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Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.

            Creio que sendo todos nós influenciáveis, temos em nossa companhia um espírito obsessor, claro que também se encontra conosco, um amigo espiritual. Mas qual dos dois temos mais afinidade? Já parou para pensar? Não sabe definir? É muito simples. É só observar o que pensamos, falamos e fazemos – explicita ou ocultamente – que descobriremos quem nos acompanha. Vale ressaltar aqui que, todo trabalho desenvolvido para o Bem Maior a chance é muito grande de espíritos das sombras virem em nosso encalço para atrapalhar ou impedir seu andamento. Portanto mais vigilância e preces.

            Essa semana falaremos sobre o capítulo 2 do livro “Sob as Cinzas do Tempo”, narrado pelo espírito Dr. Inácio, pela mediunidade do médium Carlos Baccelli, quem seria o espírito obsessor que estava com o jovem Pedrinho. Estaria com ele por vontade própria ou usando-o para vingar de outras pessoas? O que sabemos é que a equipe liderada por Dr. Inácio no Sanatório iniciou uma reunião direcionada exclusivamente para o Pedrinho. E a coisa ficou feia. 

            No salão mergulhado em sombra, a reunião teve início depois da leitura do Evangelho segundo o Espiritismo. Vejamos o que ocorreu com o obsessor e Dr. Inácio: “Seu cachorro! Então, vocês acham que algo poderão contra mim? Estão enganados. Aquele menino é meu, me pertence…”. Esse é o tipo clássico de todo obsessor quando é descoberto. Xinga, esbraveja, impõe sua palavra diante do doutrinador. Por isso o responsável para essas reuniões tem que ter um faro muito apurado quanto à sua mediunidade de intuição. De captar sensações adversas… De saber usar das palavras certas nas horas certas… De utilizar a sensibilidade intuitiva para desbravar melhor o campo sentimental desses espíritos. De usar a firmeza com doses de compaixão. De aprender com o desabafo, com a raiva, com a ignorância deles como lições produtivas para todo o grupo.

            Esse espírito tinha lábia na língua. Falava inverdades no sentido de testar a paciência tanto do doutrinador quanto da médium que o recebia. Renunciação também faz parte do equilíbrio dos médiuns. Vejamos: “Você e essa cadela não valem nada. Vocês também tem culpa”. Reconhecemos que todos nós temos culpa no cartório. Quem pensa o contrário que atire a primeira pedra. Estamos em um mundo como esse para aliviar um pouco o nosso fardo. E cá pra nós muitos desses espíritos das sombras falam coisas que os nossos amigos, em muitas ocasiões não conseguem nos falar mesmo vendo que mais pra frente iremos cair num abismo mais das vezes sem volta. Alguém disse que nossos inimigos são nossos benfeitores. De certo modo tem razão. A carapuça muitas vezes cabe perfeita em muitas cabeças.

            O ódio muitas vezes mostra essa face terrível num linguajar pobre e ríspido. Faz sofrer quem o recebe como também aquele que o disfere. É qual um projetil vibratório que percorre todo o sistema nervoso instalando na sua trajetória, miasmas magnéticos que se alojam principalmente nos órgãos já afetados com alguma enfermidade. O perdão sempre será o antídoto abençoado quando o coração se encontra iluminado das virtudes que o Amor emana.

            Dr Inácio queria saber o nome daquela personagem das sombras, mesmo reconhecendo que já sabia quem era. Só queria atestar através dele a veracidade da sua intuição. Mas nada demovia a calma, o respeito, a concordância de pensamentos elevados entre ele e o obsessor. E disse algo interessante. Vejamos: “Nuvens escuras pairam sobre essa construção; temos gente morando aqui até dentro das paredes… Vocês já ouviram falar dos mortos emparedados”. É… Dr. Inácio que se cuide juntamente com a sua equipe. Estarão sendo vigiados vinte e quatro horas por dia até por onde jamais imaginariam o serem. Mortos emparedados… Esses mortos mudaram de malas e cuias para essa instituição no sentido de deixar bem informado seu chefe dos pormenores que aconteciam nesse lugar. Eles, ao contrário de nós, tem o tempo disponível para atiçar a fogueira das intrigas onde vinganças, principalmente, não deixa de ser o estopim para uma guerra silenciosa entre dois mundos.

