Pessoal, no final dessa matéria tem um link para o Youtube.
Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu salve.
Tocaia… As vezes nos sentimos intimidados por algo ou por alguém que nos ameace o ir e vir, o sentir, as livres escolhas, o real pensamento que cada um, ser humano, ainda possui da sua personalidade única. Mas o meio em que nos constitui nossa sobrevivência, acaba nos prendendo a “padrões” que nos fazem, de certo modo, desviar daquilo que realmente pensamos.
O nosso livre-arbítrio não é tão livre assim. Sentimos na pele os horrores de contravenções que nos convence a sermos coniventes com as convenções do mundo, mais das vezes, por debaixo dos panos.
Dr. Inácio conversou certo tempo com o paciente serial-killer do comentário anterior, registrado em seu livro “A Escada de Jacó”, pela mediunidade de Carlos Baccelli. Alertou ele sobre várias questões de fé, de Jesus, do seu destino e do próprio Criador. E, se a humanidade está presa uns com os outros, o que dizer de outra humanidade, a desencarnada? Acreditar em espíritos é um problema que vem angariando descrenças submissas de uma realidade inconteste, mas que não se assegura verdadeiramente legítima, por faltarem ainda, dados de confiabilidade para certas pessoas. Oportunidades não nos faltam para creditar a nossa fé em algo substancioso, que exonera, de certa forma, nossa descrença gerada de gerações a gerações. Avós ignorantes, quanto à semente viva do Evangelho; pais destituídos de estruturas pessoais e familiares e, por fim, vem os filhos como frutos da insanidade de quem poderiam, de certa forma, aplainar os ímpetos de selvageria.
Mas, quanto aos espíritos, independente se acreditamos na existência deles ou não, vem interferindo nas nossas vidas alimentados pela sintonia com que encontram sobejamente em cada coração desguarnecido do bálsamo da prece e da aproximação do Evangelho no coração. Não seria esse o remédio eficaz contra todo mal? Perguntarão alguns. E digo-lhes que não, pois que sem arregaçarmos as mangas ao serviço de Caridade, difícil alguém conquistar a salvação a que tanto almeja apenas na romaria de preces decoradas e repetitivas. O mundo precisa de algo mais e maior.
Tem um ditado que diz:. “Pau que nasce torto morre torto”. E como ele é verdadeiro. Sabemos que é muito difícil endireitar pessoas já adultas, acomodadas em situações que em nada favorece uma vida espiritual melhor para se viver e conviver. Mas, a geração de agora, tem tudo para descontaminar as toxinas alimentadas por pais, avós e gerações passadas. Esse círculo vicioso tem que acabar de uma forma em que a juventude de hoje não seja contaminada pelo vírus do materialismo e da competitividade religiosa de sobrevivência da alma, alienada em princípios tidos como normais numa sociedade de duas caras.
E quanto a esses adversários Odilon se expressa muito bem:. “Os adversários de nossa Causa, alguns possuidores de considerável força mental vibram negativamente contra nós; não podendo nos envolver diretamente emite, vibrações com o propósito de nos desalentar e quando semelhantes dardos mentais nos surpreendem invigilantes, ou, as vezes, extenuados pelos desgaste natural que a luta nos impõe, padecemos as consequências”. É muito grave o que ele relatou. O quanto a nossa vigilância, principalmente nos pensamentos, é importante para que vibrações sombrias nos acertem de cheio nossos sentimentos, indo até mesmo chocar-se com a nossa razão. Daí o Mestre nos pedir: “Vigiai e Orai”. Mas…
Sendo fracos em sentimentos, os quais ainda não sabemos coordená-los às nossas reais necessidades, deveremos aceitar alguém que nos dirija palavras de incentivo. Vejamos o que Odilon nos diz quanto:. “Todos necessitamos de que alguém em quem confiamos, nos repita aos ouvidos o que já sabemos. O problema, Inácio, é que ainda somos frágeis da fé e, por nós mesmos, pouco ou quase nada podemos. Infeliz de quem se considere autossuficiente!”. Corretíssimo. Hoje é difícil errar inconscientemente. Como ele mesmo disse, às vezes uma verdade não aceita, faz com que nos despertem de decisões e falhas que, se não conectadas com a nossa razão, podem desbandeirar para ações contrárias às Leis Divinas que nos governam. Os espíritos das sombras ficam sempre de tocaia, aguardando uma situação em que a nossa guarda está enfraquecida.
Somos ainda seres instáveis e influenciáveis. Uma hora nossa vibração está no alto; outras tantas e na grande maioria está baixa, porque não alimentamos nossa alma, nosso espírito, nosso ser, com nutrientes de fé e de razão como fortalezas para toda investida, seja ela direta ou não, desses espíritos que até mesmo o próprio Jesus foi tentado. Por isso, é indispensável que ouçamos, não somente os mais velhos, mas aquela pessoa que já tem um conhecimento abalizado em contextos onde nossa personalidade se enquadre melhor. Muitas vezes não aceitamos demostrar fraquezas ou ignorância. Mas aí é que está a cereja do bolo. Somos ainda crianças analfabetas e birrentas de pai, mãe e parteira, num ditado popular. Ainda não sabemos dos perigos que estão à nossa volta, daí tantas tragédias familiares, tantas mortes prematuras. As pessoas estão carentes de amor verdadeiro. Não de paixão que apenas se prende à aparência física. É sempre temporária e não se satisfaz. Sempre queremos mais e mais. E porque não procuramos auxílio no Evangelho familiar? Nada tão santo e promissor quando famílias se reúnem para orar. Uma força descomunal libera desses lares, fachos de luz irradiando uma energia benfazeja a outros tantos, envolvendo aqueles que precisam apenas de um simples impulso fraterno. O mundo hoje precisa disso. Iluminar o Templo Familiar com as luzes do Evangelho. E temos tudo a nosso favor. Que tal fortalecer nosso coração, ante as tocaias dos espíritos das sombras, que se esbaldam quando acham suas vítimas não vacinadas com o elixir da fé raciocinada e da razão augusta reconhecendo quem realmente somos? Comigo meu Caro Leitor Amigo?
15/04/2024 – Até sexta-feira pessoal. Divulguem para nós. Obrigado.
Aécio Emmanuel CésarMédium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.