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Poderiam existir criaturas nos planos espirituais que vivam mergulhadas em pântanos tenebrosos e repelentes?

Vamos ver o que André Luiz nos relata no livro “Obreiros da Vida Eterna” a respeito do tema: “Jazem aqui almas humanas?” Foi com apenas essas palavras que o nosso repórter fez despertar os espíritos ali atolados em rogativas agonizantes.

Mas a surpresa maior ainda estava por vir. Descreve André Luiz:

… figuras animalescas e rastejantes, lembrando sáurios de descomunais proporções, avançaram para a nossa caravana…”.

A nossa vã filosofia ainda não está à altura de aceitar certos relatos aqui narrados tanto por um espírito quanto por um médium renomados. Talvez até quem saiba em filmes de ficção. Mas mesmo em cenas cinematográficas, estão longe seus cineastas de chegarem bem perto de imaginar tais realidades.

Devemos analisar melhor essa situação, pois que aqui podemos observar mais uma vez, que tanto esses lagartos quanto cobras rastejantes que passaram a atacar a caravana onde André Luiz fazia parte, podem ser espíritos humanos em temporárias formas perispiríticas de animais ferozes. De três, uma.

Ou esses espíritos foram transformados, por espíritos trevosos, em animais através do fenômeno da licantropia, ou simplesmente mostravam a roupagem do mal envolvê-los sem que pudessem atinar para a sua atual imagem aterradora, ou eram animais mesmos que viviam nestes lugares aterradores.

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Mesmo com o pavor tomando conta do espírito André Luiz, ele procurou ficar calmo seguindo o exemplo dos seus colegas da caravana ante aquela situação estarrecedora. E nos expõe algo inusitado:

Quase imperceptível estalido partiu da destra da irmã Zenóbia, e dez auxiliares, aproximadamente, utilizaram minúsculos aparelhos, emitindo raios elétricos de choque…”.

Esses aparelhos certamente não apareceram apenas como produto da força do pensamento desses auxiliares presentes na caravana. Eles estariam, sim, resguardados em roupas apropriadas justamente para momentos como esses.

Posso estar até enganado, mas não seria esses aparelhos de choque, narrado nesse livro psicografado no ano de 1946, parecidos com as nossas armas de choque Taser usadas atualmente por policiais para desarticular bandidos?

Complementando a citação acima:

Não obstante ser fraca a detonação, a descarga de energia revelava vigoroso poder, tanto que os atacantes monstruosos recuavam, precipitados, recolhendo-se ao pântano…”.

Como podemos observar aqui, em Além-túmulo, até então, não encontrei nenhuma citação que nos revelasse uma comitiva de almas escolhidas por Deus, apreciando querubins tirando notas reconfortantes de suas harpas.

A linha de frente de combate nos planos espirituais é constantemente treinada para gladiar as forças do mal. Após a morte física, nada de descanso. Nada de sono eterno. Nada de destruição da Centelha Divina. São as forças do Bem lançando Luz nas legiões das sombras.

Concorda comigo leitor Amigo? Cap. 6c

Aécio Emmanuel Cesar

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