Comentário – Prefácio – 55º Livro: Fonte Viva – Emmanuel

Aos seguidores de plantão de Chico Xavier, meu salve.

Amigos. Esse é mais um volume onde Emmanuel discorre de alguns versículos do Livro Sagrado. Ao todo são 180 que compõe o 55º da lavra mediúnica de Francisco Cândido Xavier fazendo hoje, 67 anos de existência.

E Emmanuel inicia seu prefácio nos informando sobre a mediunidade de cada um de nós. Vejamos:. “Na introdução de O Livro dos Espíritos, Prolegômenos, recolhemos de Allan Kardec esta afirmação expressiva: “As comunicações entre o mundo espiritual e o mundo corpóreo estão na ordem natural das coisas e não constituem fato sobrenatural, tanto que de tais comunicações se acham vestígios entre todos os povos e em todas as épocas”. Desde que o mundo é mundo e que os primeiros humanoides já se haviam espalhados pelo globo, eles já tinham em si, o dom sublime da mediunidade, não com esse nome e formato, claro.

E completa seu raciocínio:. “No item VIII das páginas de conclusão do mesmo livro, o Codificador assevera com segurança: “Jesus veio mostrar aos homens o caminho do verdadeiro bem. Por que, tendo-o enviado para fazer lembrar sua lei que estava esquecida, não havia Deus de enviar hoje os Espíritos, a fim de a lembrarem novamente aos homens, e com maior precisão, quando eles a olvidam para tudo sacrificar ao orgulho e à cobiça?” Sempre digo que os Dez Mandamentos e as Bem-Aventuranças do Mestre, ainda estão em voga, e que não saíram da sua validade, que é eterna. Os homens se apegaram à letra das religiões e esqueceram da essência do Evangelho, como a Boa Nova ensinada pelo Cristo. Hoje apenas estamos floreando o nome de Jesus, mas o perfume da sua prática no bem, anda muito esquecida. Onde, aqui, a Religião da Caridade?

E Emmanuel nos convida à reflexão. Vejamos:. “E sabemos que, de permeio, o grande livro que lançou os fundamentos do Espiritismo trata, dentre valiosos assuntos, das leis de adoração, trabalho, sociedade, progresso, igualdade, liberdade, justiça, amor, caridade e perfeição moral, bem como das esperanças e das consolações”. O Cristianismo Primitivo tem como bases inolvidáveis, A adoração a Deus acima de tudo e de todos, trabalho em favor dos necessitados, sociedade como grupo fraterno, o progresso, como mola propulsora de crescimento e aperfeiçoamento espirituais, igualdade das classes, liberdade na expressão de auxílio ao próximo, justiça do forte sempre amparando os fracos e oprimidos, amor incondicional, Caridade como Religião Oficial da Humanidade, perfeição moral como objetivo de toda a Criação de Deus. Aqui está o alicerce da verdadeira religião a que temos, por dever, pregar para o mundo, como nosso testemunho de seguidores fieis ao Cristo.

E Emmanuel nos fala do objetivo de Kardec ante a Nova Revelação. Vejamos:. “O apóstolo da Codificação não desconhecia o elevado mandato relativamente aos princípios que compilava, e, por isso mesmo, desde a primeira hora, preocupou-se com os impositivos morais de que a Nova Revelação se reveste, tendo salientado que as consequências do Espiritismo se resumem em melhorar o homem e, por conseguinte, torná-lo menos infeliz, pela prática da mais pura moral evangélica”, que para mim, reles mortal, é a Caridade com todo seu esplendor. Nessa citação, Emmanuel chama no ano de 1956 Kardec de apóstolo. Será porquê? Notaram isso?

É deprimente que uma grande massa de espíritas não seguem esses preceitos da citação acima.

E ele nos esclarece quanto:. “Com todo o nosso respeito, pois, pela filosofia que indaga e pela ciência que esclarece, reconheceremos sempre no Espiritismo o Evangelho do Senhor, redivivo e atuante, para instalar com Jesus a Religião Cósmica do Amor Universal e da Divina Sabedoria sobre a Terra”. Creio, aqui que Emmanuel foi claro quanto a qual Religião Cósmica da Caridade, ele está se identificando, não é mesmo?

E o preclaro instrutor do Chico é seguro nessa citação, quanto à pratica dos ensinamentos do Cristo, deixando de tão somente blá-blá-blá e cair em campo no auxílio ao próximo. Vejamos:. “Estudemos, assim, as lições do Divino Mestre e aprendamo-las na prática de cada dia”. Além da disciplina, disciplina, disciplina, como norma para um trabalho bem feito, digo-lhes, darem aos mãos ao trabalho, trabalho, trabalho. Comigo meu Caro Leitor Amigo?

Prefácio por Emmanuel – Livro: Fonte Viva.

Pedro Leopoldo, 11 de fevereiro de 1956.

16/06/2024 – Até a próxima terça-feira pessoal. Divulguem para nós. Obrigado.