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Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.

            Interrogações… Quantas delas fazemos durante um dia, não? Elas poderiam navegar em mares turbulentos das polêmicas, sem respostas, ou caminhariam céleres em campo aberto do conhecimento ainda carente de novas perspectivas de vivência? De onde eu vim? O que seria para mim esse planeta de sofrimentos? Hospital? Escola? Prisão? Existiria vida depois da morte? Inferno? Paraíso? Em quem acreditar, se todos nós somos humanos falhos?

            O que seria para mim, a fé? Ela precisaria de rótulos para captar a Essência de Deus em mim? Segundo Odilon Fernandes em conversa com Dr. Inácio, narrado no livro “Infinitas Moradas”, através do médium Carlos Baccelli: “Sempre restará à criatura um ponto de interrogação, na solução de todos os enigmas da Criação”. Adiantaria para mim determinadas respostas, em que minhas dúvidas sempre irão existir? Se a evolução das criaturas teve um começo, teria um fim? Até onde iria a Verdade? Quanto mais conquistamos a sabedoria, por que a ignorância não se extingue de vez? Haveria, sim a reencarnação? Por qual motivo podemos lembrar de muitas existências na Terra e não conseguimos lembrar da nossa passagem no mundo espiritual? Para cada espírito, haveria uma preparação para seu desencarne ou reencarne?

            Segundo ainda Odilon Fernandes: “Raros são os Espíritos que retornam à liça na carne, depois de proveitoso estágio em Regiões Superiores”. Por que essa dinâmica de hierarquia dos Espíritos Superiores? Não admitem, esses, serem pequenos demais para se tornarem mentores de uma humanidade? Qual seria as regalias daqueles espíritos que podem escolher um corpo, família, cidade, planetas? E onde ficam a maioria de espíritos que sequer sabem onde realmente se encontram? Vivos? Mortos? Por que muitos não permanecem no Umbral nem que seja por alguns minutos, sendo levados diretamente às regiões mais afortunadas de bênçãos do Pai Criador? E aqueles que mergulham nas sombras por milênios? Por que não haveria uma cobertura mais direta de resgates ou de preparação ao reencarne, sabendo que há responsáveis diretos e indiretos no destino de determinados espíritos em provas e expiações?

            E continuando com o bate papo no Além: “A Lei Divina não violenta consciências!”. Não seria por isso que existe essa cizânia na Terra? Pela ignorância, faz-se de tudo, não é mesmo? Por que tanta violência? Tantos homicídios? Tantos suicídios? Por que as Potestades não interferem nessas mentes atrasadas, sabendo que esses espíritos são quais crianças impossibilitadas de raciocinar quanto ao seu destino? Por que na grande maioria, o espírito de sequência não é obedecido? Por que as nossas ações se refletem no Além, sabendo que, muitas vezes nosso inconsciente fala mais alto que o nosso consciente? Por que uns conseguem sair da atmosfera do planeta, enquanto que uma esmagadora de almas sequer consegue sair do próprio sepulcro depois do desencarne? Se não existe preparação para a reencarnação, a maioria volta ao corpo à revelia?

            E a conversa entre os dois ia mais a fundo: “Um espírito deixa o corpo inconsciente do fenômeno”. Como o espírito então pode agir, sem ter consciência dos seus atos? Como corrigir falhas do passado se o Véu do Esquecimento faz com que erramos mais vezes nos mesmos desequilíbrios? Por que não uma interferência fraternal nesse sentido? Qual seria a condição de um espírito que caiu nas próprias armadilhas, sendo e estando sem saber da verdadeira situação que o coloque ou nas trevas ou no Umbral? Sofre-se por algo que cometemos inconscientemente? Por que tem a desculpa de não socorrer esse ou aquele espírito, só porque ele se debate, não porque não deseja tomar o remédio, mas sim, porque não sabe que doença ou enfermidade está passando? É certo afirmar ou acreditar no destino?

            Outra preciosidade desse diálogo: “Quando o espírito não se conduz ou não é conduzido a colônias espirituais, onde lhe será possível relativo despertar, as Leis cuidam para que o seu processo evolutivo, não se interrompa”. Aqui, quais são os papéis dos guias espirituais no auxílio dos espíritos que não seguem diretamente para colônias espirituais após a morte? Quais seriam as consequências espirituais para os espíritos que ficam vagando na Terra? Sofreriam tão somente por sofrer? Onde existiria aprendizado nessa fase de desconhecimento ante o desconhecido?

            “O livre-arbítrio do homem é relativo, mas a Vontade de Deus é absoluta”. Se realmente o homem não tem seu livre-arbítrio, então se transforma automaticamente em robô do Criador? Qual seria o principal objetivo do Determinismo Divino, ante o encarceramento de espíritos desprovidos das suas escolhas? Haveria aqui um recambiamento de valores espirituais, ou esses espíritos cairiam na malha fina das imperfeições? Por que o espírito de mediana evolução não consegue se impor às leis da genética? Onde a inconsciência influencia na formação do seu futuro corpo físico? Existiria aqui a Lei do Carma? Onde aqui os méritos e carências? Qual relação existe entre a dor física e a dor moral?

             As perguntas também surgem entre os dois amigos: “Como nos prevenirmos das consequências de nossa ignorância, se tão longe nos encontramos da luz da Verdade? Estaríamos irremediavelmente expostos ao turbilhão que nos arrasta?”. Saberia responder? O que seria o Amor que cobre uma multidão de pecados? Como amar alguém que não nos ama? As vezes nos perseguindo e até mesmo nos matando? Até onde esse Amor nos defende? Como advogar um amor a Deus e ao próximo, se não sabemos amar a nós mesmos? Sem amar, saberemos resolver nossas querelas com a Verdade?

            Várias e várias interrogações, não é mesmo? Saberia responder pelo menos uma delas com consciência de causa? Vamos procurar algumas respostas nesse capítulo? Ou prefere se ajuntar àqueles que não diferenciam ignorância de aprendizado e burrice com orgulho? Teria preguiça para pensar? Haveria sentido? Como podemos observar, temos mais interrogações do que exclamações e muito menos pontos de aceitação, não é mesmo? Será que, chegará um tempo em que essas interrogações serão respondidas a contento através do corpo mental? O que você acha, hoje, do seu estágio nesse mundo? Vergonhoso? Vitorioso? Com receios? Medo? Melindres? É… nada sabemos de coisa alguma, não? Vamos então nos prepararmos para conhecer-nos a nós mesmos? Teria coragem? Bom-senso? Altruísmo? Humildade? Comigo, meu Caro Amigo Leitor?

28/08/2023 – Até a próxima quarta-feira pessoal – Divulguem-na para nós – Gratidão.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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