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Pessoal, no final dessa matéria tem um link para o Youtube para quem deseja ouvir a mtéria.

Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.

            Obsessão Religiosa… Você acredita ou não de que um representante de qualquer crença religiosa pode vir a sofrer intervenção de espíritos das sombras? Devemos convir, a princípio de que a batina não faz o padre, como também o terno não faz o pastor evangélico. O que mais acontece nesse assunto, é que tem religiosos que passam toda a sua existência pensando estar servindo a Deus, mas se entrega prazerosamente ao diabo. Aqui, vale as palavras de jesus; “Vigiai e Orai”. Só creio que vigiar é muito difícil para nós na presente reencarnação, e, rezar, então…

            Meu propósito aqui hoje é mostrar – sem a crítica – de que podemos estar influenciados sutilmente por espíritos das sombras bastante esclarecidos no quesito magnetismo, que, através da sintonia de muitos religiosos, captam-lhes as verdadeiras intenções e o resultado iremos ver nesse capítulo do livro “Infinitas Moradas”, escrito pelo espírito Inácio Ferreira através da mediunidade de Carlos Baccelli.

            Como disse, reconhecemos que de vigilância nos pensamentos passa longe do nosso contexto de salvaguardar nosso espírito quanto à influência daqueles que descobriremos nossas fraquezas. E, de posse da nossa mente, vem cautelosamente administrando gotas homeopáticas do vampirismo sem que as suas vítimas sequer acreditem estarem obsedadas. De fato, ninguém diz que está obsedado por algo ou alguma coisa: o drogado, o fumante, o inveterado em bebidas, em sexo… e por aí vai. Mas, no fundo dos meandros do nosso consciente, sabemos o que nos incomoda, só que não temos coragem de mostrar às pessoas que nos rodeiam nossa verdadeira situação, até que quando as sombras lhes puxam o tapete, a casa cai.

            Dr. Inácio, em companhia de Odilon, Paulino e Manoel Roberto, foi chamado na enfermaria porque um clérigo queria conversar com ele. Estava ele raivoso, descontrolado e, para elucidar melhor essas minhas palavras, vamos refletir no que Odilon diz quanto à obsessão: “Os espíritos ditos obsessores sempre se prevalecem de nossos próprios desequilíbrios, sentindo-se atraídos pelos nossos mais secretos desejos;”. E, diante dessa citação, posso asseverar que todos nós temos alguma culpa no Cartório Divino que deverá vir, a contento, o dia em que a nossa consciência nos venha a dizer “Basta”, na Terra e, principalmente, nos Planos Espirituais que é o caso do nosso exemplo aqui tratado.

            E continua o preclaro instrutor acima: “A obsessão como já tivemos oportunidade de estudar, não dispensa o consentimento do obsidiado, que, na maioria das vezes, se compraz, consciente ou inconscientemente, com a presença do obsessor”. Esses espíritos obsessores sabem usar táticas de segurança quando apossa das suas vítimas. E, entregando-se a eles, sem a devida vigilância e prece, cai satisfatoriamente em sua teia de convicções que, para esses são lenitivos de conforto apoiado numa religião que, diga-se de passagem, não entranhou no cerne da sua religiosidade. Sabemos hoje, que espíritos trevosos adentram Templos, Igrejas, Casas Espíritas para sondar, espicaçar e aprisionar suas vítimas supostamente religiosas. Aqui o que vale é a sua condição moral e não religiosa, vale ressaltar. Não adiantará mostrar-se um cordeiro nas suas crenças se é o lobo voraz dentro da sua própria casa.

            Tem religiosos que passam a sua existência servindo ao Senhor, mas esse Senhor sabe o que anda lá na sua consciência. Muitos transtornos mentais carregam em seus corações e não será tão somente uma crença que irá blinda-los das investidas desses nossos irmãos, querendo a todo custo, desviar qualquer um que lhe dê certa passividade de pensamentos, a nos desviar do caminho da Luz. Mais uma vez repito as palavras de Jesus: “Vigiai e Orai”.  E quando esses desencarnam: “Alguns espíritos obsessores, logo conseguindo  o que pretendem, deixam o obsidiado entregues às consequências de sua invigilância: a obsessão persiste com ele, mas os obsessores, não…”. delicada essa situação, não? Como descobrirmos se estamos sendo vítimas da obsessão, reconhecendo que, mais vezes, não temos a índole de pessoas que comprazem no caminho do mal? Simples. Procure analisar criteriosamente seus pensamentos, perquirir os detalhes das qualidades da suas preces e, poderá, sim, distinguir se é vítima ou não desses obsessores insensíveis. É o primeiro passo seguro.

