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Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu salve.

Adolf Hitler… Quando se pensa no mal absoluto, lembramos dele. Mas será que não temos no nosso código genético, alguns dos seus sentimentos mais bárbaros? Santos, com certeza não somos, mas assassinos também não acreditamos ser pelo menos nessa existência… Mas…

Com certeza muitos de nós já passamos essa fase de assassinatos sem razão de ser e de ter, mas será que já estamos propícios a reverenciar Deus como se deve? De amá-Lo acima de tudo e de todos e, assim, amar ao próximo como a nós mesmos, não como espíritos aprisionados nas masmorras de crenças religiosas ou de ideologias que nos retratam, na sua essência, a nossa ignorância até mesmo de nós mesmos?

Ainda somos espíritos primitivos no que tange ao que pensamos, falamos e fazemos.

Coisas mínimas que para nós são “normais”, não deixam de ser diferenciais onde o mal atua nas reentrâncias do nosso ser. Um pensamento invigilante, uma palavra indecorosa ou uma ação humilhante, nos caracterizam como hitleristas onde, através de padrões e preconceitos, ainda tentamos exterminar, vamos dizer assim, aqueles que não fazem parte de uma “casta ariana” envolvida nos “padrões” familiares e sociais. Peguei pesado? Se pensarmos bem, não.

Vamos analisar uma conversa bastante instrutiva entre Odilon, Modesta e Dr. Inácio, de onde me inspirei no título desse meu comentário.  Vejamos algumas passagens dessa conversa:. “O preconceito e o fanatismo como tantas outras mazelas do ser humano igualmente sobrevivem à morte e prosseguem lhes entravando o progresso…” E essa homogeneização de pensamentos dos dois planos em ação constante, geram morticínios bárbaros que, muitas vezes, à conta gota, vai criando uma redoma poderosa nos corações invigilantes que, quando despertam, é tarde demais.

E essas injeções alucinógenas, hoje vem sendo aplicadas sutilmente através das redes sociais e dos meios televisivos, onde a fedentina do comércio do crime se expande para milhares de lares que, na sua grande maioria, não tem suporte para abrandar tanto desequilíbrio e loucura.

Hoje em dia é muito fácil:. “Os obsessores insistem e os obsediados facilitam”. As vezes não é preciso que esses espíritos saem à busca de presas. Elas mesmas os atraem facilmente tornando mais salutar, todo processo obsessivo em que estamos sempre sendo envolvidos.

A filosofia racial em que o Nazismo inspirou, levando o mundo a uma catástrofe, ainda conta muitos adeptos… – Somos nós mesmos que criamos os “monstros” que nos devoram”. Disse Dr. Inácio com firmeza.

E Odilon complementa seu raciocínio:. “O Nazismo tanto entre os homens, quanto entre os espíritos, é uma realidade da qual não livraremos tão cedo”. Hitler no seu suposto conceito de criar uma raça ariana, era, na surdina, exterminar a ideia de Deus.

Odilon explica melhor a respeito:. “…a suástica é qual a cruz do Cristianismo com as extremidades retorcidas, voltadas para si transformada em símbolo do egocentrismo… A cruz em que Jesus pereceu através da sua trave horizontal, abraça toda a humanidade (…) a suástica é a deformação dos ideais do Evangelho e, investindo contra os judeus, a pretexto de impor uma raça ariana pura, Hitler, instrumento passivo do Mal, (…) quis expurgar por completo da face da Terra, o povo de que o Senhor descendia…”. Como podemos observar, ainda nos encontramos em plena transformação espiritual. Falta-nos implantar em nossos sentimentos, as virtudes que o Mestre nos ensinou, sem demagogias, sem máscaras, sem crenças. Como sempre irei dizer, Jesus em momento algum, pediu que seus discípulos fundassem igrejas, mas sim, e simplesmente, que divulgassem sua Boa Nova, motivando na cruz a nossa libertação e não, como vemos, o símbolo da suástica como uma antologia barata e subversiva aos Mandamentos de Deus.

Criamos em nosso meio sem apercebemos, do perigo em que estamos sendo infligidos nas  formas-pensamentos nocivos a nós mesmos, e com aqueles que fazem parte do nosso modus vivendus familiar e social.

Muitas vezes o que cremos ser certo, na grande maioria estamos alimentando o nosso ego doentio, participando, tão somente, dos “padrões” sociais e familiares que não saem de voga. É um egoísmo ferrenho que alimentamos com nossa família e rodada de amigos, que impressiona o fiel que se diz religioso.

Temos muito que aprender. Deixemos de ser pseudo-mestres supostamente doutorando esse ou aquele conhecimento que ainda não praticamos. Não sejamos hipócritas e, nos dizeres do Cristo “Raça de víboras”. Vamos debruçar nos livros e reconhecer que “Sei que nada sei”, sem nenhuma pompa de doutores da Lei. Só dessa forma deixaremos de sustentar a indumentária das sombras e testemunhar a nossa parcela de auxílio aos nossos irmãos que não fazem parte, ainda, do contexto filosófico, social, moral, familiar e religioso a que o Cristo nos orienta mesmo passados mais de dois mil anos, sem acesso ao nosso mundo íntimo. Comigo, meu Caro Leitor Amigo? 

10/05/2024 – Até a próxima segunda-feira pessoal. Divulguem para nós. Obrigado.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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