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Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.

            Estigmas… Para você, o que seriam? As pessoas que as tem estariam sendo punidas por espíritos das sombras, ou é uma conquista de raríssimos espíritos que conquistaram o Amor verdadeiro de Jesus?

            Fiz algum tempo atrás um comentário que falei de Pedro que fora crucificado de cabeça para baixo por não se sentir à altura de se igualar à morte de Jesus também crucificado. Logo após, contei através de fatos da história dos estigmas nas mãos e pés de Francisco de Assis que foi considerado um fenômeno místico e espiritual e que têm sido objeto de interesse e discussão ao longo dos tempos. Essas marcas ou feridas, que se assemelham às chagas de Cristo crucificado, apareceram no corpo desse ícone religioso, despertando curiosidade, devoção e até mesmo certo ceticismo por alguns religiosos.

São Francisco de Assis, no século XIII, foi o primeiro a ser reconhecido como estigmatizado. Acredita-se que ele tenha recebido os estigmas durante um momento de profundo êxtase espiritual no Monte Alverne, na Itália. As marcas nas mãos, pés e laterais do corpo de São Francisco foram interpretadas como um sinal divino de sua profunda identificação com Cristo e seu compromisso com a imitação de sua paixão e sofrimento.

Agora poucas pessoas sabem e, para muitos espíritas mais ortodoxos não aceitam é que Chico Xavier também teve esses estigmas em seu corpo. Segundo relatos, contidos até mesmo nesse capítulo do livro do Dr. Inácio Ferreira “Na Próxima Dimensão”, através da mediunidade de Carlos Baccelli, as marcas apareceram em suas mãos e pés, durante sessões mediúnicas e momentos de conexão espiritual intensa. Para os seus seguidores mais fieis principalmente aqueles que conviveram mais perto com ele, os estigmas eram considerados uma confirmação de sua mediunidade e de sua ligação especial com o mundo espiritual, diretamente ligado ao Nosso Senhor Jesus Cristo.

Como disse, no princípio desse meu comentário, fiz uma ligação entre Pedro, São Francisco de Assis e Chico Xavier serem o mesmo espírito. Foi um fuzuê para muitos, porque uma grande maioria dos espíritas creem que ele foi João, o Evangelista. Mas para mim – independente do que ele foi ou não, acredito, sim, é no seu legado deixado para nós, que, se diga de passagem, ele continua sendo esquecido por muitos, que se dizem fieis aos seus exemplos deixados.

E, entre outros assuntos relatados nesse capítulo a respeito de Chico: “… durante os passes que ele transmitia nos doentes, do seu corpo e, particularmente de suas mãos, exalava cheiro de éter ou de perfume…”. Isso é a pura verdade, pois fui testemunha desse fenômeno. Aconteceu nas várias excursões que fazia para Uberaba, tive o privilégio de vê-lo e de pegar em suas mãos várias vezes, e sempre ele deixava, ao tocar suas mãos, um perfume suave que demorava dias, dele se extinguir das minhas mãos.

Outra sensação interessante que senti: “Aos seus olhos tínhamos a impressão de que éramos transparentes – ele nos enxergava por dentro, o corpo e a alma, e, não raro nos respondia a determinada pergunta antes que tivéssemos tempo de formulá-la”. Correto. No meu caso, fiquei algumas vezes até desajeitado de estar ali à sua frente e, ele, a me observar, talvez sondando, quem sabe, meu passado e meu presente. Creio que ele divisava ali naquele lugar sagrado, duas populações de almas, ali, encarnadas e desencarnadas.

E, para comprovar as minhas palavras quanto aos estigmas do Chico relatado pelo amigo Odilon Fernandes: “Poucos sabem disso, mas eu vou lhes dizer: em seus últimos anos de vida, de tanto pensar nas chagas de Jesus Cristo e deseja-las, para si, como aconteceu a Francisco de Assis, dois pequenos estigmas apareceram nos peitos dos pés, lembrando os cravos que perfuraram os pés do Senhor”. Como muitos não vão acreditar, porque não viram e mesmo se vissem não dariam crédito a esse raríssimo fenômeno, é fato.

Devemos considerar e, além disso, respeitar o legado deixado por São Francisco de Assis e Chico Xavier que vai além dos estigmas em si. Esses dois líderes religiosos e espirituais deixaram ensinamentos e exemplos de vida na simplicidade que caracterizam Espíritos de Escol do Cristo e obras que continuam a impactar a espiritualidade e a cultura religiosa até os dias de hoje. Seus estigmas são apenas um aspecto de suas trajetórias santamente cumpridas – a ferro e fogo –, que devem ser compreendidas dentro do contexto mais amplo de suas vidas e contribuições para a humanidade.

Os estigmas nas mãos e pés de São Francisco de Assis e Chico Xavier são fenômenos místicos e espirituais que simbolizam sua devoção, identificação direta com o Cristo e solidariedade com o sofrimento humano. Embora esses estigmas possam despertar diferentes reações na sociedade, eles fazem parte de um legado mais amplo deixado por esses líderes religiosos, cujas vidas e ensinamentos continuam a inspirar e influenciar milhões de pessoas em todo o mundo.

É tanto a superioridade de Chico Xavier que, o próprio Cristo veio recepciona-lo quando do seu desencarne, aconchegando-o em Seus braços, na figura de uma tenra criança e abraçado carinhosamente com ele, desapareceram num Rastro de Luz que ninguém sabe, ainda, do seu paradeiro. E ainda tem espíritas que falam de boca cheia que Chico ainda não é um Espírito Superior. Poxa! Aí não né pessoal. Tive o desprazer de corrigir uma confreira em reuniões de estudos dizendo isso de Chico. E eu sempre lhe dizia: O que esse espírito ainda deveria fazer para honrar-lhe a posição de uma celebridade dos planos espirituais, se o próprio Jesus lhe veio receber? Ser maior que o próprio Cristo? Só pode né? Comigo ou com ela, meu Caro Leitor Amigo?

19/06/2023 – Até a próxima quarta-feira pessoal. Divulguem-na para nós. Gratidão.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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