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                                        Aos seguidores de plantão de Chico Xavier, meu salve.

            Meus amigos. Essa obra por ser bastante técnica, nos orienta com grande segurança, os meandros profundos da mediunidade. Às vezes é deixada em escanteio, por que traz conceitos inelutáveis de certos entendimentos e compreensão de muitos estudiosos. Mas ao folhear suas páginas, saberemos com tino, todo o mecanismo existente entre um espírito e um médium. Esse é o 61º da obra mediúnica de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira que merece todo o nosso diapasão de respeito e consideração. É o primeiro livro psicografado por Chico Xavier, nas terras de Uberaba.

E nos relata Emmanuel nesse prefácio. Vejamos:. “Acena-nos a antiguidade terrestre com brilhantes manifestações mediúnicas, a repontarem da História. Discípulos de Sócrates referem-se, com admiração e respeito, ao amigo invisível que o acompanhava constantemente. Reporta-se Plutarco ao encontro de Bruto, certa noite, com um dos seus perseguidores desencarnados, a visitá-lo, em pleno campo. Em Roma, no templo de Minerva, Pausânias, ali condenado a morrer de fome, passou a viver, em Espírito, monoideizado na revolta em que se alucinava, aparecendo e desaparecendo aos olhos de circunstantes assombrados, durante largo tempo. Sabe-se que Nero, nos últimos dias de seu reinado, viu-se fora do corpo carnal, junto de Agripina e de Otávia, sua genitora e sua esposa, ambas assassinadas por sua ordem, a lhe pressagiarem a queda no abismo”. Como podemos observar nessa citação, a mediunidade vem de eras inapagáveis da nossa história. Desde que o homem é homem, ele vem trazendo em seu código genético toda uma estrutura espiritual para ter certa serventia em comunicar-se com a Espiritualidade, através dos seus canais receptivos segundo, claro, à sua posição nas eiras das existências.

            E Emmanuel nos remonta ao tempo do Cristo:. “Todavia, onde a mediunidade atinge culminâncias é justamente no Cristianismo nascituro. Toda a passagem do Mestre inesquecível, entre os homens, é um cântico de luz e amor, externando-lhe a condição de Medianeiro da Sabedoria Divina”.

E continua ele a nos esclarecer:. “E, continuando-lhe o ministério, os apóstolos que se lhe mantiveram leais converteram-se em médiuns notáveis, no dia de Pentecostes,  quando, associadas as suas forças, por se acharem “todos reunidos”, os emissários espirituais do Senhor através deles, produziram fenômenos físicos em grande cópia, como sinais luminosos e vozes diretas, inclusive fatos de psicofonia e xenoglossia, em que os ensinamentos do Evangelho foram ditados em várias línguas, simultaneamente para os israelitas de procedências diversas”. Deve ter sido maravilhoso esse cenário do Pentecostes, não?

E a mediunidade grassa em todos os cantos da Terra, indiferente às nomenclaturas que muitos a classificam.

E um ponto interessante Emmanuel nos alerta. Vejamos:. “A mediunidade, que prossegue fulgindo entre os mártires cristãos, sacrificados nas festas circenses, não se eclipsa, ainda mesmo quando o ensinamento de Jesus passa a sofrer estagnação por impositivos de ordem política”. Como se não bastante as crenças criadas pelos homens não adotarem o Cristianismo Primitivo, como código sagrado e norma de salvação das almas, hoje em dia raro encontrar um fiel que cumpre rigorosamente os Deus Mandamentos e as Bem-Aventuranças do Mestre, doando a própria vida – se caso for – à doutrina do Cristo de Deus. Exagero de minha parte? Então pergunte a qualquer um se alguém hoje morreria para se dignar da religião que professa. Antes, vem com mil desculpas esfarrapadas sem sentido como: tenho família, tenho um ótimo emprego, tenho uma vida a viver, mas devemos convir que famílias inteiras morreram nas garras de feras mesmo, muitas dessas, conhecerem Jesus apenas através da sua fé. Dou minha cara a tapa se acharem alguém.

E Emmanuel nos apresenta essa obra; “Compreendemos, assim, a validade permanente do esforço de André Luiz, que, servindo-se de estudos e conclusões de conceituados cientistas terrenos, tenta, também aqui, colaborar na elucidação dos problemas da mediunidade, cada vez mais inquietantes na vida conturbada do mundo moderno (…)Meditemos, pois, sobre suas páginas”. Pois bem. Antes de sentarem numa mesa mediúnica, procurem estudar afanosamente, o “O Livro dos Médiuns” e essa obra, de como se processa a mediunidade e, estudando-as, saberão que é muito simples participar de uma reunião mediúnica. O difícil mesmo é reconhecer que, muitas vezes, estão sendo joguete das sombras, principalmente com os seus supostos mentores. Com ele e comigo, meu Caro Leitor Amigo?

 Prefácio por Emmanuel – Livro: Mecanismos da Mediunidade.

 Uberaba, 6 de agosto de 1959.

26/06/2024 – Até amanhã pessoal. Divulguem para nós. Obrigado.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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