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Senhoras e Senhores.

    Poderia aqui iniciar esse meu comentário com relação a um nome de  um filme que muita gente conhece. Mas na verdade, venho aqui dar um alerta para que em curto prazo a humanidade estará sujeita – se já não está – escravizada pela inteligência artificial. Mas artificial até quanto?

    Terminadas as festas de Natal e Ano novo/velho, a humanidade volta ao estágio de mesmice. Uma rotina, vamos ser mais explícitos robotizada. Invenção de minha parte? Vejamos, pois.

 Na era da robótica, muita coisa aqui entra em jogo em que o humano ser não acredita e, se acredita não aceita estar sendo subordinado por leis da ação e reação tecnológica. Questão aqui de tino de consciência. Quântica, talvez? Explico-me.

A crescente integração da inteligência artificial em nossas vidas, desperta debates sobre o equilíbrio entre os avanços tecnológicos e os impactos na condição humana.

 A expressão “Eu, Robô” evoca a ideia de uma sociedade onde os seres humanos estão sendo moldados e controlados por sistemas automatizados humanos/máquinas, suscitando preocupações sobre a perda da individualidade, liberdade e autonomia.

Vamos olhar aqui a perda da individualidade. O que o homem procura se privar diante de uma tecnologia aceita “mas surrupiada” de ponta? “Um por todos, mas, todos por um? Sabe-se que a sociedade em si se esbalda em conceitos classificados sempre atuais, mas que na verdade, são “padrões” até então intocáveis onde a massa humana se deleita escravizada por uma “Ordem e Progresso” sem os arvores de inteligências próprias regidas por outra – mais autoritária – que vem repercutindo na personalidade humana visando tão somente, a imposição de vetores apresentados “inocentes” numa humanidade escravizada sutilmente em seus tentáculos.

A liberdade em si, não deixa de estar baseada em expressões que simbolizam raízes de opiniões que sempre entram em choque  com padrões até então intocáveis, como disse, sociais, pessoais, religiosos e políticos. Agora, essa liberdade, não tão bem utilizada como deveria, está subjugada a escalões de alta monta, onde a escravização se vê à mostra, em um jogo de interesses  onde uma minoria tendo, também, uma inteligência artificial, cruzam dados tecnológicos onde quem dita realmente as normas, são as máquinas. Contradição aqui? Seja qual seja a liberdade que os humanos desejam se impor, ela nunca se dará como vencida, porque essa liberdade está sendo vilipendiada por escolhas infratoras destacando-se nas carências e nos excessos em que a humanidade não quer mudanças, transformações, fomentando um futuro mais promissor asfixiando-se  nos fios condutores cerebrais presos à uma rede criminosa e poderosa quanto ao controle dos ímpetos daqueles maus afoitos pela verdade. Aqui com “v” minúsculo. Onde ela estaria mesmo?

Até os “gênios” que comandam esse viés tecnológico também estão sendo monitorados por outra mente invisível, poderosa e insensível sempre presente na vida dos humanos crédulos ou não.  

A autonomia por sua vez decreta aos humanos mais escravização do que escolhas de processos onde o progresso se encontra macerado em leis que advogam prisões e matanças desordenadas a céu aberto. Onde as ações das autoridades aqui? Seriam eles os Tubarões Brancos na cadeia alimentar cerebral de uma tecnologia de ponta mas sem o viés dos dizeres “Ordem e Progresso”? Dúvidas?

 Vivemos em uma era onde a inteligência artificial avança rapidamente, desde assistentes virtuais até algoritmos complexos que adentram nossas escolhas e até mesmo nossos comportamentos.

Chega-se um tempo em que essa inteligência rezará para a humanidade, ou quem sabe, cumprir ordens da Igreja para separar o joio do trigo, ou seja, os “eleitos” para o paraíso monótono  e aqueles classificados como hereges enviados para o inferno sem terem até mesmo o diabo como advogado dos seus sofrimentos eternos. Haverá de acontecer ou já está em voga?

Essa evolução tecnológica gera a reflexão sobre até que ponto estamos nos tornando “robôs teleguiados”, em que as decisões são influenciadas ou tomadas por sistemas externos, afetando nossa capacidade de agir por conta própria. Estaria você em total controle das suas decisões ou necessita, desde já, de uma pitonisa a lhe dizer – por ela mesma – as decisões acertadas ou não a serem obedecidas sem uma análise criteriosa de ter as rédeas do próprio destino?

 Há um paradoxo nesse cenário: embora a inteligência artificial ofereça conveniência e eficiência em muitos aspectos de nossas vidas, o excesso de dependência dessa tecnologia, com certeza está levando à perda da própria capacidade de pensar criteriosamente e tomar decisões totalmente independentes.

A medida que nos tornamos mais integrados com sistemas automatizados, corremos o risco de nos tornarmos “autômatos sociais”, moldados por algoritmos e padrões predefinidos. Nossa organização somática está sendo invadida sutilmente com armas letais inodoras que estão impedindo determinados neurônios do nosso cérebro no campo do cerebelo, que obstrui o controle de nossas escolhas, mostrando tão somente o que ela, a inteligência artificial e não nós humanos, está decidindo o que aceitar ou não. 

 A preocupação com a “escravização humana” por meio da tecnologia é válida, pois a dependência excessiva da inteligência artificial pode minar a nossa liberdade e individualidade, se já não está acontecendo.

