Entre no canal

Pessoal no final dessa matéria tem um link do áudio no Youtube.

Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.

            Imortalidade… O que seria ela para você? Acredita na vida além-túmulo? O que seria a morte para você? Creio que Chico Xavier diante da sua lavra abençoada, trouxe-nos o levantar do véu da imortalidade. Como Kardec, ele não disse tudo, embora pudesse dizer bem mais, porém, os homens ainda não estão preparados para a Verdade, em todos os quadrantes da inteligência humana.

            Muitas perguntas ainda se encontram sem respostas para o nosso entendimento. Não é que não a tenhamos; contudo, o nosso cérebro não consegue assimilar a essência que, porventura, a Espiritualidade procura nos passar, sem uma terminologia precisa. Ainda nesse capítulo, vamos analisar certas questões que ainda são tratadas como tabus, pois que, o entendimento dos homens, ainda procura uma resposta satisfatória segundo, claro, o que queiram aceitar como verdade.

            Como vimos na matéria anterior, Dr. Inácio e Odilon Fernandes estavam em Nosso Lar sendo recepcionados por André Luiz. E uma das dúvidas levantadas por Dr. Inácio fora respondidas por Odilon Fernandes: “André escreveu “Nosso Lar” a quase 60 anos (isso em 2002) e, até hoje, ao que estamos sabendo, as suas informações tem sido contestadas; espíritas eminentes não lhe aceitam as descrições do Umbral”. Fico aqui pensando com meus botões. Esses espíritas teriam o que como bases sólidas, retrucarem as revelações escritas por André Luiz no livro “Nosso Lar”? Será que entenderam bem o sentido dessas revelações? Sabemos que nem todos, realmente, tem o cacife da compreensão a certos assuntos que transcendem a capacidade de interação do homem, com relação a sua personalidade espiritual. Mas, contestar o que não compreendem? Demais, né?

            E complementando Odilon Fernandes seu raciocínio: “De fato, faltam-nos terminologia adequada e possibilidade mediúnica: os médiuns dos quais nos temos valido, temem a crítica e o ridículo, o que é natural”. Creio que, nesse sentido, o temor da crítica e do ridículo, revelam que esses médiuns, a meu ver, ainda não estão seguros com a mediunidade que possuem. É falta de melhor estudos; de fé ante o desconhecido; da certeza inabalável quanto a sua própria imortalidade. Creio que esses embates desses médiuns, é que não tem argumentos seguros para rebaterem à essas críticas, e, sem eles, realmente, sofrem o ridículo de revelarem algo, sem um posicionamento alicerçado no que pensam, no que raciocinam, no que acreditam.

            E diante desse impasse, Odilon esclarece: “Não podemos culpar o espírito, qualquer que seja ele, pelas distorções da Verdade”. Aqui temos muito que falar. Sabemos que a Terra, no momento, é um educandário e para outros uma prisão. As religiões em si, principalmente, vem a distorcer a Verdade segundo acreditam que a sua crença, está abalizada nos ensinamentos do Cristo. A crença pode estar até abalizada nesses ensinamentos sagrados, mas o que macula a religiosidade na Terra, são as distorções feitas pelos seus dirigentes. Céu, inferno, purgatório, o Nada, a extinção do Ser, a morte, a sobrevivência do Ser imortal, são pontos de vista que, regra geral, não tem uma base central, não na religiosidade que se preza, mas sim, no Cristianismo a que todos procuram seguir, indiferentemente de rótulos religiosos.

            E fortalecendo esse raciocínio do parágrafo anterior, Dr. Odilon testifica: “O orbe terrestre é um abençoado educandário, mas ainda extremamente primitivo; custará muito rompermos a resistência que os homens impõem à crença na imortalidade”. Aqui está a chave da questão dos nossos comentários hoje. O desconhecimento ainda aterroriza o homem, incrédulo ou não. Não adianta dizer que acredita na imortalidade, se no seu mundo interior, ainda se encontra escravizado no materialismo que ainda grassa essa humanidade, raça de víboras, nos dizeres de Jesus.

            E. sucinto nesse assunto, diante das explicações de Odilon, Dr. Inácio desabafa: “… os que ousaram suspender uma ponta do véu que nos encobre a visão da Verdade, foram sumariamente mortos…”. Tudo que nos venha tirar da nossa zona de conforto asfixiante, fazemos de tudo para que esse impulso imediato a favor da nossa própria individualidade e liberdade espiritual, seja aniquilada por questões de orgulho e vaidade, prepotência e resistência ao progresso e à evolução.

            Hoje, de fato, não temos mais as fogueiras da Inquisição, mas ainda se sustenta sanguinária e possessiva, a língua ferina. Muita coisa se fala sem razão de ser; muita coisa é contestada pelo simples olhar ordinário de famílias e sociedades, que não se abdicam das suas tradições dos antepassados que também necessitam de mudanças, de transformações, de nova ordem e de novo progresso. Fica a dica.

            Devemos considerar, não somente no Espiritismo, mas em todas as religiões que pregam a Vida Eterna, de que a alma continua a existir após a morte do corpo físico. Essa ideia está fortemente ligada ao princípio da reencarnação, em que a alma passa por sucessivas encarnações com o objetivo de evoluir espiritualmente. É a Lei. E estamos inseridos nela até, que, despidos de todo resquício da matéria, possamos estar livres desses processos reencarnatórios desde que, venhamos a revestir-nos dela por missões salvadoras.

            Os cristãos da atualidade devem olhar com bons olhos a imortalidade, como uma oportunidade de aprendizado contínuo e de aprimoramento moral ao longo de várias vidas. Cada experiência terrena, permite à alma adquirir novos conhecimentos e enfrentar desafios que contribuem para seu crescimento espiritual. É a escalada do Espírito rumo ao Infinito com a imortalidade impressa com o Gene do Criador  em nós e por nós.

            A imortalidade não deixa de ser uma oportunidade de progresso moral e intelectual. As experiências vividas em cada encarnação, os desafios enfrentados e as escolhas feitas, têm o propósito de proporcionar aprendizado e crescimento espiritual ao longo das várias existências. Ninguém será predileto de Deus e muito menos àqueles que não dispõem a compreender certas revelações religiosas, queimarão eternamente no fogo do inferno.

            Sócrates foi profundo nesse seu eterno pensamento:. “Conheça-te a ti mesmo”, Você passando a se conhecer, certamente sentirá imortal; alimentará tão somente do conhecimento adquirido com propriedade, com determinação, pronto a dar seu testemunho à eternidade que lhe vira ser criado, crescer, amadurecer e o verá transpondo as barreiras da incredulidade ante à própria morte, como aconteceu com Sócrates. Estaria, pois, pronto a dar seu testemunho ao Cristo, sendo julgado e sentenciado à injeção letal? O que seria a vida terrena, ante a Vida Imortal do Espírito eterno, não é mesmo? Comigo, meu Caro Leitor Amigo?

07/08/2023 – Até a próxima quarta-feira pessoal. Divulguem-na para nós. Gratidão.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

Link Patrocinado

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Share via