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Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.

            Deus… Segundo à 1ª pergunta do “O Livro dos Espíritos” feita por Allan Kardec aos Espíritos Superiores que coordenaram a Codificação: “Que é Deus? e a sua resposta: Deus é a Inteligência Suprema causa primária de todas as coisas”. Ele nos criou simples e ignorantes e até chegarmos onde nos encontramos hoje, passamos por vários estágios de aprendizado que se perdem nas dobras do tempo.

            Devemos considerar que, antes de povoarmos esse planeta, nos encontrávamos nos Planos Espirituais como centelhas espirituais, nos preparativos para iniciarmos nossa gloriosa jornada de aprendizado e conhecimento. Ao encarnamos pela primeira vez em um planeta já adequado a receber os princípios espirituais inteligentes, fomos envolvidos pelo protoplasma que, nos oceanos ainda mornos, nos receberam como a um Útero Cósmico a céu aberto.  E de lá pra cá… Bem… Deixo a imaginação de vocês fluir ante os olhos na Obra Básica do Codificador, que sendo Básica, terá outros meandros de aprendizado, de conhecimento e… de aceitação também. Fica a dica.

            Hoje, vocês que me seguem durante anos com os estudos das obras do nosso querido Dr. Inácio Ferreira, chegamos juntos ao final desse segundo volume da sua lavra que, para mim, foi um ótimo aprendizado durante esses meses de comentários. Espero ter atendido às dúvidas, às perquirições, às críticas que com certeza fizeram à minha pessoa, pois, se o próprio Cristo não agradou a todos, não seria eu, simples mortal que teria esse privilégio, não é mesmo?

            Três meses haviam sido passados tendo Dr. Inácio à guarda do espírito de Torquemada. Aprendizados enriquecedores recebeu. Uma vítima, vamos dizer assim, tomando conta do algoz que perseguiu e matou milhares de almas. E refletindo  acerca das circunstâncias da vida: “A Lei Divina  não tem pressa e espera, com paciência, que o espírito  se redima;”. O Espírito Imortal mesmo tomando a decisão de se acomodar na ignorância que ainda o classifique como criatura infeliz, não aguentará por muito tempo conviver com suas sombras. Algo de bom o forçará a levantar e, olhando para frente e para o alto, reconhecerá suas necessidades de ir avante.

            E seguindo com os pensamentos do ilustre psiquiatra: “Não importam as circunstâncias das quedas e o significado social de quem haja cometido um deslize, nem o seu nome, nem sua época;”. Deus é paciente. Mas, porque Ele o seja, não deveremos cruzar os braços ante a indiferença que fazemos com os desgraçados do mundo que também, claro, fazemos parte. Erramos muito, com certeza. E ainda continuamos a cair nas próprias fraquezas, sujando não apenas o nosso nome nas épocas em que animamos várias personalidades; mas também nossa consciência se faz pesada, fazendo com que nosso fardo esteja pesado demais para que em determinado tempo-espaço nos desfizéssemos dele. Por isso a Paciência Paterna para conosco. Vítimas e algozes com certeza se reencontrarão na linha do tempo e do destino para apararem suas arestas. E no final, todos sairemos vitoriosos.

            “Não existem favorecimentos ilícitos; para o Criador, todas as criaturas são especiais e particularmente amadas”. Pensou bem Dr. Inácio. O Amor de Deus supera nossas frágeis conjecturas sobre nossa própria existência. Muitas vezes, segundo situações acerbas que nos calcam o caminhar, não compreendemos a vontade do Criador. Tirano… Insensível… Indiferente… Inexistente… são qualificações injustas que fazemos Dele para conosco, regurgitando em nós, a ignorância em forma de palavras não vigiadas com o devido penhor dos nossos pensamentos. Cada um recebe as qualificações merecidas e justas para continuarem no caminho promissor da evolução. Deus em momento algum nos dá quanto nos tira algo que não merecemos. A Justiça Divina atua no que conquistamos de bom ou de ruim. E mesmos afundados nas Trevas que alimentamos, o Amor de Deus está acima das nossas cogitações mais bárbaras e primitivas. O pior criminoso que a Terra já teve, tem por trás da sua crueldade, um coração de mãe que zela por seus filhos. E o Pai que nos criou não foge à essa regra.

            “Todo ódio, quando se prolonga, extrapola, inclusive, a intenção de odiar… São muitos os espíritos enfermos  que recalcitram  no mal, devido à indiferença a que se entregam.  A prática do bem é uma construção, e toda construção, para que se viabilize, exigem constantes esforços”. Alimentamos mais fel pela nossa facilidade que ainda temos no mal de grande ou de pequeno porte. Mas também temos em nós a chama do Amor ainda não compreendido, não sentido, não adorado como deveria. Fomos criados na Luz Imortal e deveríamos honrar esse instante glorificando Deus a cada momento, como se fora o ar que respiramos. Creio piamente que quando o homem deixar os rótulos religiosos que nutrem apenas sua fé não raciocinada, sentirá n’alma o frescor do vento da paz a envolver todo o seu psiquismo espiritual. Vale a pena tentar… sempre.

            Torquemada iria reencarnar novamente. Dr. Inácio apegou a ele tanto, como se fosse o filho que não tivera na Terra. Como ele mesmo disse: “Sempre me considerei um espirito carente e, a rigor, não tivera ninguém; apenas  alguns amores tão passageiros como chuva de verão…”. Para quem não passou por esses momentos de solidão, não saberá interpretar esse seu pensamento. Eu posso, porque também não tive a grata satisfação de constituir uma família. Sou e serei ainda um espírito carente de pessoas que me amem sem imposições. Mas como não posso forçar a presença de ninguém perto de mim, procuro preencher o vazio de pessoas no dedilhar de meus dedos num teclado de um computador. Posso, sim, estar sem pessoas ao meu lado, mas jamais esquecerei que Deus está comigo. Essa minha prova é muito delicada, pois ainda somos passivos às nossas más inclinações. Mas às vezes, a solidão e o silêncio é o essencial alimento que por ora necessito para sobreviver.

            Dr. Inácio queria participar do processo reencarnatório de Torquemada, mas fora impedido por Odilon. Três entidades vieram busca-lo com destino ignorado. Eles deixaram que Dr. Inácio despedisse do afilhado espiritual e, abraçando-o como um pai amoroso lhe acalentou o coração: “Deus o abençoe, meu filho! – disse com voz embargada… Estaremos juntos!”. Creio que Tomás recebeu aquelas palavras como forma de novas esperanças, derramando também lágrimas de emotividade. É… Cada um no caminho certo para suas melhores realizações ou para redimir de faltas cometidas a Deus e ao próximo. O destino, com certeza, em alguma página da nossa história nos farão reencontrar novamente e, todos, irmanados no Amor de Deus, estaremos resguardados pela Eternidade a nos envolver, merecidamente, a fazermos parte das estrelas do Firmamento Celestial.

            Termina aqui pessoal mais um comentário dos livros da lavra de Dr. Inácio. Aprendi muito com cada capítulo. Agradeço de coração por todos vocês que acompanharam meus humildes comentários que a muito me agraciou. Na próxima semana iremos iniciar com o terceiro livro da lavra do Dr. Inácio “NA PRÓXIMA DIMENSÃO” Espero contar mais uma vez com a companhia de todos. A todos vocês os meus saudares. Minha eterna gratidão.

05/05/2023 – Até a próxima segunda-feira. Divulguem-na para nós. Gratidão.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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