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Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.

            Morte… O tema volta à baila novamente. Dessa vez é o desencarne do Dr. Inácio Ferreira. Estaria ele preparado para a Grande Viagem? E você estaria? Já esquematizou sua vida para quando deixar esse mundo? Tem medo da morte? Ou ansioso para quem lhe irá receber do Outro Lado da Vida? Muitas perguntas, não é mesmo? Espero responde-las a contento nesse capítulo.

            Dr. Inácio deixa o corpo por questões de enfisema pulmonar. “O cigarro, ao longo do tempo, fizera o seu trabalho”. Mais um para o hall dos suicidas indiretos. Não espante você quando chegar do Outro Lado e vier a saber que deixou o corpo pelas portas do suicídio indireto, qual aconteceu também com André Luiz. Lembra-se? Não somos ainda espíritos completistas. Essa droga que é vendida livremente, deveria ter um consenso mais rígido do Ministério da Saúde quanto à campanhas contra o fumo; e quanto à bebidas alcoólicas também. O que morre de gente com esses dois vícios impressiona.

            “Desencarnar é operação das mais simples; difícil é esquecer os velhos hábitos”. Embora não exista um desencarne igual, cada um de nós irá responder pelo descaso com o corpo físico que Deus, nosso Pai e Criador, nos ofereceu como dádiva da Sua misericórdia e oportunidade para toda a humanidade no sentido de aliviar o fardo penoso de vícios que arrastamos por milênios incontáveis. E o que fazemos? O tornamos como bota fora das nossas atitudes inferiores, dos nossos vícios intransigentes, da nossa ignorância em observar melhor como anda lá o nosso cuidado com o corpo físico. E com o espírito então? Nem pensar…

            Como podemos analisar na citação acima, mesmo despojando do corpo físico, Dr. Inácio não deixou a vontade de fumar quando chegou Além-túmulo. E isso quer dizer que levaremos conosco não apenas os vícios alimentados, mas também as virtudes mantenedoras da vivacidade do nosso espírito. A morte não é páreo para a Vida Eterna. A continuidade de vida do espírito no Além irá impressionar muitos daqueles que creem que com a morte física, irão ficar livre das várias investidas contra a Criação Divina. Ao contrário, cada um de nós irá responder pelos atos praticados através da Lei de Causa e Efeito.

            “O conhecimento espírita adquirido a peso de ingentes sacrifícios me assessorava na inevitável introspecção”. Você já fez uma reflexão acerca de como anda você e a sua espiritualidade? É comedido nas preces? Vigia quanto tanto necessite diante dos transtornos que todos nós temos e nos entregamos fácil, fácil aos seus domínios compartilhados por criaturas invisíveis que não queremos aceitar a sua existência? Realiza um culto do Evangelho no Lar como alimento primordial para a nossa alma? Faz sozinho ou acompanhado com a família que hoje em dia é muito raro? Isso tudo conta para que a espiritualização do nosso espírito ainda empedrado das sujidades várias, possa fazer respirar melhor as centenas de milhares de células vivas que sustentam no corpo físico diante das vicissitudes que alimentamos. É muito grave essa situação que passa em branco ante nossos olhos presos ao próprio umbigo.

            Outra coisa muito interessante que Dr. Inácio narra em seu livro “Do Outro Lado do Espelho” através do médium Carlos Baccelli: “… a chamada morte nos cria maiores embaraços que a vida, porque não logramos evitar o desapontamento que nos acomete”. É o que vai acontecer com todos aqueles que crê que a morte termina no túmulo. Chegar no Além guarnecido de um pouco de conhecimento espiritual irá nos salvar do grande espanto o qual encontraremos a Espiritualidade. E isso acometerá até mesmo muitos espíritas, por que não? Lembrei de uma frase atribuída a Chico que disse: “Muitos espíritas estão desencarnando em situações deploráveis, recebendo socorro em sanatórios no Plano Maior da Vida em virtude das péssimas condições morais e psíquicas em que se encontram”.

            Pois é…. Não adianta discorrer muito bem do Evangelho numa Casa Espírita que ao sair muitos deixam cair a máscara de bonzinhos. É muito cômodo da nossa parte debulhar a Boa Nova tão somente com palavras. Pensando aqui com meus botões, como seria a situação de muitos fiéis que trocassem a fala pela ação, trabalhando afanosamente a favor dos mais necessitados! Seria uma briga até producente quando um fiel independente de rótulos religiosos, suaria a roupa querendo fazer mais e melhor em benefício do semelhante. Creio que esse dia com certeza chegará, mas estamos muito longe dessa conscientização que já faz mais de dois mil anos. Poxa!!!!

            “Depois da própria vida, a morte é a mais sábia invenção do Criador”. Acertada citação essa. Com a morte do corpo físico o rico se juntará com o pobre no cemitério. E o que é melhor sem absolutamente NADA. Do mesmo jeito que nasceu, regressará para a pátria espiritual sem direito a bens amontoados nos celeiros da vida. Lembra-se dessa passagem?

            Com certeza haverá um questionamento a princípio inoportuno quando da nossa chegada no Além. Não estaríamos preparados para ouvir, digamos, a Verdade da nossa nova posição no mundo espiritual, principalmente quando não acreditamos na sua existência, como também para vários espíritas o espanto será muito quando ficar frente a frente com a consciência a lhe dizer: “Eu sempre lhe aconselhei a analisar melhor seus pensamentos, para que os sentimentos não se extraviassem para o lado ainda sombrio”. A certeza é que quem dita as regras da nossa vivencia e convivência um com outro além do Determinismo Divino é o nosso livre-arbítrio que, na verdade, não é tão livre assim como pensam milhares de pessoas.

            Por que será que cada fiel dessa ou daquela agremiação religiosa bate o pé julgando falar a verdade. Como sempre falo em meus humildes comentários, pode até estar falando a verdade, mas a luz do exemplo que deveria ser o suporte dessas palavras está sob o alqueire da indiferença, da malquerença, do “deixa do jeito que está que assim está bom”.  São os ditos falsos profetas da atualidade que a cada dia engrossa as fileiras da fé cega e interesseira. Pobres diabos… se soubessem o que irão encontrar do Outro Lado da Vida a que muitos combatem severamente, pensariam duas vezes para corrigir erros e inclinações que só fazem parte da fanfarra dos fariseus hipócritas sempre descontentes até mesmo com a própria existência.

            As primeiras pessoas que Dr. Inácio divisou no Novo Ambiente, foi D. Modesta. Sortudo ele, não? E você imagina quem esteja esperando você para recepciona-lo? Algum mentor espiritual ou aquele outro obsessor que lhe aguarda pacientemente para lavar a roupa suja…. Em casa? Creio que não temos escapatória. Ou aceitamos a verdadeira situação em que nos encontramos… ou simplesmente aceitamos, procurando meios para corrigirmos mesmo entre lágrimas que serão nossas confidentes mais fiéis.

            Segundo Epícuro: “A morte não é nada para nós, pois, quando existimos, não existe a morte, e quando existe a morte, não existimos mais”. Brilhante pensamento. Segundo o filósofo, como você se coloca ante a vida? Ela lhe priva de encarar a morte ou a morte lhe encaminha para uma vida que para você não existiria? Comigo e com ele, Caro Leitor Amigo?

09/01/2023 – Até a próxima quarta-feira pessoal com o 2º capítulo. Favor divulgar para nós. Muita paz.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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