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Pessoal no final dessa matéria coloquei ela em áudio no You Tube para as pessoas que tem dificuldade de ler.

Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.

            Consciência… Você a sentiria? Procura ouvir seus conselhos? Ou é cego, surdo e mudo, nesse sentido, ao ponto de escolher o “Maria vai com as outras”, do que procurar aparar as arestas por demais venenosas do seu orgulho e egoísmo ferinos? Sabe dos seus limites de compreensão para com ela? Reconhece que muitas vezes, nas decisões abruptas a que tem que escolher, se a ouvisse, daria certo reconforto ao coração sempre entediado, ansioso e peremptoriamente esquivo da realidade que lhe cala os passos? Conhece a si mesmo? Sua consciência sempre lhe avisa o mal antes de ser praticado? Trocando em miúdos, que é você?

            A equipe de Odilon meditava quanto à deformidade do perispírito daqueles espíritos em forma de lagartos. E meditando sobre o assunto, Dr. Inácio nos relata no livro: “Na Próxima Dimensão”, através do médium Carlos Baccelli: “O mal é apenas uma experiência transitória; o objetivo da dor é o de nos disciplinar. O que existe é educação”. Preciosa citação. Essa experiência é por demais valiosa para todo espírito que nele satisfaz suas vontades mais escabrosas. Essa educação a recebemos quando passamos a usar da razão para apoderarmos das nossas benditas ou fracassadas escolhas. Do mesmo modo valerá muito da nossa educação em casa e da instrução escolar, para que, o espírito em si, possa memorizar as ações que desde cedo, lhes chamam a atenção.

            A consciência pode ser definida como a experiência subjetiva e consciente do mundo ao nosso redor, incluindo nossos pensamentos, emoções, percepções e sensações. É a capacidade de estar ciente e ter uma experiência consciente. A consciência também pode ser caracterizada por suas qualidades fenomenais, também conhecidas como qualia. Essas qualidades são os aspectos subjetivos da experiência, como a sensação de vermelho, a dor de uma enxaqueca ou o sabor do chocolate.

            “O aprendizado é lento e gradativo, mas fatal; embora persistamos nas trevas, todos estamos destinados à luz”. Pensamento lógico do Dr. Inácio. Se fomos criados da Fonte de Luz Maior, tendo o DNA de Deus em nosso código genético espiritual, somos naturalmente, Centelhas luminosas, e, para que possa brilhar na sua intensidade, é necessário que conheçamos à nós mesmos. Fica a dica.

            Para aqueles que se dedicam aos estudos da consciência, sabem-se que é uma experiência subjetiva, o que significa que cada indivíduo tem sua própria perspectiva única. Não é possível ter acesso direto à consciência de outra pessoa, apenas à nossa própria quando nos aprouver da nossa reflexão, da nossa meditação, da nossa, vamos dizer assim, exploração nesse mundo que mal, mal, conhecemos. A relação entre a matéria física do cérebro e a mente consciente ainda é um enigma para a ciência que em pleno século XXI vem gatinhando ainda na sua periferia. Mas um dia ela chegará lá quando a humanidade estiver preparada para tais revelações, se hoje, bombásticas.

            Segundo estudos, a consciência é um tema ativo de pesquisa nas áreas da neurociência, psicologia cognitiva e filosofia da mente. Por meio de técnicas de neuroimagem, como a ressonância magnética funcional (fMRI), os cientistas podem investigar correlações entre atividade cerebral e experiências conscientes. Um dia, com toda certeza, Ciência e Religião irão andar de braços dados, desde que quando a Ciência se torne em Ciência Espiritual e a Religião como fator imponderável da Caridade.

Vale ressaltar que a consciência também está relacionada a questões éticas e filosóficas, como a responsabilidade moral, o livre arbítrio e a natureza da identidade pessoal. A compreensão da consciência pode ter implicações profundas em nossas visões sobre a moralidade e o sentido da vida. E, completando esse meu raciocínio, vejamos o pensamento de Odilon a respeito: “Os estágio de assimilação do aprendizado são diversos e variados; não nos basta a simples condição de adeptos da Doutrina para que nos justifiquemos no Mais Além, quando formos avaliados em nossas ações pelo tribunal da consciência”. Devemos considerar que a Terra sendo uma escola, existem nela, várias classes de raciocínio. Uns se encontram no jardim da infância da vida espiritual; outros no primeiro ano de entendimento do fenômeno morte… e muitos… esses raros… cursando a Universidade da Vida Eterna onde projetam seu pensamento astral nas mentes daqueles que se encontram no mesmo patamar de consciência.

É fato que não sabemos nada da nossa vida, quanto mais da Vida Espiritual; como também nenhum canudo universitário dita normas de conhecimento, pois que, nem mesmo um determinado assunto filosófico venha aparentar sua totalidade, existe por trás disso tudo uma ciência cultural que ainda ignoramos e nos daria um choque consciencial se tentássemos desbravar suas fronteiras indo ao encontro do caos consciencial.

No contexto do Espiritismo, a consciência é abordada de uma maneira única, considerando a existência de uma dimensão espiritual e a continuidade da vida além da morte física. Nele, a consciência não se limita ao cérebro físico, mas é uma manifestação do Espírito, uma entidade imortal que transcende a vida terrena. O Espírito é considerado o ser consciente e inteligente que anima o corpo físico durante a encarnação. Pensa-se com a consciência que não está erradicada no cérebro orgânico. É tanto que ela é considerada contínua, sobrevivendo além da morte física e persistindo em diferentes experiências reencarnatórias.

À medida que a consciência se liberta das junções comportamentais de muitos indivíduos, ela consegue diagnosticar novos campos de exploração a nível sensorial. Será através do seu desenvolvimento e do aprimoramento de suas faculdades morais, os Espíritos buscarão evoluir rumo à perfeição e alcançar níveis superiores de consciência. À medida que se evolui, a consciência conquista novas células mentais que se agregarão ao composto cerebral à nível de intelectualidade espiritual. Aquela tese de algumas respeitáveis religiões que creditam que nos mistérios divinos não se entra, hoje até a Ciência comprova a sua natural exploração, porque, creio que, mistério mesmo, é tentar sabermos a natureza íntima de Deus.

            O Espiritismo sendo p único meio e caminho para o conhecimento de nós mesmos, enfatiza a importância da autotransformação e da responsabilidade pessoal na evolução espiritual. Reconhecer os próprios erros, buscar o aprimoramento moral e cultivar virtudes são considerados elementos cruciais para o desenvolvimento da consciência e do Espírito. E para enfatizar mais e melhor esse meu raciocínio, vamos refletir no pensamento filosófico de Sócrates que nos diz: “Só sei que nada sei e o fato de saber isso, me coloca em vantagem sobre aqueles que acham que sabem alguma coisa”. Comigo e com ele, meu Caro Leitor Amigo?

16/06/2023 – Até a próxima segunda-feira pessoal. Favor divulgar para nós. Gratidão.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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