Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.
Pergiunto-lhes: Até onde chegaria a maldade na persona humana? É difícil equacionar vetores de entendimento quando se trata dos sentimentos dos homens.
No comentário de hoje, vamos adentrar aos poucos em um assunto por demais delicado, mas que a carência de certas virtudes de muitos filhos, escancara as portas da insanidade, da falta de caráter, da carência de amor próprio que não pôde receber ou recebeu truncado por certos padrões de vivência e convivência em que se vitimam muitas famílias.
Na continuidade da história do resgate da equipe liderada por Odilon Fernandes, nos planos espirituais, do arcebispo capturado pelas freiras religiosas a pedido da sua chefe, a Papisa tem muitos ensinamentos. A revolta dessas mulheres foi tanta para com esse representante da Igreja que deixaram suas órbitas vazias e ensanguentadas deixando-o praticamente na escuridão.
Antes, porém, de entrar no assunto do resgate, quero abrir um parênteses falando um pouco sobre família.
Muitos, com certeza não irão gostar desse meu comentário, mas é de grande importância a educação que os pais estão fornecendo aos filhos nos tempos atuais. Tem um ditado que diz que entre marido e mulher ninguém deve meter a colher.
Mas tem outro que creio de minha autoria que diz que entre as discrepâncias existentes entre pais e filhos, os de fora tem uma visão mais realista e acertada entre muitos casais. Uma porcentagem bastante alta de cônjuges não tem hoje nenhuma estrutura para constituir família e muito menos para ter filhos; outros, até, já possuem um contexto familiar acertado, mas bastante ofuscado quanto à liberdade de escolhas dos filhos. Serei claro.
Tem determinados pais que, com a desculpa de verem os filhos se darem bem na vida na sua visão abitolada de conceitos morais fragmentados, eles impõem certas profissões que não enquadram na dinâmica de afinidade de determinados rebentos. Nem sempre os caminhos impostos pelos pais aos seus filhos serão a tábua de salvação para as suas inquietações íntimas e, ao contrário, se tornarão em situações que se agravarão e muito a perspectiva mental e moral de muitos filhos. Que é o caso do arcebispo desse capítulo.
Pois bem. Muito a contragosto, muitos filhos aceitam a vontade dos pais, mas no fundo um frio lhe envolve a coluna. Muitas vezes essas profissões atiçam mais os desequilíbrios decorrentes da carência afetiva em muitos pontos da personalidade humana que a grande maioria dos pais desconhecem. Será um prato cheio para humanos abutres e homens peçonhentos vivos e aqueles outros não acreditados que vivem lado a lado conosco. Serei ainda mais claro. Existe uma população de espíritos que a morte não consegue exterminar e que continuam suas vidas além-túmulo corrompidas por padrões familiares, sociais e religiosos vistos intocáveis. E são esses que essa plebe de espíritos inferiores adoram. Nadam de braçada. E não adiantam preces pois para esses ainda não tem nenhuma serventia. Antes de me tacarem pedras da incompreensão, digo aqui que a prece não funciona para com aqueles que rezam tão somente com os lábios e não com o coração.
O nosso personagem principal desse capítulo do livro “Infinitas Moradas” ditado pelo espírito Dr. Inácio Ferreira pela mediunidade de Carlos Baccelli, o arcebispo, desencantado pela má acolhida ali naquele lugar pelas freiras religiosas a abusarem dele incontidas vezes não é um fato isolado, mas sim a ação da Lei de Causa e Efeito que ninguém está isento da justiça que ela faz cumprir aos réprobos da Criação Divina. Esse assunto não está limitado em exclusivo para os espíritas, mas sim, para todo ser ainda em combate consigo mesmo. Vale para todos nós.
Abusou, ele, do cargo que conquistou na Igreja que lhe chamava de sua, maltratando a todos que lhe cruzassem seu caminho. E, nada melhor quando o chicote da consciência nos faz sentir na pele as dores dos próprios coices.
O mal existe onde humanos ainda impulsionados pelas vicissitudes alimentadas lhe favorecem campo propício para continuarem a sanha de maldades no mundo que lhe receberam como hóspedes. O que trazemos para essa existência são os pesadelos que ainda nos prendem a um passado regido por inúmeros egos em conflito que, para serem sanados, muita dor, sofrimento, decepções e mágoas se nos apresentarão no caminho como espinhos cravados na própria alma.
