Senhoras e Senhores,
Diabos… Demônios… Obsessores… O que seriam? Uma tríade do mal ou todos em um só, ou seja, legião? Você acredita na sua existência ou é apenas fábulas contadas pelos nossos antepassados para nos deixar assombrados? Seriam os demônios quais os discos voadores… Lendas? Creio que não, pois eu já vi os dois.
Creio aqui que não importa o nome que lhes damos… O que devemos nos preocupar é o mal que eles nos possam causar. E causam… Podem ter certeza disso. Sendo simplesmente homens iguais a nós, mas sem o corpo físico, continuam com o pensamento de maldade que alimentavam na Terra. Muitos acreditam que os demônios foram criados à parte da Criação Divina. Então Deus deveria ser, nesse sentido, um adorador nato de fazer sofrer Seus filhos até o último suspiro. E depois… Pensaram que acabaram? Que nada. Aí que os demônios irão cair em cima daqueles que atormentaram em vida e agora, atormentarão quando mortos. E um detalhe… Para toda a eternidade. Misericórdia.
Que mentes são essas meu Deus que assim pensam? Diante das provas e expiações a que cada um de nós já temos para saldar e ainda vem esses espíritos criados exclusivamente para nos atazanar… Outro detalhe… Sinceramente não somos santos. E como é que fica nossas escolhas ante nosso livre-arbítrio? De fato, semelhante atrai semelhante e, se queremos as sombras, elas vem sempre acompanhadas com o seu séquitos de malfeitores. Quem sabe não seríamos esses diabos, Demônios e obsessores… Já pensou nisso?
Gúbio aos poucos ia ganhando confiança dos obsessores de Margarida que agora não estão mais em conluio com as manobras de Gregório. Mas faltava um magnetizador, mais interativo com as sombras que, vivaz, se alimentava. Não era de conversar muito, atento em potencial à flagelação da sua vítima.
André pediu orientação à Gúbio quanto àquele magnetizador de aparência grotesca pelos fluidos que dele irradiava. E veio a resposta, relatada em seu livro “Libertação”, no seu capítulo XV, através da mediunidade de Chico Xavier. Vejamos: “André, há obsessores marcadamente endurecidos de coração que se petrificam quando sob a influência de perseguidores ainda mais fortes e mais perversos que eles mesmo”. É cruel esse cenário onde espíritos se dedicam a ele pensando estar acima de tudo e de todos. Ledo engano. Neste caso, sempre haverá um mandante mais forte, mais poderoso ditando suas normas, suas leis, suas ordens.
Pensando aqui com meus botões, sempre estou a analisar muitos homens e mulheres que, de armas na mão, causam o terror por onde andam. Sentem-se os maiorais. Pensam fazer de tudo e de sempre se darem bem. Pode até ser num curto espaço de tempo. Todos os marginais que escolheram caminhar por esse caminho, estão sempre vigiados por forças mais poderosas e que eles desconhecem. E digo aqui que não somente esses que se mostram à sociedade como os demônios em pessoas. Nada disso. Outros também existem, comandados, quais fantoches do crime, de colarinho branco, posicionados principalmente na política e na religião. Com a dita liberdade política-religiosa, muitos aproveitam das falhas da lei humana, para se esbaldarem numa vida fácil, porém, aprisionados à mentes demoníacas, que só querem saciar-se também das fraquezas humanas.
Continuando com a explicação Gúbio continua: “Inteligências temíveis de determinadas entidades que se revelam pervertidas e ingratas ao bem e utilizam-nas como instrumentalidade na extensão do mal que elegeram por sementeira na vida”. Verdade verdadeira. Já parou para pensar que nesse exato momento, você não esteja sendo sugestionado a pensar, a falar e a fazer coisas que não estão enraizados no seu contexto de existência? É muito sutil as investidas das sombras quando acham pontos fracos por onde passa a manobrar com breves insinuações, dando, suas vítimas, passividade, mais das vezes, inconsciente. É tanto que todo viciado quanto qualquer um que esteja influenciado por um espírito, nunca aceitam serem dependentes desse ou daquele vício. Mediunidade tem dessas coisas também. Vale a dica.
No caso de Gaspar, o hipnotizador ainda ausente do que está acontecendo no ambiente, servindo sem nada questionar da sua situação: “Hipnotizado por senhores da desordem anestesiado pelos raios entorpecentes, perdeu transitoriamente a capacidade de ver, ouvir e sentir com elevação”. Muitos, dessa forma incorporado na mansarda da carne se tornam dementes de si mesmos. São os tidos robôs maquinados a fazer o mal explícito ou não. O mal tem suas artimanhas para não ser descobertos. Mentes superpoderosas coordenam investidas que a princípio passam desapercebidas de muitos. Mal humor, vaidade recolhida, ódio repentino, inveja, orgulho, ciúme doentio a alguém ou a um determinado objeto ou coisa, preconceitos, vinganças, e o egoísmo, esse é o mais perigoso, onde se enquadram principalmente muitas pessoas simples, sociáveis mais das vezes, estando numa posição de poder e mando e por aí vai…
Hipnotismo e magnetismo caminham sempre juntos. O chefão das gangues do mal em muitos casos, quando não deseja manipular com os seus comandados, não precisam de ausentar de seus domínios para aliciar mais soldados obedientes às suas ordens mais cruéis. E faço relembrar novamente: quem seria o cordeiro e o lobo nessa história? O lobo que veste a indumentária do cordeiro, ou o cordeiro que se faz sempre de vítima envolvido em pegar pessoas desavisadas em tocaias como fazem os predadores de emboscadas tipo os lobos? Pode acontecer? Perguntarão muitos. Sim. E é o que mais acontece. É o que mais vemos na vivência e convivência com um e outro ser humano.
E para que o plano de Gúbio começasse a dar resultados positivos, ele intui Gabriel, o marido de Margarida a leva-la a um Centro Espírita. Mas antes, vamos analisar uma passagem interessante que, com certeza, também passou em branco para muitos que só leem e não estudam essa fabulosa obra. André pede orientação ao verdugo agora transformado em amigo quanto ao temor diante de companheiros retardados. Não é porque seja ou foi um verdugo que não seja inteligente. Isso mesmo que você leu. Vejamos o que ele responde: “Para combater o mal e vencê-lo urge possuir a prudência e a abnegação dos anjos. De outro modo, é perder o tempo e cair, sem defesa, em perigosas armadilhas das trevas”.
Para completar o pensamento da citação acima, Aristóteles nos diz muito bem sobre a prudência: “Prudência é não dizer tudo o que se pensa, mas pensar tudo o que se pensa”. E quanto à abnegação Emmanuel nos orienta brilhantemente em seu livro “Religião dos Espíritos, Cap. 79: “Não vale, pois reclamar a abnegação dos outros para a melhoria do mundo, porque o próprio Cristo nos ensinou, à força de exemplos que a melhoria do mundo começa de nós”. Perfeita sintonia entre ambos, não é mesmo? Pronto para seguir-lhes as orientações? Comigo e com eles, Caro Leitor Amigo?
23/02/2023 – Até a próxima quinta-feira pessoal. Divulguem-na para nós. Gratidão.
Aécio Emmanuel CésarMédium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.