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Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.

            Rótulos… Quantos não? Quem não? Conhece alguém que não os tenham? Desvio comportamental? Não aceitar a sua persona atual? Fuga? Orgulho incubado? Várias perguntas, não? O uso de rótulos pelas pessoas é uma questão complexa e multifacetada. Creio que até Freud não conseguiu decifrar esses enigmas mais profundos. De fato, em muitos casos, as pessoas podem recorrer a rótulos para tentar se enquadrar em determinadas categorias ou para criar uma imagem que não corresponde totalmente à sua verdadeira identidade. Podem se dar bem?

            Existem diversas razões pelas quais isso acontece. Em alguns casos, o uso de rótulos pode ser motivado pela pressão social e familiar e pela necessidade de pertencer a determinados grupos ou tribos, o que pode levar as pessoas a adotarem comportamentos e aparências específicas para se sentirem aceitas e integradas. Mas aqui, como fica a personalidade verdadeira?

            Dr. Inácio procurava amenizar dúvidas dos internos e não fez outra coisa com o interno Jerônimo a respeito de muitos assuntos entre eles: “Não é o rótulo religioso que faz o padre”. De fato. Hoje mais vale a veste do que aquele que a veste. Estamos rodeados de rotulistas. Nós os rotulamos e eles nos rotulam. Eita língua ferina essa nossa, não?

            Por questões de “padrões”, a sociedade muitas vezes valoriza estereótipos preestabelecidos, o que pode levar as pessoas a adotarem rótulos para se encaixarem nesses moldes. Essa busca por identificação e aceitação pode, por vezes, levar à adoção de rótulos que não refletem completamente a individualidade e a diversidade de cada pessoa. Ser ou não ser? Eis a magna questão.

            E Dr. Inácio procura esclarecê-lo, Isso narrado no livro “Na Próxima Dimensão” através do médium Carlos Baccelli: “As nossas lutas são determinadas pela própria necessidade de aprendizado”. Não poderia ser de outra forma. O quanto é difícil para nós sair do comodismo doentio e contagioso para encarar a vida sem ideologias, sem máscaras, sem rótulos. O problema que mais acontece é que para não se sentir “diferente” tanto a família quanto a sociedade que nos impõe essa “Diferença”, somos forçados a deixar nosso idealismo para se macular em paradoxos nocivos que mais atrapalham do que educam. Imaginemos se os animais não aceitassem o princípio inteligente ainda em formação negando passar as fases responsáveis pelo seu progresso. Eles não conseguem. Será porque são irracionais? Nós conseguimos. Por que estaríamos em uso do nosso livre-arbítrio?

            Odilon entrou na roda e sabiamente disse: “Cabe a nós (…) romper com o círculo vicioso da cadeia reencarnacionista”. Realmente. Esse negócio de morrer, pior do que veio, e o fardo só vai pesando, tem que acabar. Como morre muitos despreparados para a Vida Espiritual, muitos renascem sem que para isso tenham uma base espiritual formada ou pronto para recebe-la dos pais. Mas a grande maioria deles não as tem, como fica? Segundo o instrutor acima: “Temos que reencarnar melhor preparados e conscientes. (…) O tempo no corpo passa depressa e não vale a pena nos entregarmos à ilusão”. Muitos podem até estar pensando: “Ilusão também se vive”. Mais vive com a realidade atravessada no pescoço, trancafiada pelos “Padrões familiares e sociais”. É um entravo na vida de nós humanos.

            “Com a evolução tecnológica e a velocidade do pensamento, a existência humana vem se tornando vertiginosa” Disse bem Odilon Fernandes. Todos dois bastante perigosos se não usados com parcimônia, com vigilância. Vemos os estragos que estão fazendo na cabeça desguarnecida de tino moral. É um tal do Tico e do Teco cerebrais brigarem entre si que me fez lembrar como fica nessa história  nossa personalidade atual se debatendo com outras já vividas e apenas adormecidas. Servir a qual desses senhores? Se não colocados na balança da consciência, onde fé e razão se equilibram, difícil rejeitar uma e se ligar involuntariamente a outra.

            E para apicaçar nosso intelecto hoje, vamos analisar uma interessante citação do Dr. Inácio: “… a vida além da morte é apenas uma questão de aceleração das partículas, que constituem o espaço em que nos movimentamos no novo corpo que nos abriga”. Sendo um tanto quanto complexa e que são alimentadas, nela, vários parâmetros de estudos, a aceleração é uma medida da mudança de velocidade de um objeto em relação ao tempo. Se considerarmos a aceleração das partículas subatômicas, isso está relacionado à forma como elas se movem e interagem no espaço.

            Lembrei-me aqui que o espaço-tempo que vivemos não é igual ao espaço-tempo, digamos na colônia Nosso Lar. Enquanto ele estava sendo psicografado pelo espírito de André Luiz, através do médium Chico Xavier, a tecnologia era bem mais adiantada. Vejamos. Enquanto que nessa época creio que em muitas cidades ainda se cogitavam um telefone doméstico, em Nosso Lar as pessoas já usavam uma “internet” de alta geração. Agora hoje com a tecnologia de ponta que a utilizamos, imaginemos o que não passa nessa colônia, não é mesmo? Vale ressaltar aqui que o tempo, de alguma forma, eles a utilizam segundo suas necessidades, pois lá o dia e a noite correm naturalmente.

            Rotulamos, mais das vezes até a Ciência, principalmente quando certas acepções vão de encontro a estudos já analisados, testados e aceitos pela humanidade. A nossa Ciência já comprovou que é impossível dois corpos ocuparem o mesmo espaço. Concordo plenamente. Mas se esses corpos tiverem em sua estrutura molecular um com mais e outro com menos matéria propriamente dita? Vamos refletir acerca com as palavras do Dr. Inácio: “Cada dimensão espiritual é caracterizada por uma velocidade e, consequentemente, por um espaço geográfico; a diferença de velocidade faz com que duas dimensões espaciais coexistam ou seja, se interpenetrem; isso modifica antigas concepções da Física…” Hoje já tem dados comprobatórios, mas que ainda não aceitos, pois que tem foro religioso, mais acertado, a Doutrina Espírita, que dois corpos podem e existem no mesmo lugar. Um espírito pode perfeitamente ocupar o mesmo espaço onde se encontra um espírito encarnado. Questão puramente de densidade da matéria.

            E para fechar esse nosso quebrar de ovos, saindo da caixa de Pandora, vamos analisar bem essa citação: “É preciso tomar cuidado com os rótulos e as aparências, pois há mulheres mais valentes que os homens, homens mais sensíveis que crianças, crianças mais sofridas que idosos, idosos mais rápidos que jovens e jovens mais sábios que idosos. Há graduados que dão aula de ignorância e analfabetos ensinando a vida! Já vi negros levantando para ir ao batente e brancos reclamando da vida, já vi homossexuais falando várias línguas.. e héteros dormindo até meio-dia… E assim segue a vida…”.Janinekelle. O problema dos rótulos que, naturalmente passamos a usar frequentemente, é que quando resolvermos tirá-los, ele estão colados o bastante, que nem mesmo outras reencarnações conseguirão retirá-los de nós. Haveria cirurgias espirituais no Além? Vale a dica. Comigo, meu Caro Leitor Amigo?

25/07/2023 – Até a próxima sexta-feira pessoal. Divulguem-na para nós. Gratidão.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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