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Aos seguidores de plantão de Chico Xavier, meu salve.

        Companheiros. Esse é o 31º livro da lavra de Francisco Cândido Xavier, ditado pelo espírito André Luiz, o 5º da sua série de 16 obras.  Através do prefácio feito por Emmanuel, ele nos convida a vários expoentes de entendimento e reflexão. Entre os quais iremos analisar aqui. Na jornada evolutiva em que raças se entrelaçam por ideologias segundo a região em que processam seus ideais sacrossantos, todos estão aptos a fazerem mais e melhor. Ricos, pobres, brancos, negros, amarelos, índios… Todos se encontram de certa forma, numa teia onde, por enquanto, regida ao sofrer humano.

            E como disse o mentor espiritual com relação aos espíritos desterrados nesse orbe:. “Muita vez, acomodaram-se com os vícios de toda a sorte, demorando voluntariamente nos trilhos da insensatez. Apesar disso, porém, quase sempre se atribuíam a indébita condição de “eleitos da Providência”; e, cristalizados em tal suposição, aplicavam a justiça ao próximo, sem se compenetrarem das próprias faltas, esperando um paraíso de graças para si e um inferno de intérmino tormento para os outros”. Queremos ser melhores, mas disputamos pela força das ideias, os menos favorecidos de cultura; julgamos os outros, como se eles fossem, os únicos obstáculos ferrenhos que nos impedem de caminhar com segurança, embora as pedras que nós mesmos colocamos no próprio caminho, são as que nos causam fracassos e derrotas. O materialismo faz dessas coisas àqueles que não tem tino próprio de consciência.

            E Emmanuel nos pergunta:. “Da contínua peregrinação do sepulcro, participam, todavia, santos e malfeitores, homens diligentes e homens preguiçosos. Como avaliar por bitola única, recipientes heterogêneos?”. Como separar a bom grado uns para o suposto inferno eterno, enquanto outros se deliciam de um paraíso monótono e egoísta? Que Deus é esse sem sensibilidade alguma para com a Sua criação? Já pararam para pensar nisso?

 Outra  pergunta ele se nos faz refletir:. “E por que motivo fulminar com inapelável condenação os delinquentes, se o dicionário divino inscreve a letras de fogo as palavras “regeneração”, “amor” e “misericórdia”?”. É muito fácil colocar o dedo em riste, na injusta condenação aqueles que não nos são caros. Onde a consanguinidade universal, que é a mais legítima, onde todos nós fomos criados do mesmo Foco Criador? Onde um mundo regenerado se ainda estamos acorrentados no pântano de sofrimentos, acomodados a espalhar a erva daninha da discórdia, da violência e da morte? Onde o Amor legítimo se ainda adoramos o deus Baal, com todos os seus apetrechos nauseabundos, caracterizados em   pecados capitais à mostra, qual peste negra purulenta, onde as paixões grassam satisfatoriamente nos instintos bestiais humanos? Ainda não nos importamos com o mal cheiro que exala de nós, caracterizando-nos como animais ainda a se tornar “Seres humanos”. Não acreditam nessas minhas palavras? Pois bem. Fique sem tomar banho e sentirá o chiqueiro de onde você se esbalda inconsequente. Temos tudo para sair dessa… Mas…

E Emmanuel continua nas suas reflexçoes:. “O selvagem que haja eliminado os semelhantes, a flechadas, teria recebido no mundo as mesmas oportunidades de aprender que felicitam o europeu supercivilizado, que extermina o próximo à metralhadora?”. Quem é quem nesse teatro de horrores? O que esperar daqueles que abatem animais para satisfazer a gula insaciável e não em nome de uma sobrevivência onde hoje se compra em código de barra?

E nos adverte o mentor desse prefácio:. “A lógica e o bom-senso nem sempre se compadecem com argumentos teológicos imutáveis. A vida nunca interrompe atividades naturais, por imposição de dogmas estatuídos de artifício”. Temos isso em mente, mas mudar para que, se existe a Eternidade, não é mesmo?

Fé e razão, as vezes, não se enquadram nas nossas supostas ideologias criadas para beneficiar, tão somente, nossos egos em conflito, não é mesmo? Onde nada fazemos para retirar as arestas nocivas alimentadas, com o cinzel da consciência tranquila. Creio que é muito blá-blá-blá e pouca iniciativa. Temos ainda saída e esperanças.

Creio que Emmanuel estava adivinhando isso nos tempos de hoje:. “Vários companheiros de ideal estranham a cooperação de André Luiz, que nos tece informações sobre alguns setores das Esferas mais próximas ao comum dos mortais”. E como está sendo enxovalhado pelo doutores da Lei da atualidade! É muita insanidade ir contra as revelações da Espiritualidade Superior. Para esse a carranca espera os puxadores de carroças dos mandatários das sombras. Estão ansiosos pela chegada desses pseudosábios.

Como disse acima, Emmanuel é de comum acordo:. “É natural, porém: cada lavrador respira o ar do campo que escolheu”. E para aqueles que chafurdam na latrina, o fedor lhe será característico. Um bom banho de consciência limpa a alma. Com ele e comigo, meu Caro Leitor Amigo?

Prefácio de Emmanuel – Livro: No Mundo Maior.                        

 Pedro Leopoldo, 25 de março de 1947.

12/05/2024 – Até a próxima terça-feira pessoal. Divulguem para nós. Obrigado.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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