Entre no canal

Pessoal essa matéria se encontra em áudio no youtube para quem tem dificuldade em ler.

Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.

            Muletas… Existem muletas e muletas. Quais delas iremos falar aqui hoje? Uma, auxilia de certo modo na locomoção de uma pessoa acidentada, impossibilitada de andar temporariamente ou não; outras, porém, exacerbam o bom senso do ser humano.

            Entre uma e outra, a deficiência moral é um termo que pode ser utilizado, para descrever uma falta ou diminuição na capacidade de um indivíduo, de compreender e internalizar normas morais, ou de agir de acordo com elas. Envolve uma deficiência na estrutura moral e ética de uma pessoa, afetando sua capacidade de discernir entre o certo e o errado e de agir em conformidade com esses princípios.

            O grande quinhão de muitos especialistas da saúde com relação aos transtornos mentais que acometem a todos nós, uns com pequena, outros com grandes proporções de desequilíbrio é a afetividade. Quando dela se trata, estamos nos referindo à dimensão emocional e afetiva do ser humano. A afetividade está relacionada à capacidade de experimentar e expressar emoções, de estabelecer vínculos emocionais com os outros, como também, de desenvolver empatia e compreensão emocional. E é o que está sendo uma batalha entre os seres humanos.

            Quando terminou a palestra do ilustre visitante das Esferas mais altas, comentado no capítulo anterior, Odilon junto com Dr. Inácio, procuram orientar alguns alunos que ainda permaneciam no grande salão de palestras, isto narrado no livro “Na Próxima Dimensão, de autoria do Dr. Inácio Ferreira, pela mediunidade de Carlos Baccelli. E algumas citações valiosas desse capítulo nos interessa a todos, espíritas ou não:. “Para as intenções do Cristo, é preferível ser bom a ser médium. A vaidade e o personalismo, o orgulho e a ambição tem anulado as possibilidades mediúnicas de muitos companheiros promissores…”. infelizmente é uma realidade que está se tornando rotina em muitos consultórios médicos, depois de muitos serem impostos à radioatividade de muitos vícios pedantes que, quando não aleijam e jogam na cama, os direcionam á sete palmos e meio de terra.

            Sabe-se, mas que muitas pessoas não ligam para as suas consequências, é que a vaidade e o personalismo podem levar as pessoas a se preocuparem excessivamente com a aparência física e com a imagem que projetam para os outros. Essas pessoas, se tornando suas vítimas, se transmudem em comportamentos narcisistas, nos quais venham a se tornar excessivamente autoindulgentes e egocêntricas. Isso pode resultar em uma superficialidade nas relações e, no valor atribuído a características externas, em detrimento de qualidades internas e valores mais profundos.

            Outras supostas muletas alimentadas: “E não é só de dinheiro que estamos falando – sejamos claros – mas também de prestígio social, de tráfico de influências, de manipulação de pessoas”. Interessante essa citação de Odilon Fernandes.

            Como muitos já sabem, mas é bom explicar, que o prestígio social pode trazer benefícios, como acesso a oportunidades e respeito dos outros membros da sociedade. No entanto, é importante lembrar que o prestígio social não deve ser confundido com o valor intrínseco de uma pessoa, pois todos merecem ser respeitados e valorizados, independentemente do seu status social.

            Diga-se de passagem que, o tráfico de influências, ocorre quando pessoas utilizam sua posição de poder, conexões ou recursos para obter vantagens pessoais, muitas vezes de forma ilícita ou antiética. Essa prática envolve a manipulação de relações e o uso indevido de influência para obter favores, contratos lucrativos, promoções ou outros benefícios indevidos. O tráfico de influências mina a justiça, a meritocracia e a transparência, enfraquecendo as instituições e prejudicando a sociedade como um todo. É importante combater essa prática, fortalecendo a ética, a transparência e a responsabilidade nas relações sociais, políticas e empresariais.

            Quanto à manipulação de pessoas, é uma prática que envolve influenciar, controlar ou enganar os outros com o objetivo, de obter vantagens pessoais ou alcançar escolhas mais sombrias. É o que mais encontramos, principalmente nas áreas política, médica e religiosa. Pode ser realizada de diversas maneiras, como através de técnicas de persuasão emocional, uso de informações enganosas, distorção da verdade ou exploração das vulnerabilidades de uma pessoa. Essa tática mesmo sendo nociva e bastante prejudicial a qualquer pessoa, vem a minar a autonomia e a liberdade individual, negando a ela a capacidade de tomar decisões informadas e autênticas. É a dita Lavagem Cerebral.

            Outra preciosidade de Odilon Fernandes: “A nossa vitória no mundo só se torna em realidade quando vencemos a nós mesmos”. Fico a pensar com meus botões, o quanto jovens e adolescentes procuram se mirar em conjunturas sociais que em nada irão beneficiá-los no que tange à construção do seu caráter. A personalidade então… nem pensar.

            Vamos lembrar aqui do aclamado filósofo grego Sócrates: “Conheça-te a ti mesmo”. Muitos de nós humanos, muitas vezes, sentimos o prazer de aporrinhar a vida dos outros, achando defeitos e vícios que, em nós, não aceitamos tê-los, ou quem sabe até piores. Por isso importante é essa visão Socrática a bem de nós mesmos e que sintetiza a importância do autoconhecimento, como um caminho para o crescimento pessoal e o desenvolvimento pleno do indivíduo. Isto é, quando se deseja ardentemente mudar de paisagem, de pessoas, de pensamentos, que só nos atrasam o nosso conhecer. Vamos refletir: “Por que observas o cisco no olho do teu irmão e não reparas na trave que está no teu próprio olho?” Se caso viermos a interagir com a frase do Filósofo acima, com certeza, poderemos entender melhor nossas forças, fraquezas e áreas de crescimento, o que nos permitirá a tomar decisões mais alinhadas com nossos verdadeiros desejos e aspirações. Mudar requer conhecimento; reconhecer nossa pequenez, necessitamos de humildade; acreditar em Deus, requer sabedoria em espírito.

 Que tal retirarmos de nós a partir de hoje, as muletas das imperfeições? Vamos procurar andar com mais confiança através da fé e conhecimento, humildade e sabedoria, procurando se enquadrar nas palavras “Sei que nada sei”?. Deixaremos, assim, de rastejar no pântano da ignorância, ganhando asas que, somente com elas e por elas, conquistaremos a paz em nós. Prontos, a partir de então, para essa metamorfose? Comigo meu Caro Leitor Amigo?

07/07/2023 – Até a próxima segunda-feira pessoal. Peço que divulguem-na para nós. Gratidão.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

Link Patrocinado

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Share via