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Pessoal. no final dessa matéria tem um link para ouvi-la no YouTube.

Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.

            Atores e Atrizes… Quem não os seriam no Palco do mundo, não é mesmo? Em quantas máscaras procuramos esconder nossos egos doentios? Quantos de nós procuramos brincar de Médico e Monstro, não é mesmo? Quantos papeis de mocinhos a Espiritualidade nos encaminha, mas temos mais atração naqueles, de bandidos. Devemos convir, que a existência na Terra é como um ensaio para a vida espiritual, onde aprimoramos nosso caráter e moral. Nessa perspectiva sugere que somos responsáveis por nossas ações e escolhas, pois cada ato representa uma cena no grande espetáculo da evolução espiritual. Sim. E quanto dessas cenas dantescas, nos impõe a praticar insanidades relacionadas com os egos do passado que não estão tão adormecidos ou esquecidos como até então imaginávamos.

            Hoje analisaremos o caso de Clementino que fora médium invigilante e lutando muito para sobreviver das dificuldades de ordem material. Antes, porém, devo esclarecer aqui que, sendo todos nós, médiuns, esse comentário não abrangerá tão somente a religião espírita, mas sim, toda personificação humana na arena de provações em que a Terra, na sua atualidade, se mostra presente à rebeldia de seus inquilinos. Esse médium, trabalhava com o espírito do Irmão Afonso.

            E com a sua mediunidade, ele procurava se desculpar pelos feitos atribuídos às necessidades pessoais:. “… as pessoas acreditavam e eu, para sobreviver, porque não tinha de onde tirar recursos davam-lhes o que queriam. As pessoas (…) são muito crédulas”. Hoje, além dessa capacidade em tirar dos outros uma soma de dinheiro que não lhes condiz, essa absurda atitude está sendo praticada por aqueles que tem, e muito, recursos financeiros, que dariam para aliviar muitos povos indigentes por causa da cegueira espiritual ante os Mandamentos do Senhor.

            Esse médium fora convencido por um presidente de um Centro Espírita, que ele tinha um espírito ao seu lado e que queria usá-lo como médium. Mesmo não sentindo nada, deixou que o suposto transe lhe apossasse do seu corpo físico. Após sair desse transe, as pessoas começaram a idolatrá-lo, coisa que esse médium adorou a princípio. E, corajoso nas palavras, disse ao Dr. Inácio, narrado no livro “Infinitas Moradas”, através do médium Carlos Baccelli:. “Um ator em cena! – Eis doutor, o que aprendi a ser”. Bastante triste tal situação, mas verdadeira entre muitos médiuns invigilantes.

            Nesse Palco Terreno, como nossas ações podem influenciar o desenvolvimento de outros ‘personagens’ que, conosco, convivem, impactando suas vidas. Como nossos relacionamentos e interações moldam o enredo de nossas vidas e de outros seres. Daí todo cuidado é pouco ante nossas escolhas, dirigidas pelo nosso livre-arbítrio, que, na verdade, não é tão livre assim. Façamos o bem ou o mal, e pagaremos por eles. Ao entender que somos atores em nosso próprio drama, somos incentivados a melhorar constantemente nossos papéis e contribuir para um mundo mais harmonioso, despertando nosso lado espiritual, ainda aprisionado pela nossa soberba e personalismo doentios.

            E prosseguindo ao relato desse médium, Dr. Inácio no final da sua consulta ao espanto dele, pediu para que entrasse no seu gabinete o suposto mentor que ele não acreditava existir. Estupefato tentou negar a tal aparição: “Nem me tendo, agora, diante dos seus olhos, você não me crê real? Sou eu mesmo Clementino que me cansei de  (…) tentar alertá-lo inúmeras vezes”. Pois é… Nem sempre nossos papeis na Terra, correspondem com a realidade que procuramos alimentar. De ilusão também se vive, mas no final, as suas consequências são bastante desastrosas.

            Como disse, temos que ter muita cautela quanto ao nosso livre-arbítrio e da responsabilidade moral em nossas escolhas. É uma visão profundamente espiritual, que destaca a jornada de autodescobrimento e crescimento interior. Vale ressaltar aqui que, no palco do mundo, somos tanto protagonistas quanto coadjuvantes, aprendendo com cada interação e experiência. Essa analogia nos faz refletir sobre como a vida terrena é uma oportunidade para desenvolver virtudes como amor, caridade e perdão. Sejamos, o quanto antes, conscientes de nossos ‘papéis’ e a buscar a evolução espiritual através da prática do bem. A ideia de sermos atores e atrizes no palco do mundo também nos lembra que a morte não é o fim, mas apenas o término de uma cena.

O Cristianismo não aprisionado em rótulos religiosos, nos ensina que cada um de nós tem um papel único e valioso no grande espetáculo da vida. Nos incentiva a buscar a verdade e a compreender que somos todos parte de algo maior e mais profundo do que podemos ver e nos ajuda a encontrar significado nas adversidades, vendo-as como desafios necessários para nosso desenvolvimento. Enfim, no palco do mundo, somos todos estudantes em constante aprendizado, desempenhando nossos papéis com amor, sabedoria e responsabilidade espiritual. Comigo, meu Caro Leitor Amigo?

25/09/2023 – Até a próxima quarta-feira pessoal. Divulguem-na para nós. Gratidão.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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