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Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.

            Apegos… É difícil ainda para nós não os tê-los, não é mesmo? Apegamo-nos com lugares, objetos e pessoas de um jeito que para desapegar, nos trazem desgostos, traumas, decepções e para alguns até mesmo homicídios. Você teria algum de difícil separação? Hoje nós vamos falar um pouco de um deles. Espero contar com seus comentários a respeito. Vamos lá então?

            Quando se fala em morte para muitos é um tema que, não deveria existir. Mas estamos subjugados a ela, e, melhor seria para nós, o quanto antes, de conhece-la melhor, lendo alguns livros que trata do assunto, tornando-a de vilã, a uma presença necessária para a nossa mudança de dimensão com mais consciência e aceitação. Creio que, assim preparados, a decepção, o medo, a realidade dos fatos sejam menos agressivos para nós quando chegar a nossa hora da Grande Partida, não é mesmo?

            Disse Dr. Inácio nesse capítulo do seu livro: Infinitas Moradas, ditado para o médium Carlos Baccelli: “A morte ao contrário do que se pensa, não nos libera de nossas responsabilidades e, quase sempre, ao deixarmos o corpo, continuamos a fazer aquilo que fazíamos, dando sequência ao nosso trabalho ou… à nossa leviandade”. Devemos considerar que a morte não transforma ninguém em anjos; não existe o Céu e nem o Inferno segundo algumas crenças e, para o nosso contentamento, a vida continua com nossos acertos e desacertos do mundo. Devemos agradecer muito a Deus por essa oportunidade reencarnatória a que estamos sendo sujeitos, pois que, sem ela, estaríamos ainda na idade das pedras, propriamente dita. E olhe lá…

            É acertado informar também que todo aquele que fez o mal na Terra, continuará sendo mau no Além, mas com uma ressalva, se tornará em escravo daqueles espíritos a quem serviram prazerosamente. E é inimaginável o que podem fazer com aqueles que o serviram. Fica a dica.

            Continuando Dr. Inácio com os seus valiosos apontamentos a respeito: “Se essa questão do apego à vida material acomete até mesmo os marimbondos, não é de admirar que os homens ao desencarnarem, sintam dificuldades em se libertar da psicosfera do Planeta”. Infelizmente temos essa fraqueza, esse tipo de desequilíbrio que nos fazem muito mal tanto na Terra quanto nos Planos Espirituais. Creio que esse apego nocivo se deve à ignorância da continuidade da vida depois da morte do corpo físico. Por isso esse apego desnecessário que, para mim, não passa de mais um vício que deveremos tirá-lo do nosso contexto de existência ante a Eternidade.

            “Mesmo os doentes que aqui temos vivem mentalmente presos ao seu antigo habitat”. Disse muito bem Dr. Inácio. Nesse sentido, existem vários tipos de apegos: muitos homens e mulheres quando deixam em definitivo o corpo físico, ficam ao lado dos seus despojos na sepultura, ainda supostamente imantados a eles. Veem a sua degradação, sentem o cheiro nauseabundo da decomposição e, até mesmo se desesperam ainda mais quando só lhes sobram o esqueleto; outros, porém, presos não só à família, mas sim, do que possuíam, regressam para seus lares, participando indiferentemente da vida dos seus familiares, afetando consideravelmente no Modus vivendus dos seus parentes, fazendo até, muitas vezes, eles ficarem com as enfermidades que tinham, principalmente em lares que não cultivam a Espiritualidade.

            Para milhares de almas nesse Orbe, o único ponto de referência é a Terra, a cidade e a família a qual fazíam parte. A morte, por si só, não está, como disse, no nosso contexto de sobrevivência. É mais fácil aceitar o “Nada”, do que reconhecer que, morrendo, irá responder pelos seus atos no Além, da maneira mais acessível ao seu merecimento. Muitos pensadores acreditando na imortalidade da alma, pensam que serão recebidos do Outro Lado, com salvas de tiros de canhão, ovacionados por grandes líderes mundiais que os antecederam. Seria mais fácil acatarem a realidade de que poucos, raríssimos mesmo, tem o merecimento de ser recebido pelo menos por um parente ou amigo do coração.

            Muitos ao desencarnarem tem esse tipo de pensamento quando recobrem a consciência: “Que nada! A morte não pode ser assim tão parecida com a vida… Para mim, (…) fomos acometidos por qualquer distúrbio de natureza psicológica que nos faz pensar que morremos…”. Como podemos ver nessa citação, o quando a vida no Além tem semelhanças idênticas com a vida material pelo menos numa dimensão mais próxima com a nossa. Não querendo decepcionar aqueles que assim pensam, a Vida Eterna continua mesmo com as nossas discrepâncias em que alimentamos com os rótulos religiosos que também nos apegamos. Creio que mesmo para muitos espíritas, a visão dos Planos Espirituais, é bastante diferente daquela que sempre creram quando ainda se encontravam no corpo físico.

            A morte para uma grande maioria: “… é um acontecimento grande demais para que possa passar tão despercebido assim pelos que o protagonizaram”. E complementando a conversa com Manoel Roberto, Dr. Inácio complementa: “Hoje, estando morto, é que eu vejo quanto é complexo morrer…!”. Uma transição tão rápida que o próprio espaço-tempo procura iludir a consciência de que a troca de densidade da matéria, não infringe como deveria, a própria personalidade, que até ignora a sua insanidade. Num fechar dos olhos físicos e no abrir de outros, esses espirituais, fazem com que toda a nossa história, passado e presente, se mesclam na ilusão e na realidade. Mas aqui, qual seria ilusão ou realidade? Apostaria em qual delas? Estaria preparado para distinguir a ilusão em que vive ou na realidade ainda escondida nos cômoros da realidade a qual não será, de chofre, fácil de compreende-la. Daí não lembrarmos quando na Terra, que viemos dos planos espirituais e, estando nesses, nos esquecemos de que tivemos uma existência na Terra. Será que Freud entenderia isso?

            Mas, por enquanto, ficaríamos satisfeitos em saber que “Morrer significa o ingressar da consciência  em diferente dimensão de tempo e, se ela não se encontra preparada, experimenta uma vertigem que se assemelha à que nos acomete nas crises de labirintite…”. Comentou Dr. Inácio. É… Realmente, como morrer é complexo para muitos, não? Difícil mesmo, aceitar uma realidade sempre escondida pelos véus da incredulidade, da dúvida, da ignorância em não querer, sequer, procurar sondar por vontade própria, o que se passa com o seu próprio “Eu”.

            Para fortalecer esse nosso raciocínio, vamos refletir nesse pensamento: “Quando o homem morre, ele agarra nas mãos apenas o que deu durante sua vida”. Jean Jacques Rousseau. Quando você partir dessa para melhor ou pior, segundo sua consciência e merecimento, o que levará consigo como ponto de referência: A ilusão ou a realidade que alimentou tão afanosamente? Comigo meu Caro Leitor Amigo?

11/09/2023 – Até a próxima quarta-feira pessoal. Divulguem-na para nós. Gratidão.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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