Pessoal, no final dessa matéria tem um link para ouvi-la no YouTube.
Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.
Vivência do Evangelho… Como estamos vivenciando o Evangelho? Lendo-o tão somente ou estudando-o? Ou melhor dizendo, praticando os exemplos deixados por Jesus? Muitos dirão que no corre-corre do dia não tem tempo para coloca-los em prática. Difícil acreditar, pois o tempo não faz o homem e, sim, o homem se dispõe dele para aprender e assessorar sua consciência no próprio tempo disponível.
Se é que estamos mesmo vivenciando o Evangelho, será que procuramos seguir os caminhos do Amor nas suas vertentes mais simples, guiando-nos para uma vida espiritual mais profunda? Estamos aprendendo a perdoar e a buscar a paz interior, encontrando a verdadeira felicidade em Deus? Estamos, pelo menos, ensaiando a vestir-nos a Túnica da humildade, mostrando que somos todos filhos de Deus, e tratando uns aos outros com Amor e Respeito? Estamos tendo tempo de praticar a Caridade e estender a mão aos necessitados, seguindo os exemplos de Jesus Cristo? Será que estamos, de certa forma, nos inspirando a cultivar a Gratidão, reconhecendo as bênçãos de Deus em nossa vida diária? Será que a nossa Consciência sempre está a nos alertar da prática dos ensinamentos do Evangelho, encontrando forças para superar desafios e encontrar Consolo nas dificuldades? Pelo visto, para muitos isso são balelas, não é mesmo?
E para não dizer que estou exagerando muito nessa vivência do Evangelho, vamos analisar bem – entre outros assuntos – o que Orlando – um paciente que procurou Dr. Inácio, lhe disse, narrado no livro “Infinitas Moradas”, através do médium, Carlos Baccelli:. “Em verdade o Espiritismo progrediu, mas, em termos de vivência do Evangelho, nós, os espíritas, ainda deixamos muito a desejar…”. Para aqueles que não professam a Doutrina dos Espíritos e não procuram, assim, a vivenciar o que nos é de direito, digo de antemão que essa citação serve para todos nós – independente de rótulos religiosos – que dizemos ser cristãos, não na acepção legítima da palavra, vale esclarecer.
“Quanto iludimos a nós mesmos! Porém, a nos sobrevir a desencarnação, quanto nos pesa o confronto com a realidade”. Disse com propriedade Dr. Inácio. E o que é pior nisso tudo, é que iludimos, hoje, com consciência de causa, ou seja, sabemos que os prazeres passageiros da nossa existência, nos fazem mal acerbadamente quando nos prendemos a eles ferozmente, mas mesmo assim, os engolimos goela baixo sabendo, de antemão, dos distúrbios orgânicos que eles irão fazer em nossa Casa Mental.
Muitos acham que meus comentários não são, do tipo, humildes, principalmente quando a carapuça cabe direitinho em suas cabeças. Devo dizer aqui que, o primeiro a aprender e procurar corrigir os erros que também fazem parte do nosso currículo evolucional, sou eu. Portanto, não sou nenhum puritano e, muito menos, moralista. Não estou aqui para corrigir ninguém, e muito menos ferir o orgulho desse ou daquele adepto de uma crença, principalmente fieis que se dignam ter o Evangelho como guia seguro dos seus passos. O que me importa aqui é o que Dr. Inácio diz ao seu paciente: “… sobre a Terra, não há espírito algum que não esteja lutando contra certas tendências; todos trazemos mazelas que se nos ocultam na personalidade, e os que não o admitem talvez sejam os mais prejudicados”. Muitos acreditam por lerem semanalmente o Evangelho em cultos nos lares, que estejam à frente de seminários concorridos, falando muito bem do Evangelho, nos púlpitos, nos altares, procurando, exaustivamente – porém em vão – conquistar uma suposta auréola de santos, mas NINGUÉM, seres humanos que ainda somos, deseja dar seus testemunhos de colocar, na própria cabeça, UMA COROA DE ESPINHOS. Isso é inadmissível, não é mesmo?
E como guia seguro, para que possamos respeitar essa vivência do Evangelho em nossas vidas, outra citação à altura das nossas necessidades pessoais. Vejamos o que Dr. Inácio disse ao seu paciente dessa vez: “Tão somente na prática sistemática da Caridade você encontrará seguro abrigo contra o assédio da tentação, que prolifera através da nossa invigilância”. Que tal todos nós tirarmos aquela pele de cordeiro que não está mais valendo como máscara, e, encararmos, juntos, nossa reforma íntima sem julgamentos e dedos em riste? É o melhor que poderemos fazer no momento, isto, claro, se estamos mesmos compenetrados em ajuizarmo-nos quanto as nossas querelas e vícios que até, nós mesmos, muitas vezes, não nos suportamos, procurando uma autoajuda inoperante quando não desejamos, em hipótese alguma sair da zona de conforto a que tanto nos apegamos. Portanto, vamos colocar, desde já, como testemunho fiel a Deus e ao Cristo, nossa capacidade de mostrarmos como realmente somos na vivência do Evangelho? Comigo, meu Caro Leitor Amigo?
09/10/2023 – Até a próxima quarta-feira pessoal. Divulguem-na para nós. Gratidão.
Aécio Emmanuel CésarMédium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.