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Aos seguidores de plantão de Chico Xavier, meu salve.

            Amigos. Outro livro de grande importância para aqueles pais que já tem, no seu composto familiar, as luzes da Espiritualidade Superior. “Alvorada Cristã” é o 35º livro da lavra mediúnica de Francisco Cândido Xavier, lançado em 1949.

            São, na sua essência, pequenas crônicas, onde o espírito de Neio Lúcio, estimula, vamos dizer assim, crianças e adolescentes a ficarem protegidos contra as fragilidades da alma, a que todos nós, em um mundo de sofrimentos, não deixamos de ter.  São em torno de 50 histórias de cunho evangelizador que servirão para pais que ignoram a educação no âmbito familiar, quanto e principalmente, para sua prole em um mundo repleto de preconceitos de todos os níveis de imparcialidades morais, pessoais, familiares e religiosas.

            Essas mensagens contribuem diretamente para o futuro das crianças e da juventude de hoje, apresentando para aqueles que folhearem suas páginas, noções de justiça, senso moral, vigilância e a prática da prece diária como escudos às investidas de irmãos nossos domiciliados no reino das sombras.

            Essas páginas não deixam de ser um curso de espiritualização, onde Emmanuel nos informa:. “Sementeira de princípios renovadores, aqui encontramos avançadas noções de justiça e bondade para a elevação da vida”. Toda virtude tem que ganhar novo prumo de disciplina e conhecimento, qual fazemos, malgrados, com os vícios sedutores e de grande concorrência entre muitas almas desterradas na Terra.

            E um ponto de grande relevância, ele se nos traz:. “A instrução é, sem dúvida, a milagrosa alavanca do progresso. Sem ela, perseveraria a mente humana nos resvaladouros da ignorância, confinada à miséria, à ociosidade, à indigência e ao infortúnio, através da delinquência na praça pública e da correção na penitenciária”. Verdade verdadeira. A sua falta nos traz sérios desequilíbrios, onde a ignorância impera impune em um mundo propício a mais erros que conquistas, sem a atenção redobrada  ante perseguições e fanatismos destruidores onde andarilhos e presidiários não conhecerão a certeza de dias melhores, mergulhados que ainda estão no pântano da insensatez onde autoridades dá de ombros a esses irmãos que precisam de uma assistência contida na Constituição… ops… Constituição? O que é isso mesmo?

            A mente ociosa é veneno para a alma. Não fazer o mal, não impede as pessoas a praticarem o bem, isento das crenças em que os homens se recusam a abraçar, no quesito Caridade como Religião Oficial da Humanidade.

 E Emmanuel, com maestria, dá exemplos da carência espiritual de muitas personalidades da nossa história nesse seu prefácio. Vejamos:. “Nero, o tirano, era discípulo de Sêneca, o filósofo. Tito, o príncipe admirável, que costumava dizer “perdi o meu dia”, quando a noite o alcançava sem algum gesto excepcional de bondade, mandou massacrar mais de dez mil israelitas doentes, abatidos e mutilados, depois de arruinar Jerusalém. Marco Aurélio, o imperador virtuoso e sábio, consentiu no morticínio de cristãos indefesos. Inácio de Loiola, maravilhosamente bem-intencionado, tinha o cérebro cheio de letras quando incentivou a perseguição religiosa. Marat, o demagogo sanguinário, era jornalista de mérito e intelectual de renome”. Com certeza almas destituídas do bem, nos alicerces onde política e religião sempre andaram de mãos dadas. E hoje, será que mudou essa parceria?

 E Emmanuel também foca num outro ponto de importância vital aos nosso agouros de irresponsabilidade:. “Razão sem luz pode transformar-se em simples cálculo”. É o que pesa na personalidade de espíritos que já conquistaram o senso de escolhas, sabendo hoje que, quando erram, a consciência logo os informam das quedas em breve passos, na caminhada evolutiva, se não observadas com o tino da vigilância e da prece.

            Emmanuel põe em cheque nossa prepotência quando disse nesse prefácio:. “Quem apenas conhece nem sempre sabe”. Quem apenas lê uma obra, não quer dizer que virou, de chofre, num sábio. Apenas estacionou no degrau da ignorância que mais se aprouver. Ante o pensamento, tendo vida, alimentado por nós, deveremos, assim, tomar as rédeas das escolhas, separando o joio das palavras lúgubres e insensatas, em verdadeiro celeiro de oportunidades no recomeço das lições não assimiladas por nós, na subida da Escada de Jacó.

            E para finalizar deixo para reflexão desse mentor espiritual:. “Esquecer a infância e a juventude será desprezar o futuro”. Com ele dinte dessa responsabilidade de todos nós, meu Caro Leitor Amigo?

Emmanuel

 Pedro Leopoldo, 21 de junho de 1948.

18/05/2024 – Até amanhã pessoal. Divulguem para nós. Obrigado.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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