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Aos seguidores de plantão de Chico Xavier, meu salve.

            Prezados. Esse é o 34º livro da lavra mediúnica de Francisco Cândido Xavier – “Voltei”, pelo espírito Irmão Jacob, lançado em 1948 é uma das preciosidades deixadas pelo nosso querido Mineiro do Século. E quem faz o prefácio dessa obra é o próprio Irmão Jacob. Vejamos algumas partes.

            “Enquanto no corpo, não formulamos a ideia exata do que seja a realidade, além da morte”. Com certeza é uma ilusão do que seja, com detalhes, essa pátria espiritual de todos nós. Mesmo em estudos mais compenetrados da Obra Básica, dificilmente poderemos fazer uma ideia exata do que seja o Além.

            E ele nos relata sua experiência além-túmulo:. “Antes da passagem, tudo me parecia infinitamente simples! Não passaria a morte de mera libertação do Espírito e mais nada. Seguiria nossa alma para esferas de julgamento, de onde voltaria a reencarnar, caso não se transferisse aos Mundos Felizes”. Dificil equacionar vetores de entendimento quando pouco ou nada compreendamos do status quo de esferas espirituais adjacentes. Com certeza, morrer é fácil; o difícil é aceitar a realidade, que muitas vezes no mundo, combatemos por ignorância atribuindo como imaginação fértil de muitos médiuns. Ledo engano.

            E uma pergunta ele se nos faz para reflexão:. “Quantos conflitos, porém, entre o aparecimento e a desagregação do veículo carnal?”. Ou será que estagiando em mundos de provas e expiações, renascemos na Terra imaculados? De onde viria tantos transtornos mentais que, para algumas milhares de pessoas essa vida é única? O que dizer de crianças nascerem paralíticas ou com alguma síndrome sem cura? Será que Deus escolheria ao leu divino, alguns dos Seus filhos para passarem dificuldades gigantescas por prazer paternal apenas? Saberia responder à altura?

            E mais outra pergunta:. “…quantas lições entre a infância e o declínio das forças físicas?”. Será que essas lições ante afetos de familiares e amigos, das conquistas alcançadas, simplesmente desaparecem com a morte?

            E ele toca num ponto respeitável:. “Entre o ato de perder a carcaça de ossos e a iniciativa de reencarnação ou de elevação, temos o tempo, e o conteúdo desse tempo reside em nós mesmos. Quantos óbices a vencer, quantos enigmas a solucionar?”. Ahhh o tempo. Verdugo ou amigo das almas jornadeando nos Cosmos infinitos, em que somos bactérias ambulantes diante de constelações de mundos onde o Amor Incondicional é a felicidade daqueles que a conquistaram e que não é aquela passageira na Terra?

            E quanto a educação primordial do ser ainda, não humano ele relata:. “No fundo, em nossas organizações religiosas, somos uma espécie de combatentes prontos a batalhar a distância de nossa moradia e, quando nos julgamos de posse da vitória final, tornamos ao círculo doméstico para enfrentar, individualmente, a mesma guerra, dentro de casa.” Certamente. Lutamos, brigamos, matamos em nome de crenças humanas, esquecendo que o Templo Familiar merece mais a nossa atenção, o nosso acolhimento, pois é nele e não na Igreja, que nascerá em nós, a luz da nossa reforma íntima e, dela, a nossa verdadeira salvação. Fica a dica.

            Outro ponto Irmão Jacob nos faz refletir:. “Chega, no entanto, o momento em que a morte nos reconduz à intimidade do lar interior. E se não houve de nossa parte a preocupação de construir, aí dentro, um santuário para as determinações divinas, quantos dias gastamos na limpeza, no reajustamento e na iluminação?”. Preocupamos, mais vezes, com situações desagradáveis que próprios criamos. É muita reza e pouca ação; é muitas idas e vindas para uma igreja, enquanto os lares é campo de batalhas entre desconhecidos. Limpar a roupa suja familiar, requer espiritualidade; reajustar conceitos falhos de religiosidade, requer amadurecimento cristão no que tange ao objetivo central do que já sabemos o que fazer; e a iluminação vem do testemunho que daremos despindo-nos de rótulos religiosos e vestindo a túnica nupcial da Caridade em todos os seus seguimentos…

            Mas quem seria Irmão Jacob? Segundo a F.E.B., Irmão Jacob é o pseudônimo escolhido por Frederico Figner para se manifestar a partir do mundo espiritual. Nascido em 2 de dezembro de 1866 na atual região da República Tcheca, deixou sua terra natal aos 16 anos, passou por vários locais antes de finalmente fixar residência no Brasil. De origem judaica, tornou-se próspero negociante e constituiu família com Esther Reys, união da qual foram gerados seis filhos, inclusive a pequena Rachel, que, tempos depois de desencarnada, materializou-se na presença do pai, em Belém (PA), com o auxílio da médium Anna Prado. Em 1903, o autor já participava de atividades da Federação Espírita Brasileira, local que trabalhou como tesoureiro, vice-presidente e membro do Conselho Fiscal, além de médium passista e receitista. Irmão Jacob contribuiu com a FEB Editora com o título: Voltei. Frederico Fígner desencarnou em 19 de janeiro de 1947, aos 81 anos, no Estado do Rio de Janeiro. (Fonte: Desconhecida.).

Um pouco desse grande homem que nos honrou com essa sua obra magnífica composta de vinte capítulos onde narra o que decorreu no Além após sua morte do corpo físico. Vejamos: De Volta. À Frente da Morte, Em Pleno Transe, Vida Nova, Despedidas, A Passagem, Incidente em Viagem, A Chegada, Esclarecimentos, Nova Morada Espiritual, A Luta Prossegue, Entre Companheiros, Revendo Círculos de Trabalho, Excursão Confortadora, No Templo, A Palavra do Companheiro, Na Escola de Iluminação, Ensinamento Inesperado, A Surpresa Sublime, Retorno à Tarefa.

            E para reflexão ele nos deixa esse pensamento:. “


Não se acreditem quitados com a Lei, por haverem atendido a pequeninos deveres de solidariedade humana, nem se suponham habilitados ao paraíso, por receberem a manifesta proteção de um amigo espiritual! Ajudem a si mesmos, no desempenho das obrigações evangélicas! (…) … se a experiência carnal amadurece e passa, a vida prossegue e a luta continua”. Com ele, meu Caro Leitor Amigo?

 Prefácio por Irmão Jacob – Livro: Voltei. –  Pedro Leopoldo, 19 de fevereiro de 1948.

16/05/2024 – Até sábado pessoal – Divulguem para nós. Obrigado.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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