Aos seguidores de plantão de Chico Xavier, meu salve.
Amigos. Mais um livro de Emmanuel que compõe a obra mediúnica de Francisco Cândido Xavier. Ela é o 46º livro denominado “Roteiro”, lançado em 1952.
Neste livro, o mentor espiritual nos orienta e alerta, na busca constante do auto aprimoramento.
Essa obra é composta de quarenta títulos, sendo subsídios valiosos que permitem encontrar o verdadeiro roteiro de libertação espiritual por meio da prática do amor incondicional. Esse amor deixado em escanteio por todos nós, que, egoisticamente, alimentamo-nos das nossas feridas morais com a cicuta do egoísmo, orgulho, vaidade…
Entre as várias religiões, a que acolhe, o humano ser, na sua descoberta pessoal e espiritual, é a Doutrina Espírita, sem sombra de dúvidas.
E um ponto essencial ele nos esclarece:. “As conclusões filosóficas alteraram, decerto, a tua visão do mundo”. A meu ver, muitas são as conclusões filosóficas, que ao contrário de aliviar a tensão mental da humanidade, vem pressioná-la a mudanças bruscas de personalidade, onde, elas, as filosofias até então conhecidas e sabatinadas, deturpam ainda mais o contexto de vivência e convivência de um e outro irmão de jornada.
E Emmanuel nos adverte:. “Mas se essa transformação da inteligência não te reergue o coração com o aperfeiçoamento Intimo, se os princípios que abraças não te fazem melhor, à frente dos nossos irmãos da Humanidade, para que te serve o conhecimento?”. Creio que se já conquistamos a razão, não terá sentido nos resvalar na podridão em que a ignorância nos faz, constantemente, vomitar impróprios contra a Criação, contra a Vida, contra até mesmo Deus. Sem a contextualização da consciência na melhoria nossa, interior, para que ainda lutar, o ser humano, contra si mesmo? Haveria aqui uma síntese de clareza ou uma brusca tentativa de afundar ainda mais em um mundo limitado em que nos faz presos à própria inconsciência?
E Emmanuel continua com seus apontamentos nesse prefácio:. “Se uma força superior te não educa as emoções, se a cultura te não dirige para a elevação do caráter e do sentimento, que fazes do tesouro intelectual que a vida te confia?”. Sim. Para que ter conquistado a consciência, se a deixa minar as vitudes nela contidas, onde apenas damos azo aos vícios alimentados prazerosamente? Se não acredita numa Força Superior que lhe dirige os passos no caminho para a elevação própria e, se não procura enxergar que na sua retaguarda existem irmãos necessitados de braços fortes a acolhe-los, dando-os sustentação às aflições e ansiedades que grassam a humanidade como num todo, qual o significado dessa existência? Existiria algum sentido elevado nesse apregoado pensamento?
Muita coisa hoje acreditada pelo sobrenatural, nada mais é que ausência de conhecimentos mais profundos, pois que a Natureza não dá saltos. E Emmanuel nos esclarece:. “A expressão gritante do inabitual pode estar vazia de substância”. Milagres na sua acepção da palavra, não pode existir no vocabulário humano, pois vai de encontro às Leis Magnas que nos regem. Acomodamos com interpretações falhas, onde descambamos para uma aceitação de terceiros, esquecendo que também temos cérebro e ele necessita ser desenvolvido por nós e não pelos outros. A verdade é que temos preguiça de pensar. Gostamos de receber tudo mastigado, indiferentes da indigestão espiritual que esse alimento mal ingerido, pode causar ao nosso psicossoma.
E Ele procura nos orientar quando nos diz:. “Se procuras contato com o Plano espiritual, recorda que a morte do corpo não nos santifica. Além do túmulo, há também sábios e ignorantes, justos e injustos, corações no céu e consciências no inferno purgatorial…”. Com a morte, perdemos apenas o veículo material. Tudo que assimilamos de bom e mal no nosso organismo espiritual – sobrevivente à morte –, jamais o perderemos. Se temos virtudes, deveremos amplifica-las aos irmãos ignorantes. E se vícios angariados por nós, deveremos burilar nossos sentimentos com o cinzel do “Conheça-te a ti mesmo”. Fica a dica.
E Emmanuel nos fala sobre o livro:. “Estas páginas despretensiosas constituem um apelo à congregação de nossas forças em torno do Cristo, nosso Mestre e Senhor. Sem a Boa Nova, a nossa Doutrina Consoladora será provavelmente um formoso parque de estudos e indagações, discussões e experimentos, reuniões e assembleias, louvores e assombros, mas a felicidade não é produto de deduções e demonstrações”. Será que a Boa Nova entranhou-se no mundo íntimo de milhares de fiéis que se dignam dizer seguidores do Cristo? Deixo para vocês refletirem. Comigo meu Caro Leitor Amigo?
Prefácio por Emmanuel – Livro: Roteiro. Pedro Leopoldo, 10 de junho de 1952.
04/06/2024 – Até amanhã pessoal. Divulguem para nós. Obrigado.
Aécio Emmanuel CésarMédium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.