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Aos seguidores de plantão de Chico Xavier, meu salve.

    Caminheiros… Outra obra fantástica da série André Luiz, psicografada pelas mãos abençoadas de Chico Xavier, lançada em 1946.

             E Emmanuel mais uma vez nos presenteia com o seu prefácio. Vejamos o que ele nos diz acerca da morte:. “O homem moderno, pesquisador da estratosfera e do subsolo, esbarra, ante os pórticos do sepulcro, com a mesma aflição dos egípcios, dos gregos e dos romanos de épocas recuadas”. Por qual seria, pois, o motivo de tanto alarde? O desconhecido se nos apavora a certo ponto, de negar o inegável? Onde os sábios que debruçam sobre livros técnicos, mas não se arvoram na Vida Imortal do Espírito? Onde aqui a sabedoria desses? E Ele completa seu pensamento:. “Milenário ponto de interrogação, a morte continua ferindo sentimentos e torturando inteligências”. Buscar a verdade não é tão difícil assim, desde que nos capacitemos a olhar para dentro de nós mesmos e reconhecer a Centelha Divina que brilha dentro de nós.

            E uma pergunta desse emissário de Jesus, nos faz mexer com nossos neurônios do raciocínio:. “Como transferir imediatamente para o inferno, a mísera criatura que se emaranhou no mal por simples influência da ignorância?”. A partir dessa pergunta, não temos o direito de julgar nosso semelhante, pois que o nosso telhado é de vidro. Ninguém é santo nessa terra sem lei. Quem é sábio diante da própria ignorância? Fica a dica.

            Outra interrogativa:. “…que se dará, em nome da Sabedoria Divina, ao homem primitivo, sedento de dominação e de caça? a maldição ou o alfabeto?”. Aqui nesse mundo, não somos o que pensamos ser… ainda. Tudo tem um senso moral que abarca tanto a fé e a razão, nos moldes de uma filosofia onde a religiosidade se vinga em padrões descritos como meta obtusa de entendimento.

             Quanto à ignorância, ele nos adverte:. “…por que processo conduzir ao abismo tenebroso o Espírito menos feliz, que apenas obteve contato com a verdade, no justo momento de abandonar o corpo?”. Seria justo o inferno de penas eternas para todos os recalcitrantes? Aceitaria ver seu irmão, seu pai, sua mãe para o inferno escaldante, ficando de braços cruzados? Por que não uma outra chance de recomeço? Tudo para resgatar aquela ovelha perdida, não?

            E ao paraíso:. “…como promover ao Céu, em caráter definitivo, o discípulo do bem, que apenas se iniciou na prática da virtude?”. Será que valeria essas regiões celestes aquele servidor que apenas durante sua vida, lavou seis pratos numa Sopa Fraterna; apresentou-se uma vez numa Campanha do quilo, distribuiu cestas básicas uma vez ao ano? Não visitou um doente por questões de receber críticas de amigos que estão em um nível de raciocínio aquém do verdadeiro valor da Caridade? O Bem Maior não se resume a apenas isso. Vai mais além…

            E mais outra:. “…que gênero de tarefa caracterizará o movimento das almas redimidas, na Corte Celestial? formar-se-iam apóstolos tão só para a aposentadoria compulsória?”. Trabalhar para o Cristo requer altruísmo, determinação, amor pela Causa e Ideal, a ponto de sacrificar em nome da fé que professamos. Estaríamos à altura desse sagrado martírio?

            O que pensaria a respeito:. “…como haver-se, no paraíso, o pai carinhoso cujos filhos fossem entregues a Satã? que alegria se reservará à esposa dedicada e fiel, que tem o esposo nas chamas consumidoras?”. Aqui, o amor de um pai e de uma mãe, seria maior que o Amor de Deus, recusando o paraíso de delícias, a sofrer com seus entes amados nas chamas do inferno?

            E para vocês doutores da Lei da atualidade ele os pergunta:. “São interrogações oportunas para os teólogos sinceros da atualidade. Não, contudo, para os que tentam conjugar esforços na solução do grande e indevassado problema da Humanidade”. Estariam à altura para tanto?

            A verdade é que ninguém morre. Ninguém irá dormir o sono eterno enquanto o trabalho ainda é força na integração das almas libertas das algemas ideológicas dos rótulos religiosos. A Caridade em si, como Lei Universal, flui prazerosamente nos corações de espíritos que servem em nome do Cristo, seguindo fielmente os Mandamentos de Deus.

            E Emmanuel apresenta novamente André Luiz Rasgando os Véus, “…lembramo-nos de que Allan Kardec, o inesquecível codificador, refere-se várias vezes, em sua obra, à erraticidade, (…) Acresce notar, todavia, que transferir-se alguém da Esfera carnal para a erraticidade não significa, ausentar-se da iniciativa ou da responsabilidade, nem vaguear em turbilhão aéreo, sem diretivas essenciais”.

            E fechando com chave de ouro ele nos fornece o conteúdo dessa obra de André Luiz:. “mais uma vez, esclarece que a morte é campo de sequência, sem ser fonte milagreira, que aqui ou além o homem é fruto de si mesmo, e que as leis divinas são eternas organizações de justiça e ordem, equilíbrio e evolução”. Com ele, meu Caro Leitor Amigo?

Prefácio de Emmanuel – Livro: Obreiros da Vida Eterna.  Pedro Leopoldo, 25 de março de 1946.

02/05/2024 – Até o próximo sábado pessoal. Divulguem para nós. Obrigado.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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