Quando a morte vem receber-nos, ela não nos transforma em anjos ou demônios. Somos um pouco de cada um.
Ao contrário ela, a morte, nos fazem encarar face a face o nosso reflexo no mundo íntimo espezinhado, desacreditado, arruinado por famílias, sociedades e religiões que em nada oferecem como um álibi de conforto a corações soçobrados pelas sombras da ignorância em seus vários campos de dissonância espiritual em frangalhos quando a visão dessas classes se prende ao próprio umbigo.
Difícil para muitos acreditarem nessas entrelinhas espirituais, mas as Leis Divinas em momento algum passa a mão na cabeça de filhos que não atentem para a própria espiritualidade e não religiosidade fica aqui bem claro. É crucial que entendamos que Religião não salva ninguém.
O que nos salva é a Caridade que venhamos a praticar em nome de um Lar doméstico probo de decência, de companheirismo, de compreensão, de cristandade pura e legítima. A Religião Maior na Terra é a Caridade. Templo abençoado para as almas são os lares que nos recebem. Pensem bem antes de vestirem o manto de cordeirinhos para irem à crença que lhes chamam de sua enquanto que os lares ficam à mercê de vândalos vivos em forte sintonia com os tidos “inexistentes” mortos, onde todos nós mostramos de cara lavada nossa cruel identidade que todos sabemos qual seria, não é mesmo? Mesmo não aceitando essa verdade da Vida Imortal, meu consolo é que todos nós um dia iremos encará-la. A túnica aqui não faz o padre. Como o jaleco não faz o médico. Como também apenas a prece não abrirá em definitivo as portas do céu. Vamos reconhecer nossas falhas e aceitar a realidade da vida, meus amigos. Já está passando da hora de sairmos dessa zona de conforto alucinógena, viciante e fedorenta a que relutamos em permanecer.
Não somos mais crianças e hoje em momento algum que praticarmos o mal seja ele em pensamentos, palavras e ações a nossa consciência nos alertará – como sempre vem fazendo – aos quatro ventos o que seja a nossa vontade albergada pelo nosso mau livre-arbítrio. Livre????
Voltando ao nosso amigo totalmente desfigurado pela ação maldosa das freiras, ele não mostrava gratidão por aquela equipe que lhe viera salvar do guante raivoso daquelas religiosas. Como podemos notar, a personalidade da pessoa má sobrevive à morte do corpo físico pois ela, nele, não se prende, mas sim, faz parte do Espírito Imortal com toda sua gama de vitórias e fracassos, de amor e ódio, de sombras e luz. Aqui nesse caso também poderemos fazer a diferença.
Que tal encararmos e aceitarmos as nossas fraquezas não vistas, claro, no ângulo obtuso encontrado em nosso semelhante. Vamos deixar que a nossa consciência saia do armário das cogitações estéreis, das polêmicas sem o aval do nosso conhecimento. Se desejamos ardentemente adentrar por aquela Porta Estreita, façamos da Caridade nossa Religião Oficial e o Nosso Lar o Templo sagrado a que deveremos honrar de corpo e alma e chama-lo de nosso. Vamos coloca-lo em primeiro plano. Impossível esse meu pensamento? De forma alguma. Seria, sim, impossível, como exemplo, que um milagre ressuscitasse um cadáver esquartejado, tipo o de Tiradentes. Agora, Amar a Deus acima de TUDO e de TODOS e acolher nos braços irmãos nossos consanguíneos do Pai, esse sim, é o único caminho que realmente faz a diferença e que também salva e liberta as almas endividadas umas com as outras nessa arena de sofrimentos acerbos.
Avante… Não sejamos um estranho no próprio ninho. Que seja essa a nossa única bandeira: “Fora da Caridade e não da Igreja, não haverá salvação”. Então… Antes de desconjurar-me, releiam novamente para esfriar a cabeça, talvés, pela carapuça nela apropriada. E… salve-se quem puder… O quanto antes. Voìla. Comigo, meu Caro ouvinte Amigo?
05/01/2024 – Até a próxima segunda-feira pessoal. Divulguem-na para nós. Gratidão.
Aécio Emmanuel CésarMédium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.