conta de que estavam sendo observados por nós, os demônios, com todas as características que sejamos capazes de concebê-los, inclusive patas, chifres e tridentes nas mãos, dançavam em torno de imensos caldeirões ferventes…”. Com certeza, Dr. Inácio não tirou isso dos filmes de ficção-científica, embora muitas coisas neles são verídicos. Estaria ligado mais diretamente o que Dante Alighieri relatou em sua fantástica obra “A Divina Comédia”. Citação deprimente essa, não? Até onde chega a destruição da forma humana em animais os quais mais se afinizam inconscientimente? O perispírito, sendo moldável, dá a aparência da qual o seu proprietário lhe assimila através da vontade em alimentar o ódio dentro de si.

            A vontade aqui se expressa em todos os limites do imaginário humano até que venha a plasmar todo pensamento que, sem controle, passa a existir através das construções mentais que, pouco a pouco, ganha sentido, ganha corpo, ganha vida por mais que seja absurda para nós. Tem um ditado que diz: “De ilusão também se vive”. E como tem força esse pensamento. Sim. Enquanto alimentamos amor e ódio dentro de nós, algo de bom ou de mal vai criando raízes profundas no nosso inconsciente, ganhando cada vez mais energias com o passar dos anos.

            “Várias mentes, pensando na existência do inferno, terminam por dar-lhe forma”. Como é forte o nosso pensamento, não? Por isso essa cizânia toda no mundo, pois que se tudo dá vida com o que pensamos, o que faz com que pensemos no demônio como o vemos na citação acima, não?

            “A consciência, não raro, se exterioriza, no Céu ou no Inferno que imaginamos. Depois da morte do corpo, seremos remetidos para o endereço de nossa preferência moral”. Com certeza. Como podemos notar, somos propensos a pensar apenas no mal e as suas várias vertentes sombrias. Difícil sermos atraídos pelo bem. Raríssimas pessoas cultuam o bem como esperança vivificante. Mas a grande maioria está ligada a regiões em que o mal reina e que lhe apraz satisfatoriamente. Por isso, cuidado no que pensa, pois a partir do que está pensando irá alimentar essa ideia durante anos e anos e o que é pior… inconscientemente.

            Ainda descendo aquela região sombria, a equipe de Odilon é interceptada por um dragão. Antes que viesse a reação do grupo, Odilon avisou que ele seria um dos seus. A princípio, como reconhecer um dragão voltado para o bem? Quais seriam as características que o diferenciasse dos outros sem chamar a atenção? E ele informa que Torquemada estaria preso no subterrâneo do palácio. Mas não seria fácil resgatá-lo pois que rastreadores estariam na área e a equipe já estava sendo rastreada. Bem… História de ficção?… De terror?… Da realidade nua e crua? Dou o direito da interpretação de cada um, mas, não tenham dúvidas de que eles existem e estão indiferentes se você acredita na existência deles ou não. Exagero da minha parte? Quer ver para crer, meu Caro Amigo Leitor? E verá.

10/04/2023 – Até a próxima quarta-feira pessoal. Divulguem-na para nós. Gratidão.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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