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Como será submetido esse ou aquele Espírito à Lei de Causa e Efeito?

Será ele subjugado pelo que praticou em pensamento, palavra e ações, sem mais nem menos.

André Luiz sentiu na pele a sua leviandade em se sentir “ultrajado” pela Misericórdia Divina diante do caso de Dimas, contado no livro: “Obreiros da Vida Eterna”, pela mediunidade de Chico Xavier.

O assistente Jerônimo para fechar seus valiosos apontamentos diante da situação apresentada do seu pupilo acima mencionado, completou:

“… não se organiza de um dia para outro o anteparo psíquico contra o bombardeio dos raios perturbadores da mente alheia…”

Como podemos observar aqui, o meio em que vivemos mexe e muito com os nossos sentimentos. Na Natureza não existe aquela varinha de condão ou aquele estalar de dedos para que apareça à nossa frente os nossos desejos realizados.

Em muitos casos há muito trabalho desenvolvido pela Espiritualidade Amiga que os humanos nem sequer imaginam.

É de se convir que o merecimento aqui valha muito. E muitas das vezes não o compreendemos na sua essência, pois que, cada caso é um caso, ou seja, existe um patamar de estudos e análises para esse ou aquele espírito separadamente.

Nem sempre refletimos em algo que não foi feito para satisfazer a nossa gana de desejos e, mesmo assim, queremos o ceitil do merecimento. Assim sendo, podemos enganar a nós mesmos, mas para Deus difícil tal desiderato.

Vamos relembrar que André Luiz mesmo sendo médico, com a sua clientela que o “sustentava” monetariamente, ele também auxiliou muitas criaturas que não tinha dinheiro algum para uma consulta ou para comprar remédios. Mesmo assim ele foi muito bem auxiliado à altura do seu merecimento segundo a sua história narrada no seu livro “Nosso Lar”.

No caso de Dimas era totalmente diferente. Vejamos o que nos diz o assistente acima citado:

“Cercado de exigências sentimentais, subalimentado, mal dormido, teve as reiteradas congestões hepáticas convertidas na cirrose hipertrófica, portadora da desintegração do corpo”.

Esse caso, como nós poderemos notar é totalmente diferente do caso de André Luiz. Este utilizou o seu livre-arbítrio para envenenar seus órgãos vitais responsáveis pela sua permanência por mais algum tempo na Terra, enquanto que para Dimas, as necessidades de todas as nuances, fizeram com que ele fosse atingido por enfermidades que estavam já registradas no seu psiquismo.

O primeiro não tinha por que razões passar pelos desarranjos orgânicos que próprio procurou para o seu suicídio mesmo indireto. O segundo, diante de tantas dificuldades que passou, soube valorizar suas enfermidades que o fizeram cair no leito por tempo indeterminado.

Como poderemos analisar, a situação aqui narrada é apenas a ponta de um iceberg onde cada um de nós faz o próprio destino, do nosso modo ou concomitantemente do modo pressuposto assegurado por nós antes de ingressarmos no mundo das formas mais compactas.

Compreendeu Leitor Amigo?

Aécio Emmanuel César

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