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Pessoal no final dessa matéria tem um link para ouvir no Youtube.

Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu salve.

Pergunto-lhe: Já imaginou se a única religião oficial predominante fosse a Caridade? Todos se unissem como cristãos verdadeiros sentindo na pele a sensação do Cristianismo Primitivo? Com certeza os olhares sairiam do egoísmo familiar e religioso e tiraríamos os olhos estafantes do próprio umbigo. Como disse, voltaríamos às belas paisagens do Cristianismo Primitivo onde servir ao próximo era uma bandeira em que o próprio Jesus nos ensinou, e, assim agindo, aqui na Terra, já iríamos treinando quando partirmos para a Grande Viagem onde, no Além-Túmulo, é regido tão somente pelo auxílio desinteressado e anônimo, indiferente dos quadros contrastantes da fraternidade a que milênios estamos convivendo.

Nesse capítulo iremos testemunhar uma conversa com um velho amigo de Dr. Inácio que não reencarnava a mais de trezentos anos. Essa narrativa se encontra no livro do Dr Inácio “Infinitas Moradas” pela mediunidade de Carlos Baccelli. Esse senhor chamado Matusalém conheceu no Além uma mulher que o tinha fascinado. E, a partir de então, amor a primeira vista. Com o passar do tempo de convívio, ele veio a saber que a sua amada iria reencarnar e chamou ele para vir junto. E Dr. Inácio o encoraja: “O amor é uma plástica no espírito e no coração”. Com certeza. O Amor Puro e Verdadeiro faz dessas coisas. Infelizmente para uma grande maioria de espíritos reencarnados na Terra, o Amor fôra substituído pela paixão desvairada, alucinógena, louca e homicida. Com certeza o Amor transforma as almas que nele se entregam de livre e espontânea conscientização.

Devemos convir que reencarnar na Terra não é fácil para espíritos com o coração iluminado pelo Amor. Ao contrário de uma grande maioria de nós que viemos compulsoriamente presos a contextos materialistas. É uma outra história.

E Dr. Inácio os incentiva mesmo sabendo dos perigos que os dois iriam passar na Terra: “ A Terra é uma escola, Matusalém, e todos precisamos de aprender o que ela tem para nos ensinar”. Corretíssimo. Embora devamos raciocinar que muitos espíritos a tem como prisão ou nosocômio tão somente. Diante dessas visões, o que mais deveria preocupar o espírito, na Terra e no Além, é o tempo perdido. O quanto perdemos de tempo se distraindo quanto às ilusões que nunca irão se saciar com aquele que as alimenta feroz e cegamente! E disse Dr. Inácio quanto: “A ociosidade faz o espírito estacionar”. E essa ociosidade vale para a Terra quanto para os Planos Espirituais. Muitos espíritos chegam do Outro Lado da Vida quais crianças analfabetas que precisarão de instruções que já conhecem e muito, carecendo recordar as lições aprendidas através de repetecos nas escolas do Além, para que, quando regressarem ao mundo da matéria mais densa, errarem bem menos.

E a jovem tão admirada por Matusalém expressou-se muito bem: “Eu disse ao Salém que a nossa religião será a da Caridade”. Quem dera se a humanidade já tivesse esse tipo de amadurecimento quanto ao verdadeiro significado da Religião! Volto a reforçar aqui que Jesus em momento algum pediu para os Seus seguidores fundassem igrejas mas, sim, que levassem a Sua Boa Nova para que o mundo a conhecesse. É visto e não aceito ainda de que religião não salva ninguém. Assistimos hoje sem nenhum critério de ajuda, muitas crenças sem fundamento de existir: fanatismo religioso de pequeno e de grande calibre está apontado para a cabeça de muitos fieis aprisionados a ensinamentos sem relacionamento algum aos conceitos do Cristianismo Primitivo. É uma vergonha.

E Dr Inácio fortalece o objetivo daquele casal dizendo: “…os homens  estão mais carentes de bons exemplos que de religião”. Assino embaixo.  O quadro de religiosidade no mundo está na UTI. Sobreviverá? Vai depender do despertar dos homens diante das suas fragilidades quanto ao que significa na sua vida ser um Cristão. Como a fé, ser cristão independe de rótulos religiosos. Hoje eu me considero mais cristão do que espírita, pois não posso me prender a algo que não me dignifica como filho de Deus. Sei o quanto me falta ainda para encorajar-me a dar meus primeiros passos nos exemplos do Mestre que não devem ser deixados em vão, eclipsados por questões de crenças.

No caso de Chico Xavier uma grande maioria de espíritas desconhecem o quanto ele fez para que as suas obras e exemplos fossem levadas a público. Mais de quatrocentas e sessenta escritas a próprio punho; corrigidas; datilografadas; reunidas página por página para serem encaminhadas para a F.E.B. e outras editoras de cunho espírita. E FEZ TUDO ISSO SOZINHO. A única companhia que ele teve durante esse tempo foi um sapo que ficou com ele quando escrevia o romance de Emmanuel “Paulo e Estevão”. Imaginem, senhores confrades e confreiras, o trabalho de datilografar romances de Emmanuel com mais de  quatrocentas páginas… numa máquina datilográfica. Sabem o que é isso? Creio que não. Seria o protótipo do notebook de hoje em dia. Portanto, antes de tacarem pedras de leviandade sobre esse homem justo perante Deus, antes de dizerem impropérios, encham suas bocas com ácido e fiquem a gargarejar até reconhecerem o quanto de imundície vocês vomitam em cima do exemplo de Amor e Caridade que este homem nos deixou. Não espantem pelo palavreado, que para mim não chega perto do que muitos espíritas pensam, falam e fazem por trás do nome dele. Por isso que eu sempre irei dizer: Que religião é essa que esses seguem? Mais uma a conspirar contra os Mandamentos de Deus que nunca irá ter a sua validade vencida? O que as religiões realmente ensinam hoje em dia a seus fieis? Saberia dizer meu Caro Leitor Amigo? (CONTINUA…).

23/02/2024 – Até o próximo comentário pessoal. Favor divulgar para nós. Obrigado.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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