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Pessoal no final dessa matéria tem um link para o youtube. Obrigado.

Aos seguidores de plantão de Chico Xavier, meu salve.

 Nesse livro, o primeiro de Humberto de Campos através da mediunidade de Chico Xavier, ele descreve, através desse prefácio, as dúvidas que tinha quanto à sua fé, garantindo certa seguridade quanto a ela, depois que despertou do Outro Lado da Vida. Nesse livro ele reuniu 35 crônicas com assuntos que, mesmo lançado em 1937, sua essência magnetiza a todos que folhearem essa fantástica obra-prima.

Vejamos algumas partes interessantes: “Por enquanto, poucos intelectuais, na Terra, são suscetíveis de considerar a possibilidade de escreverem um livro, depois de “mortos”. Muitos podem até estar recebendo certa intuição de um morto, pensando ser o bam-bam-bam de romances, crônicas, poesias… Por que não, sabendo que todos nós somos médiuns?

Interessante que os que não participam do Espiritismo, clamam aos quatro ventos, tornarem-se pelas mídias, personalidades de vulto de famosos best-sellers. O pior é que chegando no Além, vem a descobrir da fama adquirida dos livros “mediúnicos” recebidos, nada mais era que intuições de um espírito amigo, familiar ou que se afinizou com as suas ideias. Em contrapartida, tem médiuns contemporâneos de renome, que fazem principalmente romances extensos que, alguns desses chegam até quase mil páginas e que na verdade são seus e não de espíritos que eles colocam como recebidas por eles. Se prestarmos atenção nessas obras, só mudam personagens, regiões, títulos, eras da história, mas o enredo nunca muda. Vai entender os homens… vai entender, nesses casos, a mediunidade…

            E Humberto revela que: “Dentro da sinceridade que me caracterizava, não perdi ensejos para afirmar as minhas dúvidas, expressando mesmo a minha descrença acerca da sobrevivência espiritual, desacoroçoado de qualquer possibilidade de viver além dos meus ossos e das minhas células doentes…”. Infelizmente muitos de nós pensamos dessa forma. Pedimos para algo acontecer para fortalecer a nossa fé quanto, mas quando o “milagre” acontece, é apenas uma vertigem.

            E, felizmente as benditas coincidências acontecem para iluminar a escuridão dentro de nós e para aplacar a fé antes sepultada nos contextos frios das religiões dos homens. Vejamos essa passagem: “Em 1932, um dos meus companheiros da Academia de Letras solicitou minha atenção para o texto do “Parnaso de Além-Túmulo”. As rimas do outro mundo enfileiravam-se com a sua pureza originária nessa antologia dos mortos, através da mediunidade de Francisco Xavier, o caixeiro humilde de Pedro Leopoldo, impressionando os conhecedores das expressões estilísticas da língua portuguesa”. A verdade é que a hora chega para todos. Uns permanecem quais múmias, adormecidas esperando pelo juízo final; outros procuram, mesmo titubeantes, de certa forma, se aproximar das verdades espirituais em que muitas religiões, impedem seus fieis de aprofundar, clamando serem mistérios insondáveis de Deus. Mas como aconteceu com Humberto, uma coincidência casualística o fez despertar.

E esclarece:. “A verdade, porém, é que pude atravessar as águas pesadas e escuras do Aqueronte e voltar do mundo das sombras, testemunhando a grande e consoladora verdade. É incontestável que nem todos me puderam receber, segundo as realidades da sobrevivência”. Daí não entender que a sua família sequer lembrava dele, não acreditando na vida após morte e depois entra com um processo contra Chico Xavier para receber os direitos autorais… de um morto. Tenham paciência né…

            E desabafando como um fantasma qualquer: “Feitas essas considerações, eis-me diante do leitor, com um livro de crônicas de além-túmulo. A lei já não cogita mais da minha existência, pois, do contrário, as atividades e os possíveis direitos dos mortos representariam séria ameaça à tranquilidade dos vivos”. Mal, mal, sabia ele, das consequências dos seus escritos através de Chico Xavier.

E fecha o seu prefácio dizendo:. “Aí está o livro com a minha lembrança humilde. Que ele possa receber a bênção de Deus, constituindo um conforto para os aflitos e para os tristes do microcosmo onde vivi. Que não se precipitem em suas apreciações os que não me puderem compreender. A morte será a mesma para todos. A cada qual será reservado um “bungalow” subterrâneo e a sentença clara da justiça celeste”. É o meu consolo quando recebo risinhos de deboche quando procuro enfatizar, mesmo nos meios espíritas, a morte e a vida, no contexto de Espiritualidade.

E manda um recado: “Quanto aos espíritos superiores da crítica contemporânea, cristalizados nas concepções da época, que esperem pacientemente pelo Juízo Final, com as suas milagrosas revelações. Não serei eu quem lhes vá esclarecer o entendimento, contando quantos pares de meias usei em toda a vida, ou descobrindo o número exato de seus anos, através de mesas festivas e alegres. Aguardem com calma o toque de reunir das trombetas de Josafá”.  Só ele mesmo. Comigo e com ele meu Caro Leitor Amigo?

 Humberto de Campos

Pedro Leopoldo, 25 de junho de 1937.

06/04/2024 – Até amanhã pessoal. Favor divulgar para nós. Obrigado.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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