Pessoal, no final dessa matéria tem um link para ouvir no Youtube.
Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu salve.
Marca Passo… Todos sabemos o que é um marca-passo ou pacemaker que é um dispositivo médico implantável que tem o objetivo de regular os batimentos cardíacos.
Pois bem… Como não tenho um canudo de médico, iremos, eu e você, para um outro tipo de marca passo, ou seja, a morosidade que tem milhares de almas encarnadas e desencarnadas de se aprumar para as realidades funcionais da Espiritualidade, sem o viés religioso, na vida de muita gente.
O que mais se vê e não é apenas eu que enxergo, mas sim, milhares de almas também observam é que o problema aqui é essa gente não querer aceitar o inevitável. O Planeta Terra não é lugar para um veraneio com a família. Muita coisa tem que ser arrumada, pois que fazemos parte de uma família universal.
Sem essa de enxergar tão somente o umbigo da família e os outros que se explodam. De forma alguma. Temos em definitivo de sair dessa zona de conforto asfixiante que, de geração a geração, de ano a ano, faz com que muita gente fique por aí sonolenta sem se importar no despertamento para a realidade da Vida… Imortal.
A respeito, vejamos uma conversa entre Odilon, Dr. Inácio e Modesta quanto, relatado no livro “A Escada de Jacó”, ditado pelo espírito Dr. Inácio Ferreira ao médium Carlos Baccelli”:. “…
espíritos que têm várias oportunidades consecutivas no corpo, não conseguem sair da vulgaridade; não pensam em si como essência, não buscam transcender, não se interessam, enfim, pelo que não diz respeito às suas necessidades de sobrevivência física…”. Aqui tudo é uma competitividade exacerbada de ser melhor que o outro, esquecendo muitos que, no final da história, iremos nos igualar numa sepultura.
E quanto à religião, Odilon esclarece:. “- E por que a religião não consegue fazer nada por eles? – Interrogou Modesta.
– Porque as religiões dominantes se apegam mais à letra do que ao seu espírito; não nos esqueçamos de que, durante séculos, a Igreja proibia a interpretação do Evangelho; a concepção de que Jesus se imolou para nos salvar, como que nos eximia de todo e qualquer esforço de redenção pessoal…”. Muita coisa tem certa culpa no cartório divino. Muitos transtornos mentais são advindos de crenças que preocupam apenas no filão dos dízimos, tendo como base secular intransigente da falta de educação e de uma estrutura familiar, social e religiosa à alturas das reais necessidades espirituais.
E uma verdade lamentável está acontecendo, segundo Dr. Inácio:. “…milhares os que vivem à espera de uma transformação miraculosa… A idéia de um Céu de fácil acesso custará muito a sair da cabeça dos que não aprenderam a pensar por si mesmos.”. É o que sempre falo aqui e muita gente não gosta. O homem, com raríssimas exceções tem preguiça de pensar. Quer receber ideias já prontas, não se eximindo de contextos falhos e escabrosos. Não tem, esses, o tino do raciocínio próprio. Uma pena.
Então para esses, para que serve a própria consciência, não é mesmo?
Sabe-se hoje em dia e não precisa de religião para alertar, que todos nós encarnados, estamos sujeitos a serem fantoches de espíritos das sombras, pelo simples fato de que uma grande maioria não releva o seu lado espiritual no aconchego do lar. Debaixo de um mesmo teto, no andar da carruagem, desconhecidos vivem com desconhecidos. E isso é um perigo iminente.
Vemos todos os dias os escândalos e tragédias que mancham de sangue os noticiários das mídias sociais e televisivas. Virou uma rotina macabra, que para muitos só tem resultado para as estatísticas.
E quanto à mediunidade travestida, temos, segundo Odilon:. “…além do mais, temos sido chamados a lidar com o mediunismo, prática pertinente não à doutrina, mas às seitas afro-brasileiras, em que a Umbanda, o Candomblé e o Catolicismo se fundiram… Tudo nos impõe o seu ônus”. Daí o problema dos rótulos religiosos. Uma Torre de Babel em pleno século XXI, onde as crenças não entenderam, ainda, a mensagem do Cristo no sentido de divulgar Sua Boa Nova, sem que para isso, a prendam em paredes de Igrejas e Templos. Daí as rachaduras até mesmo nas próprias doutrinas onde uns não entendem o outros.
E quanto à morosidade do espírito, Odilon esclarece:. “– O espírito que toma consciência de que deve crescer – e isso é válido igualmente para nós, os que ainda integramos a comunidade dos que se vinculam ao orbe em que somos chamados a realizar Deus em nós -, necessita se esmerar no cumprimento de suas obrigações cotidianas, que lhe refletem o carma; ou seja, no âmbito de nossas próprias atividades familiares, profissionais, sociais e espirituais, contamos com todas as oportunidades que a Vida nos possibilita para que deixemos de marcar passo nas sendas evolutivas…”. Difícil equacionar princípios cristãos legítimos, quando os homens ainda mourejam na sarça ardente de vícios e ideologias aceitas como verdadeiras. Onde os exemplos do Cristo a serem seguidos? Onde a Boa Nova aprisionada numa religiosidade aquém do Cristianismo Primitivo? A quem, esses, estariam seguindo?
E Modesta pergunta a Odilon quanto à ociosidade como um entrave poderoso no caminho dos homens:. “ – O maior de todos! O comodismo faz com que o espírito consuma em vão, que, se melhor aproveitado por ele, o subtrairia à quase inútil repetição de experiências – quase inútil porque não podemos afirmar de qualquer experiência lhe seja de todo inútil; o fruto que se recusa a amadurecer por si, de tanto se expor aos raios de sol, acaba mudando de tonalidade…”.
– Mas não terá o mesmo sabor – observou Dr. Inácio.
Imaginemo-nos se esse marca passo evolutivo não tivesse, em nós, aquele empurrão divino, no sentido de que, um dia, venha a se tornar, o humano ser, dono exclusivo da própria razão abalizada numa fé liberta dos grilhões de qualquer resquício de matéria quântica possível.
E para nossa reflexão um pensamento de Odilon:. “– Quem não sofre o bastante, não se quebranta”. Com ele e comigo, meu Caro Leitor Amigo?
13/05/2024 – Até a próxima sexta-feira pessoal. Divulguem para nós. Obrigado.
Aécio Emmanuel CésarMédium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.