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Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.

            Obsessor… Quem imagina que obsessores não voltam nas cenas de crimes depois de apenas uma reunião de desobsessão estão tremendamente enganados. Esses tipos de obsessores do tipo que estavam obsidiando Margarida, demoram meses no sentido de tão somente despertar-lhes da ação cometida. Agora, para resgatar os débitos são outros quinhentos. Não é fácil doutrinar espíritos desses jaez. São muito perspicazes, inteligentes e estrategistas. Respondem bem antes de acabarmos de fazer uma pergunta. Já estive com um numa reunião. Muito sinistro.

            Você já viu eles em ação ou já conversou com algum deles? Sentiu sua vibração pesada? Quis sair correndo da sala de reuniões? Já lhes revelaram assuntos que só você sabia? Eles tem essa estratégia para desmoralizar tanto médiuns quanto doutrinadores. São terríveis e como sabem da vida da gente.

            Numa dessas manhãs indo para o Sanatório, ao chegar recebe a notícia de que Paulinho piorara muito. Dera muito trabalho. Resolveu então ir conversar um pouco com ele. Ele dissera que sonhou com aquele que dizia ser seu pai. Ele numa carroça segurando um crucifixo. Paulinho sentia ser hipnotizado por ele. E deveria sentir sim, pois esses espíritos desenvolveram táticas de magnetismo e, consequentemente, de hipnotismo. Para eles isso é fichinha.

            Dr. Inácio o sentiu bastante alterado e lhe prescreveu um injetável. Vejamos o que ele narra em seu livro “Sob as Cinzas do Tempo”, pela mediunidade de Carlos Baccelli: “A experiência ensinara que a química de certos medicamentos, atuando no quimismo cerebral, isolava a mente da mente dos obsessores, como que lhes bloqueando a sintonia; era uma maneira de lhe fechar a porta do psiquismo…”. Ação paliativa essa, não é mesmo? Depois de passar o efeito volta à estaca zero novamente. É muito triste esse tipo de acontecimento.

            Como a resultante dos medicamentos no caso da citação acima, muitos de nós já fomos em Drogarias procurar algo que o nosso organismo estivesse em desarranjo. Muitas vezes até melhora ou cura, mas de outras tantas vezes pode agravar ainda mais os sintomas, levando até mesmo à morte. É uma incógnita. A automedicação tem levado muitos para a sepultura. Muitos se iludem quando tomam remédio para uma causa pesando melhorar, mas agrava outro órgão que não tinha nada a ver com o desequilíbrio do organismo.

            Também tem ocasiões em que muitos médicos medicam remédios para uma causa ainda não bem detalhada, esmiuçada, analisada, principalmente quando mexe com os nossos neurônios cerebrais. É um tal de remédio para dormir que impressiona até qualquer obsessor. Esse, naturalmente, não recebe essa carga de drogas, porque não se encontra ligado através do corpo, mas sim, através do pensamento.

            Certa vez, aqui na minha cidade, um obsessor que já estava bastante nervoso pois descobrimos o que ele queria fazer com a sua vítima, pegou o filho do doutrinador em sua casa que começou a uivar e a rosnar como um lobo de uma hora para outra. Ele se encontrava somente com a sua mãe. O pai estava no Centro tentando dominar esse espírito. Resultado: Fê-lo subir uma serra que tem aqui em minha cidade à noite só de cueca. Passou ele por vários bairros até chegar em seu destino. Seu pai o socorreu depois da reunião com muito trabalho juntamente com familiares e amigos. Ao mobilizá-lo, o obsessor ainda em seu filho lhe fala: “Não falei que iria pegar seu filho lá na reunião? Você não acreditou. Dito e feito. Fiz com gosto”. O filho não sabia de nada da reunião pois se encontrava já deitado em sua casa, mas tinha fraquezas em que esse obsessor usou para dominá-lo.

            Depois de tranquilizar Paulinho, Dr. Inácio encontra com D. Modesta em seu consultório. Disse que aquele espírito a azucrinou a noite toda fazendo-lhe ameaças graves. E desabafando lhe disse: “Quanto mais a gente presta atenção no obsessor, maior a facilidade com que ele se nos fixa à mente”. Verdade verdadeira. Tem pessoas em que não precisa o obsessor obsidiar suas vítimas. Elas mesmas lhes facilitam o caminho se auto-obsediando. E tem gente que não acredita em obsessões de encarnados com encarnados, de desencarnados com desencarnados, encarnados com desencarnados e vice-versa. A atuação desses espíritos impressiona até mesmo os mais experientes doutrinadores. Dr. Inácio lhe conta o que aconteceu com Paulinho. Era, sim, o mesmo espírito. Atrevido, indecoroso e indecente. Mas o amigo de D. Modesta lhe informa: “Padre fora do corpo realmente é um demônio!”.

            Nem sempre só os padres. Infelizmente tem muitos seres humanos encarnando verdadeiros demônios ao vivo e a cores, em que muitos noticiários a seu respeito aproveitam determinadas ocasiões para dar ênfase, não à situação, mas ao próprio agressor. O que vemos nos noticiários é muita popularidade com as tragédias do dia a dia. De cem por cento dos noticiários diários, cem por cento são tragédias atrás de tragédias. Isso é que dá ibope nos tempos atuais. E a energia hipnótica que emana desses programas envolvem muitos telespectadores desavisados. E esses espíritos das sombras aplaudem e caçoam da fragilidade humana em que eles também fazem parte.

            Muitos espíritos desse jaez desaparecem por algum tempo. Mas quando regressam parecem ganhar mais força para com suas vítimas, dizimando esperanças contidas a dores e sofrimentos intermináveis. Foi o que aconteceu com Paulinho, relatado nesse capítulo. O que vale nessas ocasiões é manter a vigilância redobrada porque eles tem suas táticas muito bem planejadas.

            Nesse mesmo dia, Dr. Inácio recebe a notícia de que a mãe de Paulinho tentara suicídio colocando fogo às vestes. Por sorte o seu marido estava na área, não deixando com que a esposa consumisse o ato. Não sei se vocês lembram nos primeiros capítulos quando é relatado de que a mãe de Paulinho vivia rezando aos pés de uma santa de sua devoção. E como podemos notar, não será apenas de preces que irá resolver problemas morais de todos nós. A reforma íntima não se faz tão somente de orações. Temos que mudar a forma com que pensamos, policiar mais a construção das nossas ideias, trabalhando no amanho da Caridade dificultando o máximo para esses espíritos trevosos se aproximar de nós quanto dos nossos familiares.

            Muito se tem o que fazer para aqueles que creem nas investidas desses espíritos em suas rotinas diárias, como também e principalmente aqueles outros que não acreditam nessas manifestações. Para esses o risco de uma obsessão é mais certeira, com certeza. Contudo, há um saída. Quer iniciar sua reforma íntima? Deixe as palavras e aconchegue nos braços o quanto que puder os irmãos necessitados. Quer estar no nível de um verdadeiro cristão? Esqueça um pouco de você. Teria coragem para tanto? Não há espírito obsessor que aguente essa divina rotina. Comigo, Caro Leitor Amigo?

09/11/2022 – Até a próxima sexta-feira pessoal. Muita paz.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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