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Aos seguidores de plantão de Chico Xavier, meu salve.

            Irmãos em Cristo. Creio que muitos espíritas não a conhecem nem de nome. Mas é o 42º livro da lavra mediúnica do saudoso Apóstolo do Cristo, Francisco Cândido Xavier. Obra-prima em todos os sentidos, onde dos seus quarenta títulos trazendo espíritos renomados conhecidos ou no anonimato, nos brinda com a sensibilidade característica de cada um. 

            E Emmanuel nos fala dos escritores semelhando-os às árvores. Vejamos:. “Não raro, defrontamos com troncos vigorosos e eretos, que agradam à visão pelo conjunto, não oferecendo, porém, qualquer vantagem ao viajor. Ora são altos, mas não possuem ramaria agasalhante. Ora se mostram belos, todavia, não alimentam. Ora exibem flores de vário colorido, que, no entanto, não frutificam. São os artistas que escrevem para si mesmos, perdidos nos solilóquios transcendentes ou nas interpretações pessoais, inacessíveis ao interesse comum”. E temos que concordar com ele, não é mesmo? Muitos, posso exemplificar aqui, são como figueiras estéreis que, mesmo os seus escritos em livros, não satisfazem o seu ego doentio. Triste.

            E continua ele:. “De quando em quando, topamos espinheiros. São verdes e atraentes de longe; contudo, apontam acúleos pungentes contra quantos lhes comungam da intimidade enganadora. Temos aí os intelectuais que convertem os raios da inteligência nos venenos ideológicos das teorias sociais de crueldade ou nos tóxicos da literatura fescenina, com que favorecem o crime passional e a mentira aviltante”. Deparamos com obras que, por causa do sangue em excesso das suas páginas, nutrem as fragilidades humanas, carentes do vigor das palavras que reconfortam, amenizam dores morais, cativam corações atormentados.

            E fala-nos dos escritores do bem:. “Por fim, encontramos os benfeitores do mundo vegetal, consagrados à produção de benefícios para a ordem coletiva. São sempre admiráveis pelos braços com que acolhem os ninhos, pela sombra com que protegem as fontes, e petos frutos com que nutrem o solo, os vermes, os animais e os homens. São os escritores que trabalham realmente para os outros, esquecidos do próprio “eu”, integrados no progresso geral. Sustentam as almas, transformam-nas, vestem-nas de sentimentos novos, improvisam recursos mentais salvadores e formam ideais de santificação e aprimoramento, que melhoram a Humanidade e aperfeiçoam o Planeta”.

            De fato, muitas obras são inspiradas no sentido de levar a um público diversificado de ideias e ideais, o caminho seguro para uma auto avaliação.

            E Emmanuel nos fala a respeito desse livro:. “Este livro é constituído de galhos espirituais dessas árvores frutíferas. Os autores que o compõem, falando à Terra, estimulam o coração humano à sementeira de vida nova. É a voz amiga de almas irmãs que voltam dos cumes resplandecentes da imortalidade, despertando companheiros que adormeceram no vale sombrio. Almas, que ajudam e consolam, animam e esclarecem. Não temos, todavia, qualquer dúvida. Não obstante o mérito do que exprimem, muita gente prosseguirá sonâmbula e entorpecida. É que o despertar varia ao infinito…”. O despertamento demora para muitos e, para esses, é que obras como essa são produzidas.

            E ele nos deixam uma frase para reflexão:. “Resta-nos, porém, a confortadora certeza de que, se há milhões de almas anestesiadas nos enganos da carne, já contamos, no mundo, com milhares de companheiros que possuem “ouvidos de ouvir”. Com ele, meu Caro Leitor Amigo?

 Prefácio por Emmanuel, livro: Falando à Terra.

 Pedro Leopoldo, 18 de abril de 1951.

30/05/2024 – Até sábado pessoal. Divulguem para nós. Obrigado.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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