            Dr. Inácio, por sua vez, esclarece Paulino quanto aos pacientes ainda no Sanatório: “Muitos dos pacientes que nos eram encaminhados padeciam mais das sequelas que a obsessão lhes tinha deixado do que propriamente da ação direta dos obsessores, que já era inexistente”. É… Depois do estrago feito, esses espíritos afastam das suas vítimas satisfeitos em lograrem o êxito sem muitas barreiras. Por isso Sócrates tinha como lema, como bandeira “conheça-te a ti mesmo”. Se todos nós pudéssemos interessar melhor de como anda a nossa consciência ainda pesada por desequilíbrios que, na maioria das vezes, não queremos deixá-los, porque as toxinas utilizadas pelos obsessores, tem longa duração em nosso psiquismo até que a pessoa caia em si mesma. A situação é séria, com necessárias e urgentes perquirições quanto à saúde do nosso mundo interior. Mas sempre o deixamos para segundo plano quando o entupimos de remédios que na grande maioria ameniza os efeitos, mas intocada fica a sua causa.

            Daí, todos nós, sem exceção, devemos nos policiarmos, ajuizando nossos comportamento ante aos nossos semelhantes. A quem procuramos enganar, senão a nós mesmos? Não é mesmo? Chega em determinada situação que, direta ou indiretamente, mostramos nossas garras da intolerância, da descrença, do personalismo, maculando, assim, tudo o que procuramos fazer de melhor. “Um minuto de insanidade pode engendrar um carma para toda existência!”. Disse bem Dr. Inácio. E essa insanidade pode nos acompanhar além-túmulo onde nossas máscaras não poderão surtir os mesmos efeito quando envergávamos um corpo físico. Por isso temos que desenvolver mais as virtudes que se encontram sufocadas pelos nossos incontroláveis vícios de pequeno ou de grande monta. Lembremos que, algo ainda nos instiga nossa personalidade e, se não for a nossa consciência…

            Essa citação nos faz pensar realmente sobre o que realmente somos: “O drama do obsessor que reconhece o seu erro e se arrepende é tão comovente quanto o daquele que ele atirou na sarjeta”. Difícil, muito difícil para nós reconhecer nossos erros. E, creio, é o maior mal em que a humanidade se entrega. Orgulho e egoísmo aqui nadam de braçadas. E, no final da história quem é a vítima ou o obsessor nessa história? Nem todo mal é mal registrado na presente existência. Nessa poderemos até mesmo vestirmos uma pele de cordeiro para o mundo, mas os nossos desafetos nos acham pelo odor nauseabundo que exalamos, pois que, quando a alma é alimentada por detrimentos mentais, ela exala apenas a podridão que vem de dentro dela mesma.

            E, se nos consideramos verdadeiros fieis ao Senhor Deus e aos ensinamentos do Mestre Jesus, façamos alguma coisa para que o nosso testemunho, na hora H, não escorregue das nossas mãos, ocupadas, mais das vezes, por sujidades morais que, conscientes ou não, resguardamos em nosso ser, indiferente das consequências do mau uso do nosso livre-arbítrio. E para que fique bem registrado esse meu comentário, reflitamos na citação dita por Dr. Inácio: “… reencarnamos para trás e nunca para adiante… A reencarnação é sempre uma volta ao exato ponto em que tomamos o caminho errado, na jornada que empreendemos”. Considera, portanto que as suas ações de hoje não estariam sendo maquiadas por espíritos que, não acredita por certo tempo, estar sendo persuadido nas suas escolhas? Usa como sagrado e empenho, o “Orai e Vigiai”. O que a sua consciência teria a lhe dizer? Comigo, meu Caro Amigo |Leitor?

04/09/2023 – Até a próxima quarta-feira pessoal. Divulguem-na para nós. Gratidão.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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