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Aos seguidores de plantão de Chico Xavier, meu salve.

         Estudiosos do Cristo. Essa obra realmente nos faz aprofundar ainda mais nos meandros da mediunidade que está em cada um de nós. Ela é a 53ª obra – “Nos Domínios da Mediunidade” que compõe a abençoada lavra mediúnica de Francisco Cândido Xavier, lançada em 1955. Livro que deveria estar sendo mais estudado, porque o que vemos por aí de médiuns que a conspurcam, é inacreditável. Não sei aqui o mais errado: se o médium que desconhece sua mediunidade ou o orientador dos estudos numa Casa Espírita que navega na maionese da indiferença ou descaso com seus médiuns. Ou os dois, né?

            E Emmanuel inicia seu prefácio sabiamente nos revelando acontecimentos da nossa história. Vejamos:. “A Ciência do século XX, estudando a constituição da matéria, caminha de surpresa a surpresa, renovando aspectos de sua conceituação milenar. Não obstante a teoria de Leucipo, o mentor de Demócrito, o qual, quase cinco séculos antes do Cristo, considerava todas as coisas formadas de partículas infinitesimais (átomos), em constante movimentação, a cultura clássica prosseguiu detida nos quatro princípios de Aristóteles, a água, a terra, o ar e o fogo, ou nos três elementos hipostáticos dos antigos alquimistas, o enxofre, o sal e o mercúrio, para explicar as múltiplas combinações no campo da forma”. Como podemos analisar, a Ciência paralisou-se no tempo por questões esdrúxulas de pontos de vista obscuros diante da tecnologia até então em voga na época.

            E continua ele:. “No século XIX, Dalton concebe cientificamente a teoria corpuscular da matéria, e um maravilhoso período de investigações se inicia, através de inteligências respeitabilíssimas, renovando ideias e concepções em volta da chamada “partícula indivisível”. Com o passar do tempo, homens com inteligência além daqueles da sua época, que povoam o planeta, vieram para impulsionar a humanidade sempre para Frente e para o Alto.

            Falou, ele, dos grandes gênios que passaram por nós, iluminando nossa ignorância, até então estagnada no fator tempo-espaço-entendimento, onde Crookes, Röntgen, Henri Becquerel, o Casal Curie, Rutherford, fizeram sua parte.

            Umas décadas atrás o átomo era considerado partícula indivisível por cientistas, que chegou até mesmo nas cadeiras de escolas e universidades. Mas em contrapartida, o progresso espiritual, vem descadeirar cientistas, pesquisadores, religiosos e professores quanto à verdadeira face do átomo infinitesimal.

            E Emmanuel nos informa com essa obra que:. “O veículo carnal agora não é mais que um turbilhão eletrônico, regido pela consciência. Cada corpo tangível é um feixe de energia concentrada. A matéria é transformada em energia, e esta desaparece para dar lugar à matéria”. Interessante tal revelação quanto à energia e matéria que é a mesma coisa, segundo, claro, à sua colocação no Universo, ante as suas várias modificações e necessidades.

            E Emmanuel nos fala sobre o livro de André:. “E, meditando no amanhã da coletividade terrestre, André Luiz organizou estas ligeiras páginas, em torno da mediunidade, compreendendo a importância, cada vez maior, do intercâmbio espiritual entre as criaturas”. Absurdamente, tem médiuns que acreditam apenas em sentar numa cadeira de uma reunião mediúnica e se entregar à espiritualidade. Desconhecem, dessa forma, como que é essa permuta de energias do médium com o espírito, que lhe afiniza o pensamento. Como lhe funciona o corpo físico ante a interação com a entidade que lhe ocupa a consciência. O do porquê de sentir suas inclinações, seus pensamentos, seus objetivos, suas tramas e investidas. Tem muitos Centros Espíritas, em que o espírito inferior manifestante, é que doutrina toda a reunião, juntamente com os médiuns. Espíritos obsessores não conseguem entrar num Centro Espírita? Se tem esse pensamento procure analisar mais profundamente essa obra e descobrirá que você já está sendo obsediado e não sabe. Fica a dica.

            E Emmanuel continua nos esclarecendo:. “E, na grande romagem, todos somos instrumentos das forças com as quais estamos em sintonia. Todos somos médiuns, dentro do campo mental que nos é próprio, associando-nos às energias edificantes, se o nosso pensamento flui na direção da vida superior, ou às forças perturbadoras e deprimentes, se ainda nos escravizamos às sombras da vida primitivista ou torturada”. A sintonia aqui funciona clara e espontânea, não?

            E ele completa seu raciocínio:. “E enquanto variados aprendizes focalizam a mediunidade, estudando-a da Terra para o Céu, nosso amigo procura analisar-lhe a posição e os valores do Céu para a Terra, colaborando na construção dos tempos novos”. Sim. Tem espírita que diz, ignorantemente falando, que os espíritos não precisam de estudar. Não sei que obra básica eles estão estudando. Mas…

            E ele nos fala a respeito dos médiuns:. “Cada médium com a sua mente. Cada mente com os seus raios, personalizando observações e interpretações. E, conforme os raios que arremessamos, erguer-se-nos-á o domicílio espiritual na onda de pensamentos a que nossas almas se afeiçoam”. É onde nos enquadramos quando irradiamos luz ou treva segundo aquilo que projetamos dos nossos pensamentos, muitas vezes, desguarnecidos do conhecimento e da fé raciocinada.

            E ele finaliza com essa reflexão para todos nós nos dizeres do Mestre:. “— A cada qual segundo suas obras”. Com ele, meu Caro Leitor Amigo?

 Prefácio por Emmanuel – Livro: Nos Domínios da Mediunidade.

Pedro Leopoldo, 3 de outubro de 1954.

13/06/2024 – Até o próximo sábado pessoal. Divulguem para nós. Obrigado.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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