Aos seguidores de plantão de Chico Xavier, meu salve.
Saudações a todos. Esse livro de extraordinária beleza, nos traz a Natureza cantada em trovas, através do poeta Casimiro Cunha da cidade de Vassouras RJ. Ele tem um particular comigo. Ele ficara cego de um olho aos 14 anos num acidente e aos 16 perdeu totalmente as vistas. Mas mesmo assim, nos trouxe como vivo no mundo dos homens e agora vivo no mundo além-túmulo, na mediunidade de Chico Xavier, seu estilo inconfundível. Foi espírita convicto fundando em sua cidade natal, o Centro Espírita “Bezerra de Menezes”.
A Natureza, como ninguém a viu, torna-se mais bela, elucidada tão bem, através desse poeta bastante sensibilizado com a Obra da Criação. Vejamos o que Emmanuel nos diz sobre essa 18ª obra da lavra mediúnica do saudoso Chico Xavier:. “Cada pormenor do valioso patrimônio apresenta significação particular. A árvore, o caminho, a nuvem, o pó, o rio, revelam mensagens silenciosas e especiais”.
De fato, não prestamos atenção nas belezas criadas por Deus e co-criadas por seus fiéis conselheiros denominados como Cristos, dos quais, Jesus, está entre esses.
E é verdade quando ele nos diz:, “A Natureza é sempre o celeiro abençoado de lições maternais. Em seus círculos de serviço, coisa alguma permanece sem propósito, sem finalidade justa.” . Não é a toa que a chamamos de Mãe Natureza, não é mesmo?
E Emmanuel nos mostra o objetivo dessa obra:. “Eis a razão pela qual o trabalho de Casimiro Cunha se evidencia com singular importância. O coração vibrátil e a sensibilidade apurada conchegaram-se a Jesus, para trazer aos ouvidos dos companheiros encarnados algumas notas da universal sinfonia”.
Essa obra é composta de cem títulos tudo relacionado à Natureza, onde Casimiro Cunha, com sua maestria, de poeta sensitivo, nos mostra a grandeza existente nas coisas simples da vida.
E Emmanuel complementa seu raciocínio:. “Esta cartilha amorosa relaciona, em rimas singelas, alguns cânticos da fazenda divina que o Pai nos confiou. Envolvendo expressões na luz infinita do Mestre, Casimiro dá notícias das coisas simples, cheias de ensino transcendental”.
E fortalece seu entendimento ao nosso, quando diz:. “No relatório musicado de sua alma sensível, o milharal, o pântano, a árvore, o ribeiro, o malhadouro, dizem alguma coisa de sua maravilhosa destinação, revelando sugestões de beleza sublime”. Infelizmente esse livro está esquecido numa estante, num sebo, numa gaveta, numa escrivaninha, até mesmo encontrado em lixões, onde a poeira, a traça e a sujeira, fazem festa. A poesia ainda não entranhou sua essência nos corações endurecidos de muita gente. Muitos falam: “Não sei o porque de lançar livros de poesias, que quase ninguém lê”. Respeito esse pensamento e sei que isso é real. O ponto chave que dá ibope nas livrarias que se dizem espíritas, são aqueles romances calhamaços que chegam quase a mil páginas, onde só muda personagens, época, roupagens, mas o roteiro é igual a outros romances ditos “mediúnicos”, sem o tempero de uma trama real, sem sentidos dúbios, sem o sujet da espiritualidade, pois em muitos casos, são dos próprios autores, sem vinculação alguma com nenhum espírito.
E Emmanuel nos faz refletir profundamente quanto à Natureza:. “É o ensino espontâneo dos elementos, o alvitre das paisagens que o hábito vulgarizou, mas se conservam repletas de lições sempre novas”. É triste ver áreas enormes de florestas verdejantes sendo dizimadas pelo progresso humano, onde a terra que adubou o solo por milênios, é engolida, sem nenhuma sensibilidade, pelo concreto bruto, onde serão construídas verdadeiras selvas de pedra e aço.
E o mentor espiritual acima nos aconselha:. “A Natureza é o livro de páginas vivas e eternas. Em abrindo a cartilha afetuosa de Casimiro, recordemos Aquele que veio à Terra, começando pela manjedoura; que recebeu pastores e animais como visita primeira; que foi anunciado por uma estrela brilhante; que ensinou sobre as águas, orou sobre os montes, escreveu na terra, transformou a água simples em vinho do júbilo familiar; que aceitou a cooperação de um burrico para receber homenagens do mundo; que meditou num horto, agonizou numa colina pedregosa, partiu em busca do Pai através dos braços de um lenho ríspido e ressuscitou num jardim”.
Se já temos sensibilidade em ajuizar os feitos de Jesus com relação a nós, com certeza, iremos tratar muito bem nossa Mãe Natureza que, praticamente nos vira chegar de outros páramos celestiais como réprobos da Criação e sermos agasalhados em seu seio de paz e tranquilidade. Comigo, meu Caro Leitor Amigo?
Prefácio de Emmanuel – Livro: Reportagens de Além-Túmulo – Humberto de Campos
Pedro Leopoldo, 20 de Maio de 1943.
25/04/2024 – Até próximo sábado pessoal. Divulguem para nós. Obrigado.
Aécio Emmanuel CésarMédium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.