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Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.

            Ventríloquos… Sabemos o que realmente são, não é mesmo? Um indivíduo que pratica a ventriloquia, a arte de falar sem mexer os lábios, dando a impressão que a voz vem de outra fonte (boneco, pessoa etc.), mas não de quem fala: alguns ventríloquos usam fantoche. Pois bem. Agora, você já parou para pensar, que poderemos estar sendo esse fantoche nas mãos de espíritos, esses, na sua grande maioria, são muito inteligentes e, sendo magnetizadores ao extremo, nos transformam em seus bonecos preferidos, pensando, falando e agindo através de nós, por descobrirem nossos pontos fracos? E, para falar a verdade, isso ocorre bem mais do que imaginamos. E não é aqui problemas de obsessão tá?

            Muitos acreditam que isso é impossível, pois Deus está com eles. Mas na verdade, são esses que espíritos dessa categoria mais escolhem, porque sabem que a fé desses, não move nem uma pena de galinha, quanto mais montanhas. Anos atrás, ninguém imaginaria que espíritos obsessores poderiam coordenar Casas Espíritas metamorfoseando-se em mentores de grupos e hoje sabemos que em uma Casa sem orientação, sem embasamento religioso na sua praticidade fraterna, é mais fácil essa investida acontecer. E, creiam, realmente acontece. E vale ressaltar aqui, que não é apenas Centros Espíritas virarem alvos desses sacanas. Em toda agremiação religiosa, eles apossam de oradores, de padres, pastores, quaisquer pessoas à frente de uma determinada religião que se preze, como também e, principalmente, em muitos lares onde não se cultiva o Culto semanal do Lar, que, sutilmente, agem sem que não possam ser descobertos. Vale lembrar que eles tem como aliados a sua invisibilidade perante os encarnados e, também, a aceitação ilusória de muitos quanto à existência deles. Aí é o que o bicho pega. Fica a dica.

            Entre um grupo de internos no Hospital dos Médiuns, o papo era quanto à queda. Qualquer um tem essa fragilidade, principalmente quando o espaço social e familiar, não se enquadram na exemplificação, na renúncia, na espiritualidade de um e outro fiel, alicerçado na crença que venha lhe sentir bem; não como tábua de salvação de milagres. Como estou aqui hoje nesse comentário com esse mesmo objetivo, foi o que se sentenciou um dos rapazes em prosa inteligente depois de estupenda queda que veio o desabafo, tarde demais: E entre esses jovens, um deles desabafou bem. Seu nome era Adelino: “Quando alguém tentava me alertar eu reagia com personalismo… Eu vaidoso?! Não. As pessoas é que tinham inveja de mim. Transformei-me num daqueles bonecos de ventriloquia, que só movimentavam o maxilar inferior”. Difícil de aceitar essa realidade? Se está pensando no sim, creio que você já faz parte desse show.

            Diante dessa citação acima, podemos considerar que no Espiritismo, sendo uma Doutrina que acredita na comunicação com os espíritos e na mediunidade, como uma forma de interação entre os planos espiritual e material, apenas médiuns ostensivos podem servir, digamos de “bonecos”, relacionada à prática mediúnica, onde eles permitem, que um espírito se comunique através de sua voz ou movimentos. Isso é que poderão pensar muitos espíritas. Só que estamos a bem-querer deles – ou seja, dos espíritos – por que, primeiro, não temos o controle dos nossos pensamentos e, essa é a porta, com que eles entram diariamente para auscultar nossas intenções, ou se preferirmos, nossas fraquezas. 

            E para não dizer que estou exagerando nesse meu comentário, Allan Kardec foi claro quando perguntou aos Espíritos Superiores se os espíritos influenciam, nós humanos, na pergunta número 459: “Resposta: “Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem”. A questão da sintonia aqui com esses espíritos inferiores, é a base de todo desequilíbrio à mostra. Nos igualamos a eles. sem imaginar que eles ficarão conosco até que, subindo nossas vibrações, eles não poderão mais ter essa interatividade conosco. Daí o controle dos nossos pensamentos. Kardec não disse, mas a fonte dessa permuta é o controle acirrado deles sobre inclinações a esse ou aquele objeto ou pessoa de prazer.

            Dr. Inácio nessa citação, adverte o paciente Adelino: “O erro dos outros sempre nos serve de advertência”. Nem sempre é assim, não é mesmo? Pensamos sempre erradamente: “Ahhh, mas se aconteceu com ele, não acontecerá comigo. E cai na mesma arapuca do outro. Somos “Maria vai com as outras”. Não sentimos tão ilimitados a fazer determinada coisa, mesmo tendo o livre-arbítrio a nosso favor. Mesmo valendo dele, nossos pensamentos se sobressaem a ele.

            É muito difícil sair da zona de conforto que criamos para o nosso ego presente. Mas será que é ele que está ditando as normas do nosso viver hoje? Ou uma outra persona do passado que, abrindo brechas para ele segundo as circunstâncias do momento em que vivemos, ele se sobressai, investindo no nosso meio, interferindo em nossas escolhas. Muitos deles, contudo, podem nos fazer bonecos de nós mesmos. E, sem titubear, fazem com muito gosto.

            Se caso pudéssemos desenvolver a escuta da nossa consciência, não cairíamos em tantas armadilhas pelo caminho. Como também importante, seria ter o controle dos nossos pensamentos. Saber o que estar pensando; se esses pensamentos são da própria cabeça; distinguir um e outro, que não levaria questões de segundos. Mas como temos preguiça de pensar, já viu e sentiu a fedentina existente em nossa psicosfera, não é mesmo? Não? Não é difícil. Procure olhar para o seu interior, que o primeiro sintoma será náuseas. E se persistir, outros virão. Questão de prática.

            Como disse em parágrafo acima, as quedas dos outros não nos incentivam a observar onde anda lá a nossa vigilância. Deve está esquecida numa dessas gavetas do nosso inconsciente, servindo de repasto para cupins e traças mentais, a comerem despreocupadamente. E para um exemplo mais direto, vamos ver a continuidade da conversa de Dr. Inácio com Adelino: “Na realidade, a única coisa que você tem para transmitir de seu, é a experiência resultante do seu fracasso”. E quem não tem? Mas como sempre acontece, deixamos de despertar para as contingências que nos ligam à Espiritualidade Maior, quando o corpo surrado é entregue à sepultura e o espírito, mais ainda carregado de vícios, que atestam nossa canga absurdamente pesada de imperfeições.

            E para levantar um pouco o ânimo de muitos, vamos refletir nas palavras de Thomas Edson: “Uma experiência nunca é um fracasso, pois sempre vem demonstrar algo”. Vamos, a partir de então, passarmos a conduzir nossas vistas, tirando-as do próprio umbigo e, saindo dessa doentia zona de conforto mental, possamos, eu e você, a se sentir senhores do próprio destino, pensando, falando e agindo por vontade própria e não como bonecos, à mercê de milhares de espíritos que, no Além, nada fazem, do que tomar conta da vida dos outros. Coincidências com alguns encarnados aqui? Comigo, meu Caro Leitor Amigo?

24/07/2023 – Até a próxima quarta-feira pessoal. Divulguem-na para nós. Gratidão.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.
https://www.youtube.com/watch?v=WL5uezwAP0I

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