Pessoal, no final dessa matéria tem um link para o youtube para escutá-la.
Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.
Medusa… Creio que a maioria das pessoas já ouviram falar nela. A Medusa é uma figura fascinante da mitologia grega, conhecida por sua aparência única e com uma história intrigante. Ela era uma das três Górgonas, criaturas lendárias com cabelos de serpentes e a habilidade de transformar pessoas em pedra com um simples olhar. A própria Medusa tinha uma beleza notável antes de ser amaldiçoada por Atenas, transformando-a em uma criatura terrível.
Com certeza, muitos dos leitores que seguem meus comentários a respeito da lavra do nosso Dr. Inácio Ferreira estão se perguntando: Qual relação haverá com a Medusa com os estudos de hoje, já que Dr. Inácio em momento algum comentou a respeito. Por enquanto… É muito simples. Com o desenrolar do meu pensamento sobre o capítulo de hoje do livro “Infinitas Moradas”, psicografado pelo médium Carlos Baccelli, vocês, de certa forma, concordarão comigo.
Vejamos a conversa de Odilon Fernandes e o Dr. Inácio sobre a mediunidade que não se limita tão somente à Doutrina Espírita, vale aqui a ressalva: “Se os companheiros encarnados soubessem quanto temos que nos esforçar, mormente quando planejamos desenvolver um trabalho que exige maior empenho e devotamento do médium”. Creio que nessa citação existem várias barreiras que a Espiritualidade enfrenta, quando se trata de esclarecer a mediunidade aos encarnados, não da sua maneira a que muitos médiuns já a viciaram. Existem muitos parâmetros por trás desse dom natural humano, que deve ser melhor estudado e analisado por todos nós. Mediunidade não é o que vemos por aí com muitos médiuns ignorantes ao assunto.
E seguindo o pensamento do preclaro instrutor do parágrafo acima, sobre parceria mediúnica:. “Raramente, porém, nos deparamos com um medianeiro disposto a colaborar, sacrificando, inclusive, a sua participação na vida social, e não exigindo de nós outros, para si mesmo, provas cabais de sobrevivência”. Muitas pessoas querem ser médiuns de psicofonia, de psicografia, ter a mediunidade da vidência, da clarividência, mas que para isso não procuram fontes de estudos, que venham alicerçar, com segurança, esse dom que, não melhor estruturado, podem levar muitos medianeiros a praticar muitas atrocidades em nome de uma Doutrina que é só Amor e Caridade.
Muitos poucos, médiuns, não estão preocupados com a Causa, com o propósito sagrado em que a mediunidade se posiciona. É muito misticismo e pouco animismo. Sem estudos a respeito, difícil Espíritos Superiores envolverem médiuns que não se preocupam inspecionar os meandros desse dom, tão bem explicados no trabalho feito por Allan Kardec “O Livro dos Médiuns”. Muita gente corre léguas de distância desse livro que é o alicerce, a base para que todos nós possamos diferenciar o que é nosso, o que é das Entidades de Luz e também daqueles outros espíritos que se passam por mentores à muitos médiuns inconstantes. Dificuldades, de fato, existem. Nada nos será dado de graça. Todos os Medianeiros de renome dentro ou fora dos Postulados do Espiritismo, tiveram vários entraves para trazer ao mundo as revelações dos planos espirituais que lhes foram revelados. A história está aí e não me deixará mentir.
Muitos não acreditam que “As artimanhas dos espíritos obsessores que concorrem conosco são inimagináveis… O que eles não fazem para obstruir a capacidade de trabalho do médium”. E mais… “E um médium de braços cruzados é pior do que uma estátua de bronze”. E com isso, entra em cena a Medusa. Para um melhor raciocínio, digamos que a Medusa seria uma Doutrina coesa em seus princípios. claros e objetivos, onde qualquer pessoa, tem capacidade para adentrar em seus domínios e verificar os mistérios que ela guarda para todo aquele que procura se conhecer, um pouco mais além, do que é necessário.
