Aos seguidores de plantão de Chico Xavier, meu salve.
Queridos… Esse é outro livro do repórter do Além, Humberto de Campos, onde ele nos trás histórias verídicas presenciadas por ele. E esclarece muito bem quanto:. “A sepultura não é a porta do Céu, nem a passagem para o inferno. É o bangalô subterrâneo das células cansadas — silencioso depósito do vestuário apodrecido”. É o lugar onde se reúnem, indiferente de ser rico ou pobre, católicos, protestantes, espíritas, mórmons, evangélicos e até ateus, onde todos são despidos de suas máscaras e dos seus mantos da hipocrisia. E complementa seu pensamento:. “O homem não encontrará na morte mais do que vida e, no misterioso umbral, a grande surpresa é o encontro de si mesmo”. Não existe, como muitos assim acreditam, o paraíso monótono e egoísta, como também um inferno, onde espíritos penam pela eternidade afora, sem a benção paternal do Seu criador Misericordioso e Justo.
Outro ponto para reflexão é esse:. “As criaturas terrenas são, igualmente, Espíritos revestidos de expressões peculiares ao planeta. Eis a verdade que o Cristianismo restaurado difundirá nos círculos da cultura religiosa”. Muita coisa será revelada quando o homem se espiritualizar. Reconhecerá que a Religião a ser vivenciada integralmente será a Caridade e os lares, se tornarão em Templos Sagrados onde cultuará Deus acima de tudo e de todos e saberemos, com um maior diapasão de fé e razão, nos amarmos de forma integral, para que assim, possamos difundir esse Amor Incondicional com mais graciosidade, verdadeiro e fiel.
E seguro de si, ele nos relata:. “As experiências relacionadas, nestas páginas singelas, falam eloquentemente de nossas necessidades individuais. Não devemos continuar na condição de meros beneficiários da Casa de Deus, reincidentes nas dívidas e falhas criminosas”. Toda reforma e transformação nos é assegurada pelas entidades que nos asseguram paz em nós, jamais interferindo em nosso livre-arbítrio, que já sabemos, não somos tão livre assim.
E ele continua a disseminar a verdade nesse seu prefácio:. “É necessário, portanto, recordar que a existência humana é oportunidade preciosa no aprendizado para a vida eterna. Ensina-se-nos, aqui, que Espíritos protetores e perturbados, nobres e mesquinhos, podem ser encontrados nos Planos visíveis e invisíveis”. Sempre questionamos a intervenção de espíritos a nos fazer de capachos, mas olvidamos que muitas vezes, encontramos esse tipo de espíritos em nosso lar, nas nossas amizades, na sociedade, nas religiões sob mantos de santidade. É só desenvolvermos o faro mediúnico desligado totalmente de crenças desse mundo que iremos descobri-los.
Outra verdade inconteste ele nos relata:. “Cada criatura humana tem a sua cota de deveres e direitos, de compromissos e possibilidades. Zonas felizes e desventuradas permanecem nas consciências, na multiplicidade de posições mentais dos Espíritos eternos. Tanto na Terra como no Céu, a responsabilidade é lei”. Não existe um Céu ou Inferno como local determinado, desde que já tenhamos nossa consciência assegurada pela fé raciocinada, que nos esclarece como sendo regiões criadas pela mente e ultrajada de conceitos religiosos e pessoais bastante falhos.
E, para nos informar com mais profundidade seus relatos, vejamos os assuntos que ele nos presenteia: Amarguras de um santo, O irmão Severiano, A vidência esquecida, Espíritos protetores, O Natal diferente, O drama de André, O transporte revelador, O livre-pensador, Desapontamento de um suicida, O investigador inconsciente, O apelo inesperado, A cura complexa, O trabalhador fracassado, Invocações diretas, A grande surpresa, Caridade e desenvolvimento, A experiência de Catarino, Narrador apenas, Quando Felisberto voltou, O valor do trabalho, A moléstia salvadora, O remédio à preguiça, A solução caridosa, A estranha indicação, Tragédia oculta, Assistência espiritual, Dois companheiros, A queixosa, O diagnóstico, Mania de enfermidade, O doutrinador rigorista, A crente interessada, Obsessão desconhecida, A conselheira invigilante, Proselitismo de arrastamento.
Com certeza alguma dessas histórias acima narradas, você ou alguém que conheça, pode se adequar a elas. É só questão de foro íntimo dilatado.
E ele nos convida à reflexão:. “Urge, pois, que os discípulos se despreocupem do Espiritismo dos mortos, para colocar acima de todas as demonstrações verbalistas o Espiritismo dos vivos na eternidade”. É da evolução que a mediunidade que conhecemos hoje, terá sua data de validade concluída. E, sendo dessa forma, a preocupação dos discípulos da Nova Era da Caridade, se preocuparão, a mais, com os espíritos que caminham conosco na Terra, pois que nas regiões onde a sombra e o desespero, nos Umbrais da Vida, serão aos poucos esvaziados. Muitos terão a sorte de voltarem ao planeta Terra para cumprir os débitos contraídos com a Justiça Divina, enquanto outros irão sendo exilados em outros planetas, que tenham a mesma configuração mental e moral dos seus habitantes.
Humberto de Campos nos abre os olhos:. “Dentro de cada aprendiz há um mundo a desbravar. A Terra é também a grande universidade. Ninguém despreze a luta, o sofrimento, a dificuldade, o testemunho próprio”. Tudo isso são valores incondicionais do Espírito em ascensão. A reforma íntima, o estudo sempre eficaz no próprio progresso; a luta como mentora de nossos esforços, persistência e coragem; os sofrimentos como cabrestos da nossa primitividade ainda que nos governe; as dificuldades no sentido de desenvolver melhor nossa razão e o principal deles é o nosso testemunho a Jesus Cristo, onde colocaremos nossa fé, essa, raciocinada, como a rocha sólida, onde iremos edificar o Templo Sagrado da nossa Alma Imortal ante o Infinito de nosso Criador.
E para reflexão, deixo as palavras desse nosso repórter do Além-Túmulo: “A luz e o bem, a sabedoria e o amor, a compreensão e a fraternidade, o cérebro esclarecido e as mãos generosas dependem do esforço pessoal, antes de tudo”. Dispostos a sair dos recantos sombrios a que até agora dormitamos, e alcançarmos com determinação, força de vontade e altruísmo, os laureis da Luz Infinita que rodeia nossos passos pela Eternidade?
E concluindo:. “Trazendo-te, pois, meu esforço desvalioso, feito de coração para corações, termino afirmando que todas estas reportagens são reais e que, se os nomes das personagens obedecem à convenção da caridade fraternal, aqui não há ficções nem coincidências. Cada história representa um caso individual, no imenso arquivo das experiências humanas, para compreensão da vida eterna”. Com ele, meu Caro Leitor Amigo?
Escrito por Humberto de Campos – Pedro Leopoldo, 8 de dezembro de 1942.
24/04/2024 – Até amanhã pessoal. Favor divulgar para nós. Obrigado.
Aécio Emmanuel CésarMédium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.