Já estamos desde muito sendo monitorados a cada minuto de nossas vidas. A rede televisiva com as suas propagandas Fake News, não impera na proibição que deveria ter sido vetada como o foi as propagandas de cigarros. Lembram-se? Mas o que afetaria mais na cachola do Homo sapiens sapies: a nicotina que apenas mata o individuo ou a bebida alcoólica que além de danificar o organismo dos bebuns, também investe na violência desenfreada, abusiva e absurda na integridade de pessoas que fazem parte dessa sociedade hipócrita e interesseira? Por que não proibir também as propagandas de bebidas alcóolicas; das drogas lícitas ou não nas redes sociais? Hipnose coletiva aqui?

A conformidade com algoritmos pode resultar em uma homogeneização de pensamentos e comportamentos, limitando a diversidade de ideias e a expressão genuína de quem somos. Serão deuses as máquinas? Não fazem lembrar de um outro título de um filme?

 Por outro lado, é importante reconhecer os benefícios da inteligência artificial quando usada com sabedoria e discernimento. Ela pode proporcionar soluções inovadoras para desafios complexos, melhorar a eficiência em diversos setores e até mesmo ajudar a ampliar nossas capacidades cognitivas.

No entanto, é crucial manter um equilíbrio entre a integração da tecnologia e a preservação da nossa consciência quanto à homogeneização dos princípios básicos de livre-arbítrio. De quem aqui estamos falando afinal? Dos humanos ou das máquinas?

 A questão da “escravização humana” por meio da I.A. também levanta debates éticos.

Quais são os limites da influência da tecnologia em nossas vidas? Pelo visto o comércio em si está  nadando de braçada na competitividade nociva, afetando as livres opiniões supostamente agregadas nos bons costumes. Será mesmo?

Até que ponto devemos permitir que algoritmos e sistemas determinem nossas escolhas e comportamentos? À medida que passarmos a usar uma diretiva de raciocínio onde o nosso “ser” passivo e o “Estar” hipnótico se congreguem no famoso pensamento: Conheça-te a ti mesmo”. Difícil aqui tirar nossa visão do próprio umbigo… aqui não o nosso, posso lhes garantir. Rsrs

Essas são perguntas fundamentais que demandam reflexão e regulamentação adequadas para garantir que a tecnologia sirva ao bem-estar humano, e não o contrário.

 A “verdadeira era da inteligência artificial” representa um momento crucial em nossa história, onde a sociedade deve encontrar um equilíbrio entre a inovação tecnológica e a preservação da essência humana. Infelizmente já somos escravos dos sistemas familiares, políticos e religiosos.

No sistema familiar, somos obrigados a aprender determinadas normas de conduta onde se espraie no contexto familiar dos antepassados, em “padrões” que determinam uma sequência de normas que mais parece esquadrão de extermínio do que comunidade bem assistida.

No sistema politico, somos quais gado preso, um povo marcado, povo feliz… Será? O povo não participa diretamente das reuniões de políticos que fazem gato e sapato de um povo escravizado, mas comodista.  O povo não sabe o poder que tem em mãos. Lembram-se das Diretas Já?

No sistema das crenças, os rótulos religiosos desenvolveram tentáculos perigosos onde a salvação ainda se prende a conceitos materialistas e mão alicerçados no Cristianismo Redivivo. Jesus nos pediu que edificássemos igrejas sobre a Terra? Ou o Templo Sagrado seria Nosso Lar, abalizado na Religião Oficial da Caridade? Re-ligare ou simplesmente afastare uns dos outros em nome de Deus? Que deus seria esse?

É essencial que, enquanto abraçamos os avanços, mantenhamos a consciência de nossa própria individualidade, autonomia e capacidade de tomar decisões independentes. Contudo, a cada dia que passa, a cada novo-velho ano que inicia, somos quais marionetes nas mãos daqueles que não querem fazer a diferença. Revolucionários?

 A educação desempenha um papel vital nesse contexto, preparando as gerações futuras para compreenderem os benefícios e os riscos da inteligência artificial, capacitando-as a utilizar a tecnologia de maneira responsável e crítica. O que acontece é que as crianças de hoje não tem o cabresto dos pais, pois esses é que são seus maiores patrocinadores.

A ênfase na educação digital, ética e moral é essencial para navegar neste cenário em constante evolução. Hoje cria-se mais gado para o corte, onde milhares de almas endividadas uns com os outros estão sendo “assassinadas” quanto ao pensar, falar e agir. Observem as pessoas nas ruas e tirem suas conclusões.

 Em última análise, a “era da inteligência artificial” não deve significar a perda da nossa humanidade, mas sim uma oportunidade de aprimoramento, colaboração e coexistência harmoniosa entre a tecnologia e a condição humana. Muitos, porém, desejam ser fantoches nas mãos de controladores persuasivos que desejam tão somente o comando, o poder, a direção. Por quanto tempo ainda vamos ser para esse sistema, humanos robotizados? Onde seu grito de Liberdade? “Libertas quae será tamen”.

Não deixemos que ela tarde o suficiente no sentido de nos tornarmos cegos, surdos e mudos na paráfrase: “Nada escuto, nada falo, nada vejo”.

Vamos dar voz à nossa razão consciente; às nossas escolhas ilibadas; à nossa fé mais que raciocinada. Que o levante dos robôs humanos, então, se pronuncie… Comigo, meu Caro Leitor Amigo?

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