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Peaaol, desculpem-me se caso acharem erros ortográficos.;

Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.

            Sem Olhos… Continuamos, aqui, no embasamento dos meus comentários acerca do perispírito. Claro que não irei aprofundar muito a respeito. Mas só quero que vocês analisem comigo como é vulnerável o nosso perispírito. Sabe-se de que toda revelação tem que ter um alicerce muito sólido para que não tenha arestas à dúvidas. Embora que mesmo tendo confiabilidade em determinadas revelações, existirá o quinhão da dúvida e consequentemente  das polêmicas.

            Ter dúvidas é inerente a todos nós humanos, pois que ainda somos ignorantes de pai, mãe e parteira. Contudo, as polêmicas aí exercem certo desequilíbrio quanto ao alimentar nosso orgulho abrasador. Nem sempre aceitamos que outras pessoas tenham mais inteligência do que nós, como também até mesmo dos próprios Espíritos Superiores. Vai entender, aqui, certos espíritas. Mas não se apoquentem, esses, pois não estão sozinhos nessa. Existem glebas de espíritos de outras religiões que estão cegos e surdos às determinadas orientações de cunho espirituais. Agora a língua… Misericórdia.

            E, complementando esse meu raciocínio, vamos refletir no diálogo de Odilon Fernandes com a Papisa, relatado no livro do Dr. Inácio Ferreira, “Infinitas Moradas” através da mediunidade de Carlos Baccelli: “A Verdade é uma luz, que, gradativamente, fará com que toda a treva se desintegre”. Enquanto não nos sujeitarmos a irmãos nossos com um quociente de inteligência acima do normal – Q.I. – não conseguiremos dar um passo além da ignorância que alimentamos. Isso é fato.

            Continuando com as sábias palavras para com a Papisa, Odilon complementa: “Os tempos são outros e, embora não pareça, uma onda de renovação percorre a Terra e, aos poucos, os homens despertam para a solidariedade”. Outro tema que gera incontáveis polêmicas sem nenhuma necessidade. Sempre estou dizendo aqui em meus comentários, que deveremos abster, gradativamente dos rótulos religiosos que, infelizmente estão separando os fiéis do objetivo comum a que todos aqueles que creditam sua fé e não na sua religião, no trabalho a ser feito de fraternidade sem fronteiras.

 Imaginemos se não estivéssemos mais presos à uma determinada religião. Se todos nós nos empenhássemos a cuidar do próximo, mais próximo deles, em todos os sentidos, em todos os meios, aproveitando das oportunidades de praticar a Caridade como Religião oficial do mundo. Como seria compensador nossa trajetória nesse mundo, não? Para muitos, essa ideia parece impossível, inverossímil até como fora impossível aceitar que a Terra gira em torno do Sol e não vice-versa. Através de muitos anos de estudos, os cientistas vieram comprovar a veracidade de tal pensamento. Quanto seria mais real a nossa ação fraterna, deixando de muito blá, blá, blá, e caíssemos, sim, em campo onde a dor e o sofrimento são verdadeiros, não tendo, para esses, sequer, uma réstia de esperança. De esvaziar os salões de Templos, Igrejas e Casas Espíritas, no sentido de se tornarem ambulatórios coletivos constantes para os desgraçados que todos nós delegamos a milhares de irmãos nossos, às sarjetas da vida, sem nenhum senso de sensibilidade.

E, quanto às mulheres, Odilon diz com firmeza: “A Lei nos induzirá ao pagamento do último ceitil da imensa dívida que contraímos para com as mulheres!. Muitos de nós, outros, os machistas, opressores de ontem, já nos encontramos corporificados no Planeta e agora na condição feminina, recebendo de volta o que semeamos…”. Hoje na Terra, diante desse quadro, não poderemos apontar com certeza, quem realmente é o verdugo ou a vítima, não é mesmo? Se não há a intenção, nada é por acaso.

            E conclui: “Devido a tais conflitos, os estudiosos se estarrecem ante o crescimento da homossexualidade no mundo, procurando, em vão, explica-la à luz da genética; o problema é que, de maneira geral, o homem sofre, na alma e no corpo, o que fez sofrer o seu semelhante…”. É estarrecedor o quanto há de homens e mulheres que mesmo não conseguindo “sair do armário”, vivem dupla identidade: uma para a família e sociedade e a outra, a mais genuína, debaixo dos panos. Aqui a fidelidade é uma utopia. Em análises feitas em sites de relacionamentos, onde tudo é alimentado pelo sexo em exclusividade, tem um que me chamou a atenção. Lá se encontram reunidos mais de 16 milhões por esse mundo afora entre crianças, adolescentes, casados, solteiros, noivos se prostituindo para satisfazerem o vício do sexo que é insaciável para esses que procuram se aliviar provisoriamente do seu teor alucinógeno. E isso já virou uma rotina normal.

Depois de ouvir muitas verdades do instrutor à frente daquele resgate, a Papisa liberou o Arcebispo. E ao assombro da equipe, o prisioneiro fora levado para o salão onde todos se encontravam à sua espera, vendo-o “… de mãos atadas para trás, vestes sujas e rasgadas e completamente cego – elas o haviam submetido a sessões de tortura e… arrancaram-lhe os olhos…”. Para muitos espíritas mais ortodoxos é difícil aceitar, de pronto, tal situação, principalmente quando não se fazem do uso do estudo, da reflexão, do entendimento próprio e não baseados tão somente em ideologias de falsos profetas. A questão aqui, como primeiro passo é aceitar de que nada sabemos; o segundo passo é procurar avaliar cada contexto em obras que falam sobre determinado assunto. Creio que estudando meticulosamente as Obras Básicas e a coleção da Revista Espírita, muitas dúvidas – oriundas das polêmicas – se aclararão, com certeza. Agora, como foi recepcionada a equipe salvadora pelo então Arcebispo totalmente cego? Curioso(a)? É o que veremos no próximo capítulo e uma reviravolta aconteceu nesse resgate. Vocês não perdem por esperar. Comigo, meu Caro Leitor Amigo?

20/11/2023 – Até a próxima quarta-feira pessoal. Favor divulgar para nós. Gratidão.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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