Até que ponto tanto a Ciência quanto a Religião nos auxiliariam a encarar com mais propriedade a sobrevivência do corpo perispiritual, ou simplesmente, nosso perispírito?
Vou deixar com que Gotuzo nos diga e que André Luiz as anotou no livro de sua autoria “Obreiros da Vida Eterna”, no lápis do médium Chico Xavier:
Nem a Ciência, nem a Religião nos prepararam, convenientemente, para enfrentar os problemas do homem desencarnado”
De fato poderemos observar bem que na linha de uma Ciência até então materialista caminha também uma Religião, que, diga-se de passagem, não foge às estruturas de uma fé cega e interesseira.
Diante do crescimento desordenado de crenças que pululam aqui e ali, muitas delas se encontram subjugadas por ganhos financeiros.
Por outra vertente, outras, mais sensatas quanto à posição do homem em um mundo castigado por tantos dissabores, os mais, morais na sua nomenclatura de status, se encontram pressionadas por analogias que não entendem ou que desconhecem, não conseguindo desta forma aceitar certas verdades que se encontram alicerçadas em outra crença concorrente a sua.
É o que justifica André Luiz enquanto observava uma escultura translúcida mostrando os órgãos principais do corpo humano ali em estudos, em um dos laboratórios do amigo Gotuzo:
Se os homens encarnados compreendessem a importância do estudo alusivo ao corpo perispiritual!…”
Se realmente quisessem os homens analisar, compreender, diversificar os seus estudos divulgando-os com mestria, eles ganhariam conhecimentos importantes quanto aos problemas que surgem na canga física onde a Medicina, até então, não consegue realizar grandes projetos.
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Diante das monumentais obras deixadas tanto por Kardec quanto por Chico Xavier temos em mãos e não sabemos um relicário surpreendente em que, se estudados em espírito e verdade, sobressairíamos um pouco da ignorância que nos engole sem nenhuma dificuldade.
Por que, então, tanto alarde nas revelações que nos surgem aos olhos espantadiços da nossa era, se nem mesmo atinamos ao estudo dos livros que compõem a obra básica Kardequiana muitas vezes deixada à poeira ou aos animais insaciáveis que se baqueteiam em suas folhas esbranquiçadas pelo pouco uso?
Mesmo que a Religião quanto a Ciência estejam aquém da Doutrina Espírita e esta à frente dos principais problemas morais e espirituais de uma humanidade que ainda procura ser aliada da ignorância e de uma fé refratária, temos que levar avante o que dela temos de melhor: a sabedoria em essência.
Assim sendo, nada melhor do que uma Doutrina que é ao mesmo tempo, filosófica, cientifica e religiosa; entranhada nos moldes em que a Espiritualidade Amiga nos faz encaminhar para a Verdade em que o Consolador Prometido pelo Cristo nos revela, nos esclarece e nos salva da ferocidade ignomínia de uma Humanidade ainda cega de princípios religiosos e espirituais.
Concorda comigo Leitor Amigo? Cap.5c
Aécio Emmanuel Cesar