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Pessoal. Caso achem algum erro ortográfico, me perdoem.

Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.

            A Maça… Este título, em momento algum, está relacionado com o conto infantil onde Branca de Neve fora envenenada pela rainha má, travestida de vendedora de maças. Não… Não… Existem muitas explicações sem sentido quanto à fruta que Adão e Eva comeram da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Mas, independentemente da fruta comida, o livre-arbítrio se fez entre os dois, não é mesmo? E uma pergunta me intriga: Se Deus forneceu um Paraíso para Seus únicos filhos criados pela Sua vontade, por que Ele, colocaria uma árvore proibida, justamente nesse Éden? Para espicaçar a curiosidade dos Seus rebentos? Para testar esse casal da fidelidade ao Seu Criador, mesmo sabendo que não tinha ainda um raciocínio para diferenciar o certo do errado? Será que Ele foi bastante capcioso para com Seus filhos? Sabia, ou não, Ele, de antemão, sendo o Criador Supremo, que eles iriam, em algum momento, comer do fruto proibido, então por que a criou? E por que cargas d’águas os expulsaram do Paraíso? Polêmicas à parte, futuramente entraremos nessa questão em seus pormenores bastante interessantes.

            Sabemos que a equipe de Odilon formada pelo Dr. Inácio e o padre Carmelita estavam frente a frente com a Papisa. E um diálogo interessante entre ambos que fora relatado pelo Dr. Inácio em seu livro: “Infinitas Moradas”, através do médium Carlos Baccelli:. “Aqui, temos verdadeira aversão por qualquer homem de saia; os únicos que admitimos são os eunucos, cuja maioria foi forçada a tal situação pelos abusos que sofreram e a que se habituaram, ainda adolescentes, nos seminários…” Sempre digo em meus comentários, o que não faz uma consciência desequilibrada. São verdadeiros testes de tortura por onde algum ego, mais gabaritado, vamos dizer assim, do passado, interfere radicalmente no ego em que estagia em um novo corpo na presente existência, deficitário de uma melhor lucidez consciencial. São traumas sofridos que nem a eternidade faz com que os esqueçamos de vez, e que um dia, menos dia, eles irão desabrochar, infrenes, dando reinício aos transtornos até então adormecidos nos refolhos do tempo.

            Quanto aos eunucos, o que podemos dizer superficialmente é que Jesus advertindo seus discípulos quanto, lhe disse: “Após ouvir a lição do Mestre a respeito da fidelidade devida ao casamento, os discípulos comentaram: “Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar”. Jesus então os advertiu, dizendo: Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido. Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos, por causa do reino dos céus. Quem pode receber isto, receba-o”. (N.R.: Eunuco originalmente se aplicava aos homens castrados incumbidos da guarda dos haréns; por extensão, aplica-se ao homem impotente, fraco. Há no texto de Jesus referência evidente, na parte final, ao celibato sacerdotal.) (Mateus, 19:10 a 19:12.)

            O diálogo entre Dr. Inácio e a Papisa se exaltava, porque o fugitivo fora condenado por aproveitar da ingenuidade das freiras dos conventos que visitava quando ainda na carne, e, Dr. Inácio mesmo sendo severamente perseguido por ele, hoje procurava ajuda-lo de certa forma, ao olhar percuciente da líder daquelas religiosas. Fora, esse arcebispo, um hipnotizador nato. Era muito arrogante quanto ao posto que exercia na Igreja. Prometeu a elas o Reino de Deus e quando desencarnaram viram apenas o nada que criaram para si mesmas. E, quanto a Deus, a papisa ironiza: “Deus?! Por certo um Criador existe, mas deixemo-Lo para lá. Deus não se importa em nada conosco… O que estamos querendo em demasia? Não queremos coisa alguma com a serpente, apenas com a maça…”. Aqui está o X da questão do comentário de hoje. A papisa quis assegurar não aos erros e quedas oriundos da serpente, mas sim, do fruto amargo das escolhas mal concebidas e do caro custo dessa desobediência.

 Em muitas Bíblias não nomeia que o fruto comido pelo casal fosse uma maçã, que se tornou para nós humanos da atualidade, como sendo o fruto do prazer. Difícil concatenar ideias mais racionais quanto ao Paraíso… Serpente… Maça… Muita coisa maculada por mãos de tradutores ante tradições que eram obedecidas a ferro e fogo. Valeu aqui não a tradução em si, mas pontos de vistas ligados a um personalismo ferrenho e destruidor. Superficialmente o que podemos atinar quanto à esse Paraíso por muitos desejados, não existe. Difícil um lugar onde a paz reina comandada por uma lavagem cerebral onde a ociosidade é veneno para essas almas, caso existisse. Que esquecessem daqueles familiares e amigos que não puderam desfrutar desse lugar penando eternamente no inferno. O mais acertado a respeito quanto à serpente é como um símbolo do mal, da tentação e das más influências que podem levar as pessoas a cometerem erros. Ela pode ser interpretada como a juíza da Lei de Causa e Efeito como uma representação das más escolhas e ações humanas que, por sua vez, resultam em sofrimentos e desafios inúmeros.

            No caso do fruto proibido, como Adão e Eva o comeriam, sabendo Deus, que eles eram como crianças sem a astúcia no coração? Não sei, nesse caso, segundo relatos bíblicos, o que Deus quis provar nessa passagem com esse casal: Um protótipo do conhecimento e da consciência? Livre-arbítrio e responsabilidade? Consequências das escolhas? Necessidade de evolução moral para a humanidade em si, transcritas por parábolas, qual fez Jesus para com aqueles que não entenderiam a verdade contida em Seus ensinamentos? Deixo essas reflexões para você. Comigo, meu Caro Leitor Amigo?

10/11/2023 – Até a próxima segunda-feira pessoal. Divulguem-na para nós. Gratidão.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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