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Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu salve.

Pedra de tropeço… Quem já não achou algumas delas? O pior é quando além daquelas que colocamos no próprio caminho, vem terceiros e jogam uma caçamba delas em cima de nós. Uma conversa produtiva nos planos espirituais entre amigos, surgiu nesse capítulo. Vejamos algumas passagens. Disse Dr. Wilson:. “Desencarnar por si só, não vale a pena; livramo-nos do jugo da matéria, mas entramos no jugo da consciência”. Correto. Ela que irá direcionar nossas responsabilidades diante do que pensamos, falamos e agimos. Aqui nada de máscaras, nada de rótulos.

Apenas frente a frente a nós mesmos. Outra passagem interessante:. “A desencarnação não leva ninguém à aceitação da verdade: raros os que se mostram dispostos a reconsiderar conceitos”. Com certeza, é difícil dar o braço a torcer, quando encaramos face a face com o que viciamos em conceitos falhos no mundo dos vivos, e aceitar considerações que venham a mexer com o nosso orgulho e vaidade.

Muitos ainda tem a ilusão afirmativa de algumas religiões depois da norte física, sobre o sono eterno, desaparecer no éter de Deus, penar no fogo do inferno eternamente, ou levar uma vida de acomodação psíquica num paraíso despreocupados de tudo e de todos. É isso que as religiões ensinam a seus fieis? Misericórdia. E Dr. Wilson vem com mais uma reflexão:. “A ignorância em torno do processo mediúnico é um entrave à sua melhor aceitação”. Infelizmente é verdade. Médiuns se preocupam tão somente em assentar numa cadeira e participar, sem nenhum conhecimento mediúnico, das dificuldades enfrentadas pela equipe espiritual à frente de trabalhos de uma determinada Casa Espírita. Tem médiuns que se negam a receber padres; outros de deixarem vir homossexuais e outros de espíritos em forma de animais. Elitismo aqui também conta?

É de praxe, aquelas pessoas, que são contra o Espiritismo, de questionar porque os médiuns não recebem personalidades ilustres da nossa história. E para tanto, Dr. Odilon esclarece:. “Desconhecem, Inácio, que médium é instrumento e o instrumento tem que ser adequado”. Com certeza. Dessa forma, agiliza e muito para que um físico, um astronauta, um cantor lírico, um poeta se expressem com mais facilidade mente a mente. No caso do Chico Xavier quando psicografou seu primeiro livro “Parnaso de Além-túmulo”, não teve tanta dificuldade de receber poesias em diversos estilos, porque era um médium-poeta. Já continha no seu dna, toda uma estrutura poética que facilitou esse livro como outros de poesias recebidos pela sua lavra mediúnica. Tudo aqui é questão de tino psíquico. Se uma oportunidade incomum aparece, com certeza o médium é preparado dias ou semanas antes, para receber à altura determinado espírito, fora a boa vontade em procurar aprofundar, em uma determinada área, principalmente aquela em que nunca adentrou.

E Odilon fala sobre os livres-pensadores:. “… descompromissados com a causa do Evangelho… A comunicação entre os Dois Mundos não é controlada por nós, e acontece com maior frequência entre sensitivos que agem de maneira irresponsável e espíritos, que, às vezes, tem como único objetivo impressionar, qual se fossem atores habituados à ovação da plateia…”.  É o que mais acontece. Querem ser a todo custo, o centro das atenções, mas olvidam que podem estar sendo maquinados a dizerem não à própria voz, mas com as intenções de espíritos terceiros. É um tal de médiuns escreverem romances de autoria própria sem a presença do espírito-escritor, ou também, de estar recebendo alguma história supostamente histórica e a ser desmascarados no passar do tempo. A casa cai. E a sua consciência também. Daí as pedras de tropeços que colocamos em nosso caminho, por falta de um estudo mais acurado e, mais das vezes, despreparados para as pedras que receberemos de outros que não compactuam com as nossas ideias e nobres ideais. No meio do caminho tinham algumas pedras… De todos os tamanhos… Fica a dica.

E Dr. Wilson nos faz refletir quanto às mudanças no mundo:. “..todos os nossos irmãos de ideal, deveriam estar mais atentos, e no anseio de modificar o mundo, não se esquecerem de transformar a paisagem à sua volta”. Esquecendo de alimentar a alma, como o corpo reage? Fica, com certeza, entregue às intempéries das ilusões alucinógenas, em que muitos se entregam sem fazer aquela análise, aquela crítica sobre como estamos lidando com a transformação do mundo ideal, para vivermos com mais harmonia e espiritualidade. Muitos estão perdidos moral, espiritual, familiar, pessoal e religioso. São pedras gigantescas que, sem o trabalho do cinzel da nossa consciência, ante a reforma íntima, difícil aparar as arestas das nossas fragilidades que impactam pesadamente no progresso e na elevação da raça humana.

E nos faz refletir quanto:. “O problema é que nos doamos demais aos nossos interesses afetivos, o que convenhamos, não deixa de ser uma manifestação de egoísmo”. Esse egoísmo grassa nas famílias tão fortemente, que não temos olhos e nem coração à nossa consanguinidade espiritual.

E para nossa reflexão: Onde estaria oculto em nós, o “Amai a Deus acima de tudo e de todos e ao próximo como a nós mesmos? Ainda sepultado nos túmulos caiados por fora e podres por dentro,  meu Caro Leitor Amigo?

03/05/2024 – Até a próxima segunda-feira pessoal. Divulguem para nós. Obrigado.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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