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Pessoal, Caso achem algum erro ortográfico me desculpem.

Aos seguidores de Chico Xavier, meu Salve.

            Viajores… Para nós, qual seria a essência da nossa trajetória em um corpo físico ainda debilitado por tantas enfermidades? Sabendo que elas não são à toa, e, principalmente, advindas do nosso próprio livre-arbítrio. Tem um ditado popular bastante significativo que diz “Quem procura, acha…”. E, nada sendo por acaso, procuramos, hoje, o bem ou o mal a olhos vistos e conscientes. Hoje, não poderemos reclamar do mal que fazemos, tendo como consequências o mal em dobro vindo até nós.

            E, segundo Clarêncio quando apreciava a Natureza das matas juntamente com André Luiz e com duas senhoras libertas do corpo pelo fenômeno do sono, lhe disse às duas quando reclamavam do atraso da morte física, no sentido de desvendar as maravilhas ocultas pelo olhar humano, lhes confessa humilde: “Achamo-nos ainda distantes da redenção total e todos nós, com alternativas mais ou menos longas, devemos abraçar a luta na carne, de modo a solver com dignidade nossos velhos compromissos. Somos viajores nos milênios incessantes. Ontem fomos auxiliados, hoje nos cabe auxiliar”.

            Devemos reconhecer que o mundo que atravessamos hoje, não comporta tanta diversão, tantas horas perdidas em futilidades que não se ganha absolutamente nada na construção do legítimo apreciador das Leis de Deus e à Sua eterna Misericórdia. Não precisa, hoje, ter um canudo de psiquiatra, psicólogo ou de terapeuta para observar, com critério, o que devemos fazer para a melhoria gradual da Terra diante de tantos arroubos de insatisfações íntimas. Esses médicos são apenas os efeitos das causas morais e espirituais que ignoramos ou não queremos assimilar. Daí essa fábrica incontrolável de farmácias e drogarias em cada esquina, de laboratórios ganhando rios de dinheiro através das enfermidades de milhares e milhares de almas, que, à justa compreensão, já se tem toda cura à todas as enfermidades do mundo. Mas, contudo, todavia, porém, as multinacionais milionárias não  liberam o antídoto da cura. Como despachar esse filão de ouro, não é mesmo, se a cura venha satisfazer os anseios de muitas almas enfermiças que todos somos, não é mesmo? É mais “sensato” que prolonguem as enfermidades do que viver sem elas. Triste pensamento esse, não?  

            E, complementando às expectativas do desligamento do corpo físico das senhoras ali presentes, Clarêncio retempera: “Se hoje abandonassem o veículo de matéria densa, quem diz que seriam felizes? Quem de nós obterá a suprema ventura, sem a perfeita sublimação pessoal?”. Muitos pensam na Terra que morrendo, ganha-se o descanso eterno ou se imploda no Bojo Sagrado do Criador, ou simplesmente, é devorado pelo Nada. Convenhamos que essas posturas religiosas prendem mais do que libertam almas. Como o próprio Jesus nos disse que, se o Pai trabalha incansavelmente e Ele segue o Seu exemplo, o que dirá nós, ínfimos candidatos à perfeição dos valores e virtudes que dignificam todo aquele que desprende da matéria sem afetá-lo consideravelmente na sua constituição perispirítica? O trabalho é intenso para todos os desterrados na Terra. E, se estamos sendo auxiliados desde as imemoriais eras de conquistas, por que não atinar as horas do tempo com responsabilidade e agradecimento? Reconhecimento, então?

            Com a realidade expressa no olhar de Clarêncio àquelas duas senhoras, considerou: “Por enquanto, não há paraíso perfeito para quem volta da Terra, tanto quanto não existe purgatório integral para quem regressa ao humano sorvedouro!. O amor é a força divina, alimentando-nos em todos os setores da vida e o nosso melhor patrimônio é o trabalho com que nos compete ajudar-nos mutuamente”. Aqui está a tônica da Vida Eterna. O trabalho cristão envolvido pela fragrância do Amor nos corações. O que ainda nos impede de irmanarmos como filhos do mesmo Criador? O que dizer, pois, das crenças religiosas criadas pelos homens e não por Deus e nem mesmo pelo Cristo? Com certeza, se algo, com relação à elas fossem essencial para a consubstanciação do ser integral, com toda certeza haveria um 11º Mandamento: “Frequentai assiduamente uma igreja”. Ou se viesse de tal consideração pelo Mestre Jesus Ele enviaria todos os seus seguidores para os Templos e Sinagogas existentes em Sua época. Portanto, senhoras e senhoras, deixemos de ser hipócritas o bastante de tentar tapar o Sol da Verdade – em vão – com a peneira das invencionices, de seguir tradições que ainda nos estigmatizam nosso espírito, a troco de que? Jesus nos pediu que amássemos o próximo como amamos a Deus. Mas, se mal, mal, lembramos do Criador, quiçá do nosso próximo, não é mesmo? O antídoto para esse caos no mundo de hoje é esse: Reunirmos cristãmente na Caridade Legítima despindo-nos dos rótulos religiosos que não deixam com que enxerguemos a essência natural do nosso espírito que é o Amor Incondicional e que seja referendado como deveria.

            E. para que endosse esse meu comentário do dia, vamos refletir nas palavras de Clarêncio, relatadas no livro de André Luiz “Entre a Terra e o Céu”, pela mediunidade abençoada do nosso saudoso Chico Xavier:  “Somos filhos da eternidade, em movimentação para a glória da verdadeira vida e só pelo trabalho, ajustado à Lei Divina, alcançaremos o real objetivo de nossa marcha!”. Longe, contudo, esse objetivo? Vistamo-nos, pois, os trajes das vestes nupciais e descobriremos que, sendo antes aquela lagarta que arrastava-se no solo, transformou-se em delicada borboleta, respirando novos ares, ganhando novas alturas, conquistando novos horizontes espirituais. Com ele e comigo, meu Caro Leitor Amigo? – (CONTINUA)

09Q11Q2023 – Até a próxima quinta-feira pessoal. Divulguem-na para nós.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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