Pessoal, No final dessa matéria tem um link para o youtube para quem quizer ouvir essa matéria.
Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.
Reencarnação… Milhares e milhares de almas no mundo, não acreditam na reencarnação. Como você se lida com ela no sentido de reaproximar verdugos e vítimas? Aceitável? Contraditório? Como admitir Justiça Divina quando em um mesmo teto se encontram reunidos desafetos do passado? Como não odiar um pai que em existências passadas cometeu estupros, homicídios, barbáries e agora se apresentam como pais, irmãos, tios… Mesmo com o esquecimento do passado, em determinadas situações flashes macabros se apresentam tornando impossível uma suposta reaproximação de inimigos do passado, principalmente debaixo de um mesmo teto familiar.
Nesse capítulo narrado no livro do Dr. Inácio “Infinitas Moradas”, através da mediunidade de Carlos Baccelli, vamos conhecer a história de Antônio, revoltado com os ditames superiores em se tornar filho de um homem que ele odiava. A ideia da reencarnação reunindo inimigos do passado como pai e filho é fascinante! Pode-se imaginar a complexidade dessas relações e como o destino os entrelaça novamente. Nada é por acaso. Tudo tem uma razão de ser sempre, sempre a nosso favor. Difícil muitas vezes de compreender, mas as Leis Divinas funcionam misericordiamente ante cada determinação no saldar as dívidas na Contabilidade do Criador.
Ante a revolta de Antônio renascer como filho de um pai indesejável, Dr. Inácio procura remediar aquela situação delicada: “O renascimento no mundo, em qualquer circunstância que se dê, é sempre uma benção. Não estamos em condições de fazer exigências”. Mesmo para muitos essa história de reencarnação não exista, o mundo está aí que não deixará mentir quanto à cizânia de personalidades doentias que se arvoram em desejar ser – sempre em vão – mais que o próprio Criador. Imaginemos se as nossas reivindicações fossem todas atendidas, a Terra seria bem mais que um hospício, um matadouro a céu aberto. Daí Dr. Inácio dizer ao seu paciente que “Não estamos em condições de fazer exigências”. Acertada tal verdade.
A reencarnação proporciona uma perspectiva intrigante sobre os relacionamentos familiares. Certamente, isso levanta questões profundas sobre perdão e redenção, que creio raros são aqueles que sabem usar dessa divina virtude. É, a meu ver, um poderoso lembrete de que nossas ações têm consequências duradouras, mesmo além desta vida. É uma jornada emocionante e cheia de aprendizados.
E complementando seu entendimento Dr. Inácio diz com propriedade: “A reencarnação não nos é facultada para que possamos atender aos nossos caprichos! A Terra é um educandário”. Somos réus confessos… Estamos nesse mundo não por vontade própria. Esse Sagrado Orbe, reuniu todos os exilados de mundos diversos para que, juntos, possam minimizar os sofrimentos arrecadados pela nossa não aceitação de sermos enfermos da alma. Concluo que, para muitos esse planeta se torne em presídio, escola e hospital, segundo, claro, com a criação dos nossos pensamentos em destrambelhos às nossas escolhas malfadadas pelo mal uso do nosso livre-arbítrio.
Nessa narrativa, a reencarnação age como um fio que tece destinos, reunindo antigos inimigos. Isso levanta questões sobre amor, perdão e a capacidade de mudar, independentemente das circunstâncias. Imaginar a dinâmica entre familiares que eram inimigos em vidas passadas é uma reflexão profunda sobre como os relacionamentos podem evoluir e transformar-se ao longo do tempo e das vidas.
“Às vezes, nos tornamos piores do que aqueles que nos prejudicam; de certa forma, quem não perdoa a agressão não difere muito do agressor”. Finalizou bem Dr. Inácio. É o tal negócio: Quem seria realmente a vítima e o agressor nesses casos? Já se sentiu subjugado a ofensas que, mormente, se nos tiram as máscaras do personalismo? Já reconheceu os erros escondidos vindo de terceiros? Os aceitou, ou procurou vomitar em impropérios, os males que acredita não tê-los? A quem estará trapaceando a não ser você mesmo? Se caso se enquadre nesse perfil, nada melhor que uma conversa sincera com seus supostos inimigos. Releve o mal com o bem da compreensão e procure ser melhor do que pensa ser. Lembre-se que “O primeiro a pedir desculpas é o mais corajoso. O primeiro a perdoar é o mais forte. E o primeiro a esquecer é o mais feliz”. Comigo, meu Caro Leitor Amigo?
29/09/2023 – Até a próxima segunda-feira pessoalç. Favor divulgar para nós. Gratidão.
Aécio Emmanuel CésarMédium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.