Pessoal no final dessa matéria tem um link para o youtube.
Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu salve.
Mesmice… Entra ano e sai ano o povo não muda de status quo. É difícil compreender uma raça humana já provida de razão, permanecer igual aos animais irracionais. O pior que as gerações que lhes sucedem, vem pegando esse ranço alucinógeno hereditário, que é bastante contagioso, creio, bem mais do que a própria pandemia, que veio, ficou por um tempo e se dissipou.
A humanidade em si, se apegou tão somente a nascer, crescer, MULTIPLICAR, sobreviver e morrer sem nenhuma alteração em seus genes cromossômicos. E, como disse no princípio, entra ano e sai ano a rotina miserável é a mesma. Por qual motivo nada se modifica? Será que a sociedade ainda tem esperanças das autoridades responsáveis, resolverem pelo caos gerado por elas mesmas? Justiça seja feita a quem mesmo?
Nesse primeiro capítulo do livro “A Escada de Jacó”, escrito pelo espírito Dr. Inácio Ferreira através do médium Carlos Baccelli, teremos alguns assuntos bastante significativos. Vejamos alguns deles: “A sós, em meu gabinete, eu me punha a pensar nas dificuldades que o espírito enfrenta na Terra para fixar em si os reais valores, aqueles que um dia, o farão superar a sua própria condição humana”. Esses valores estão intrinsicamente ligados à família, à sociedade, à política, à religião como se fossem, e são, vícios incontroláveis. Milhares de pessoas não tem uma personalidade formada originalmente de si mesmas. Tem sempre raízes que as impedem de pensar com os próprios neurônios.
Creio que não adianta ter uma família, ter uma religião, ter certa autonomia nessa existência, se não consegue distinguir as reais necessidades das quais realmente necessitam. Imposições diversas fazem com que os “padrões viciosos” sociais e familiares, sejam corrigidos. E pra não ser chamados de “diferentes”, muitos procuram se adequar às ervas daninhas de supostos contextos de vivência e convivência, sentindo, lá no fundo, a solidão lhes abraçar sutilmente e, isolado do mundo real, joga suas cartas da ilusão, naquele outro, paralelo a que se acostumou a chamar de seu, acomodando-se prazerosamente.
Outra verdade dita pelo doutor acima: “A matéria, sem dúvida, se constituía em obstáculo quase irremovível para a grande maioria; não era fácil viver no corpo físico com a necessária independência espiritual”. Essa independência ainda que estagnada, está ligada muitas vezes à ignorância do que realmente somos. Difícil atentar para esse pequeno detalhe, que nos passa despercebido. A matéria na sua participação direta quanto à liberdade de raciocínio de nós humanos, nos dificulta levantar os véus da imparcialidade a que todos nós fomos forçosamente vacinados. E a essa vacina, é que nos impede de encarar a espiritualidade que existe dentro de nós. A alma, o ser, o espírito, não importa a denominação que lhe damos, ela sobrevive fielmente às nossas contingências materiais. A alma é imortal.
Milhares de pessoas não acreditam na vida após a morte porque dizem que ninguém – até então – não veio nos informar a respeito. Porém, por causa das várias religiões existentes, com contextos falhos sobre as Leis magnânimas do Criador, esse manancial de verdades se perde no pântano da ignorância mergulhada em interesses religiosos. Basicamente, muitos representantes religiosos se dignam, tão somente, em arrebanhar fieis para usarem os trocadilhos vergonhosos da salvação das almas. Contudo, caso aparecesse alguém confirmando que a vida existe no Além, como temos por exemplo Chico Xavier, que não foi canonizado porque estava fora dos “padrões” do Vaticano, onde, para o seu representante maior, só existe santos na sua Igreja Católica, o bicho aqui pega. E, essas mesmas milhares de pessoas também não as aceitarão porque esses mesmos representantes atestarão, vergonhosamente, que não existe vida depois da morte. Estão vendo o que as religiões fazem de mal nesse sentido a uma multidão de fieis?
Vejam até que ponto a mesmice doentia inocula seu veneno fazendo com que esse “gado” seja marcado inconsequentemente desconsiderando que cada um tem o seu livre pensar e não prensado numa filosofia religiosa sem aparatos de credibilidade.
Acreditar ou não na continuidade da vida depois da morte física, demanda razão isenta de paradoxos, esses sim, insondáveis e da fé puramente desligada de crenças onde ela, a fé, mesmo do tamanho de um grão de mostarda, não precisa delas para remover montanhas ou andar sobre as águas.
Daí a minha preocupação de levar a um público reduzido, que apenas não só leem meus comentários, mas que também reflitam a respeito, reconhecendo a veracidade a que coloco a olhos vistos, uma realidade que uma maioria sequer desejam aceitar. É triste. Mudanças serão necessárias para que as pessoas possam admirar melhor a sua espiritualidade, ofuscada por padrões, que em nada, dignificam a natureza intrínseca de Deus em nós. Comigo meu Caro Leitor Amigo? Nó próximo comentário falarei sobre: Viés Religioso. Até lá.
05/04/2024 – Até a próxima segunda-feira pessoal. Favor divulgar para nós. Obrigado.
Aécio Emmanuel CésarMédium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.