            Essa guerra é mais comum do que imaginamos. Diariamente são desferidos ondas magnéticas naquelas pessoas que tem pontos fracos descobertos. Daí Jesus nos informar da importância do Vigiai e Orai. Mas, como acontece com milhares e milhares de almas, se rezar já é complicado na vida de muita gente, vigiar então…

            Existe certo ritual que fazemos na hora da prece. Muitas vezes são preces decoradas onde o sentimento religioso passa longe. Rezamos maquinalmente pensando em duas coisas ao mesmo tempo. Pode isso? Como não… Fazemos isso principalmente quando estamos em comunhão com a Espiritualidade. Debulhamos o terço, mas pensando nas contas a pagar, na rija com parentes ou desentendimentos no trabalho ou na via pública. Somos verdadeiras bombas-relógio ambulantes prontas a explodir quando acendem o estopim com o fogo das desavenças. Aí ninguém nos segura.

            Muitos até dizem: Perdi a paciência com fulano. Mas se formos analisar, muitas vezes nem a temos para conosco mesmos. Não é? É uma falta de preparo no amanho das nossas intempestivas escolhas que sempre quem sai perdendo somos nós mesmos. E é isso que as falanges das sombras desejam e quando conseguem desestruturar famílias inteiras, carregam consigo a cabeça daquele que se deixou vencer ante suas investidas. É o que vemos nos noticiários de televisão. Escândalos e mais escândalos. Jesus também disse: “É necessário que o escândalo venha, mas ai daqueles que o fizerem”. Assassinatos frios e calculistas vem a obedecer às forças do mal sempre atuantes. Sempre direi aqui nesses comentários que numa casa onde pratica a religiosidade, difícil acontecer tragédias anunciadas.

            Talvez, quem sabe, a família desse obsessor não soube cativar e respeitar o seu livre arbítrio. Muitas vezes pais encaminham os filhos para uma área de trabalho em que eles não se enquadram. Mas para saciar os supostos sonhos, estragam com a vida deles, tornando-os sempre como almas desalentadas, perdidas, desequilibradas e praticamente sozinhas. Ficam felizes em ver os filhos bem encaminhados, mas não respeitaram seus diretos de escolha.

            Muitos filhos são forçados a casarem quando chegam numa certa idade para sustentar nomes de famílias públicas como também a uma sociedade mais das vezes medíocre. Não suportariam serem pressionados em terem, por exemplo, filhos homossexuais. E para fugir desse “incômodo”, muitos pais casam seus filhos para aliviar a consciência, embora eles estejam vivendo num inferno familiar. E para piorar essa situação os intimidam a terem filhos sem nenhum propósito e preparo a não ser para mostrar a todos que eles se enquadram na hegemonia podre e fedorenta em que convivem.

            Poderíamos até dizer que esses filhos se comparam aos mortos emparedados onde seus mundos se limitam tão e exclusivamente à vontade de terceiros para se sentirem, vamos dizer assim, acolhidos mesmo que sejam por braços de inquisidores infernais. É pessoal… como poderemos ver no transcurso dos nossos comentários a respeito desse livro, Dr. Inácio está rodeado de espíritos, encarnados e desencarnados que desejam, a princípio, sua cabeça ao obedecer aos seus superiores das trevas. Não imaginamos o quanto esse doutor passou nesse Sanatório… O que sabemos, creio, é muito pouco do altruísmo com que teve que praticar como alma bondosa e agradecida a Deus por tornar essas dificuldades em experiências valiosas tanto na Terra quanto nos planos espirituais por onde hoje reside com sua valorosa equipe. Merece, assim, de todos nós, nosso respeito e gratidão. Ave Dr. Inácio… Ave Carlos Baccelli… Obrigado por tudo. Comigo, Leitor Amigo?

02/09/2022 – Até a próxima segunda-feira pessoal. Muita paz.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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