E, por causa das suas revelações, Atenas, simplesmente fez com que a Medusa se transformasse em horrível criatura, amaldiçoando seus passos com essa figura mitológica que conhecemos com cabelos de serpentes e olhar que transforma em pedra, qualquer um que lhe fixasse o olhar. Pois bem. Sendo a Medusa, aqui, uma Doutrina ampla de revelações em que se irradia todo tipo de conhecimento diante da Ciência, Filosofia e Religião, abrangendo vários e vários ramos do conhecimento humano que seriam, aqui, as serpentes, cada um, explorador desses domínios, se não preparados convenientemente para os seus frutos sazonados de energia vital, infelizmente é hipnotizado, drasticamente pelos raios hipnotizantes do orgulho, da vaidade, da incompreensão, da ignorância em todo o seu arsenal de sombras. É o que enquadra as palavras de Odilon Fernandes: “… é pior que uma estátua de bronze”.
E, quando Perseu aparece, procurando solucionar tanta ira, tantas desavenças, tantas polêmicas tantas controvérsias insanas em torno de assuntos de fácil assimilação, corta-lhe a cabeça que, mesmo sem o corpo doutrinário, sem a vitalidade religiosa de um Movimento Espírita maculado por dogmas, rituais e pareceres inadequados, surge Pérgaso como O Consolador prometido por Jesus, que, mesmo decepada a sua essência, ainda continua a ser a Terceira Revelação como Caminho, Verdade e Vida para muitos que a creditam em seus princípios esposados, porém, ela pode hipnotizar aqueles que, dela, procuram apenas aproximar, sem preparo e sem a tez de conhecimentos básicos, à altura de não ser escravizado por pensamentos contrários de espíritos obsessores, que querem a todo custo extingui-la, porque se baseia rica em princípios universais em que a Cristandade de cada um de nós, consiga saciar-se das suas águas, sem que se tornem em estátuas frias, sem os contornos da beleza da razão e da fé raciocinada. Uma pena tudo isso.
Muito, de fato, temos que aprender, pois o Infinito reserva para aqueles mais cuidadosos em caminhar em um terreno delicado da compreensão humana, muitas surpresas, mas, segundo a realidade de muitas revelações, vem fazer com que saiamos da zona de conforto religiosa, onde a nossa ignorância não quer que prossigamos com uma fé, mesmo aquela do tamanho de um grão de mostarda, que, já seria um pequeno e ajuizado passo, rumo ao desconhecido que não é tão desconhecido assim por nós.
Segundo o livro “Na Próxima Dimensão” anterior a esse, Dr. Inácio nos trouxe uma realidade que ainda não coadunava com os nossos arrotos de indiferença. Fizeram polêmicas desnecessárias. E ele nos disse que: “… a Sabedoria Divina programou o cérebro humano, para não receber além do que possa assimilar…”, mas não para trazer perseguições acerbas com aqueles que já tem esse entendimento. Crucificou o Espírito e o médium por questões bastante analisadas no Pentateuco Kardequiano. Mas eles venceram com galhardia, pois que estavam e estão com a Verdade, ou seja, Jesus e ela triunfou dando vários frutos sazonados. E, desses que assim preferem ficar quais estátuas frias ante a evolução, que nos é de direito, não estarei aqui a julgar esses pobres diabos, pois que, se não querem abeberar das fontes de conhecimento de uma Doutrina fantástica, ficando a ter sempre indigestões cerebrais, a culpa não será minha. Conhecimentos como esses, podem até serem servido numa bandeja de prata, mas para saciar-se, satisfatoriamente, exigirá perspicácia, boa vontade e, principalmente testemunho cristão, não aquele tão isolado testemunho religioso, que será uma outra conversa. Espero que tenha, meu raciocínio, fluido em conjunto com a mitologia grega. Comigo, meu Caro Leitor Amigo?
30/08/2023 – Até a próxima sexta-feira pessoal. Divulguem-na para nós. Gratidão.
Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.
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