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Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.

            Mediunidade…. Acreditar-se nela ou perder-se no vácuo de Deus? Existiria realmente vida depois da morte? Ou o suicídio seria uma saída – nada satisfatória – para fugir aos nossos contextos religiosos, sociais, familiares, íntimos? Nada é tão constrangedor desaparecer do mundo com esse ato e aparecer em outro com os mesmos traumas bem mais piores causados pelo ato insano.

            Onde nasceria a indiferença pela vida que Deus nos deu que não tendo razões plausíveis para tal, se impregna no composto orgânicos de criaturas fragilizadas pelas adversidades do caminho? Creio que numa cabeça onde esteja ocupada com algo salutar, difícil não ter tempo para se segurar na fé em Deus. Hoje, infelizmente, o que domina o homem é a competitividade desgastante onde quem tem muito quer mais e quem tem pouco se revolta tomando a mau grado daqueles que tem algo para lhes oferecer.

            Reconhecemos que os vícios que alimentamos no nosso dia a dia nunca se saciam. Tornamo-nos dessa maneira como sendo fonte de alimento que mesmo não os tendo procuramos nos igualar à febre contagiosa que deles emanam. Trabalhar para o Bem é a nossa bandeira onde o mundo em que vivemos se encontra aniquilado pelas forças sinistras do mal que busca afanosamente por vítimas desavisadas. E creiam, elas tem meios dos mais sórdidos para envolve-nos em suas malhas sem que nos tomemos conta desse contágio pois não estamos preparados quanto à nossa cristandade dispersar suas energias sinistras.

            Interessante a pergunta que foi feita por Allan Kardec de número 944-a sobre quem pratica o suicídio. Vejamos: Pergunta: “Não é sempre voluntário o suicídio? Resposta: “O louco que se mata não sabe o que fez”. Pelo que podemos notar aqui todo aquele suicida seria um louco mais propenso a esse ato, reconhecendo que todos nós encerrados temporariamente no planeta Terra, temos também certa inclinação a ele se não trabalharmos com a nossa religiosidade. Você seria um religioso que cumpre com todos os deveres em que sua alma necessita para vencer as adversidades da vida? Conflitos todos nós teremos, não é mesmo, mas temos certo conhecimento e controle dos males que poderiam tirarmos dessa vida abruptamente?

            Nos comentários de hoje, o fazendeiro que tirou sua vida, aparece, após um ano, na reunião mediúnica no Sanatório de Uberaba. Vejamos algumas citações: “Eu devia tê-lo escutado, Doutor… Como lamento a minha insensatez! Tenho um buraco aberto no crânio… Como é grande a minha dor. (…) Morri, no entanto estou vivo…”. Esse será sempre o retrato de um suicida quando chega no mundo espiritual. A decepção é tão grande de se achar ainda vivo, que a própria consciência em um determinado tempo o faz revisar seus conceitos de imortalidade acionando, para com isso, o próprio remorso. Difícil precisar o tempo que esse fazendeiro ficará nesse quadro aterrador. Meses? Anos? Séculos enfim…? Creio que, se não tiver certos atenuantes ele poderá ficar sofrendo no Além o período que ele ficaria na Terra. E hajam aqui choros e ranger de dentes.

            Em outra citação temos: “Vejo-me ordenando aos peões que expulsassem aquela família das minhas terras. Quando recebi a notícia da morte do menino de onze de idade, nem me abalei…”. Tirando esse exemplo, quantas e quantas tragédias são anunciadas sem o viés da compressão e do diálogo sensato? Quantas mortes poderiam ser evitadas se nós tivéssemos alimentado os Dez Mandamentos do Senhor que ainda está com a sua validade garantida? O que precisaria acontecer na Terra para que a humanidade despertasse para sua prática, onde Jesus os resumiu em dois: “Amar a Deus ACIMA de todas as coisas criadas pelo homem como também AMAR o semelhante como amamos a nós mesmos? Sabemos que sempre andamos desditosos com certos acontecimentos que, querendo ou não, nos afeta consideravelmente. E quanto à vigilância e oração então… Nem se fala.

            Sempre gosto de comentar nos meus comentários que, infelizmente, tem pessoas que, para despertarem de um hipnotismo feroz dos sitiantes das sombras tem que passar por certas situações que, em seu currículo não teriam necessidade. Muitas dessas, chegam ao extremo de praticar certos atos na ilusão de aliviar sua consciência bastante bombardeada pelos efeitos danosos que próprias criam para si mesmas. É de considerar que nem todos suicidas vão direto para o Vale dos Suicidas. Muitos ainda permanecem no local trágico sendo enxovalhado pelos próprios espíritos que o sentenciaram a praticar tal ato, como também permanecer no cemitério como aconteceu com esse fazendeiro, convivendo com a destruição do seu corpo, sentindo o cheiro nauseabundo, como também vendo os vermes devorá-lo sem nenhuma cerimônia. Triste cenário, não é mesmo?

            Vários recursos, sempre em vão – são considerados pelos suicidas quando então a realidade dos fatos os despertam para responder pelos seus atos. Vejamos mais uma citação: “Quero pedir perdão! (…) Onde está aquela família? (…) Tentarei reparar o meu erro… Darei a eles um bom pedaço de terra; quero indenizá-los pela morte do menino…”. Sabemos que intenções assim o inferno está cheio segundo provérbio popular, não é mesmo? Agora com o leite derramado da consciência pesada não adiantará mover céus e terras para reparar algo irreparável. Por enquanto…

            Conversa vem, conversa vai quando o espírito do fazendeiro para de falar de chofre. Algo lhe chama a atenção. “Que ponto luminoso é esse? Está crescendo e chegando perto de mim… (…) Digam-me o que está havendo? É um truque? Feitiçaria de vocês?”. Como podemos observar aqui tudo que nos é desconhecido é por força de feitiçarias quando nossa ignorância procura fugir da realidade. E sem um conhecimento preciso, de fato, é o que acontece para todo neófito da espiritualidade estando esse encarnado ou não.

            Mas o inesperado acontece na continuidade dessa citação. Vamos analisa-la: “O ponto luminoso está tomando forma – é um menino!… É um menino que sorri e que estende as mãos…  (…) Que coisa estranha! É o menino que morrera nas águas do Rio Grande! É o filho daquela gente… (…) Estarei enlouquecendo de vez? (…) Tenho sede – ele me dá água; sinto frio – ele me agasalha…”. Como a Misericórdia Divina age em cada circunstância, não é mesmo? Destino ou não, cada um com sua acepção mais compreensível a respeito. O Amor tem dessas coisas que, mais das vezes não compreendemos ainda. Devemos considerar aqui que esse fazendeiro devia ter alguma atenuante ou vamos dizer sorte, pois que esse menino poderia ter se tornado um obsessor ferrenho se não tivesse na sua constituição íntima alguma forma de elevação. Agora, se acontecesse conosco o que aconteceu com esse garoto, será que a nossa reação seria a mesma ou nos intentaria ao seu encontro massacrando-o com a nossa vingança irremediável? Vale a reflexão aqui não Caro Leitor Amigo?

30/11/2022 – Até a próxima Sexta-feira pessoal. Divulguem-na para nós. Muita paz

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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