Por qual motivo, uns dos principais estímulos quando recobramos a memória depois da morte física é retornar ao Lar que formamos enquanto vivos na Terra?
E esse retorno se torna mais revoltante, quando deparamos que nossas esposas casaram-se novamente? Como sempre digo, a vida continua do outro lado da Vida Eterna não transformando em santos os ainda sátrapas do Criador.
Cada um de nós será levado para onde o nosso coração for atraído: ou para um lugar mais tranquilo, mas que terá um imenso trabalho a ser desenvolvido, ou para regiões purgatoriais estacionando por lá até que se possa encarar os erros e procurar solucioná-los a bem próprio, através de uma nova reencarnação… Compulsória.
Nesse capítulo, vamos também encontrar as histórias de Gotuzo semelhantes à de André Luiz no livro ditado pelo médium Chico Xavier “Obreiros da Vida Eterna”. Vejamos a conversa entre os dois sobre o tema em foco:
O velho egoísmo humano é criador de cárceres tenebrosos”
Vem o homem, há milênios, se iludindo mais e mais em cada existência terrena. Sua personalidade ainda fragmentada por desajustes morais, em que pese nesses curtos intervalos de existência, a sua autoridade machista e autoritária sobre a mulher, vem deixando com que sua culpa dê lugar a um remorso cada vez mais poderoso em seu coração.
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Muitos leitores devem pensar:
Como pode saldar dívidas com o Criador se as não conhecemos nessa presente reencarnação?”
Não é difícil responder essa pergunta, pois que trazemos da última existência virtudes e vícios – esses bem maiores – que nos marcam pesadamente a nossa trajetória atual.
Porém, sem pais mais espiritualizados impossível domar esse ou aquele desvio comportamental que aparecerá mais forte, bem mais cedo do que supomos.
Outra coisa que poderia ajudar, e muito, nessa transformação moral, são os esclarecimentos religiosos quanto ao caminho mais promissor para pagarmos esse ou aquele delito que nos prende ainda em um mundo de provas e sofrimentos os mais penosos.
De nos recomendar que, se não solucionados nessa existência, haverá em outra oportunidade, mas com o fardo ainda mais pesado.
Infelizmente o que se vê são religiões que não auxiliam o homem espiritual em nada, eclipsando ainda mais o homem físico com ilusões que apenas fazem perder valioso tempo de trabalhar na própria reforma íntima cada vez mais urgente.
Além do egoísmo familiar qual hera maligna a se arrastar em milhares de lares do mundo, existe também aquele religioso, profissional…
Sem querermos aceitar a realidade dos fatos, a violência aumenta a cada dia, como também aumenta igrejas e templos e lares cada vez mais desestruturados.
Por que ainda não há um sincronismo entre religiosidade e família para que assim possa diminuir o morticínio entre os homens?
Será que o egoísmo religioso quanto familiar não estaria ditando suas imposições a homens cada vez mais dominados por mentes mais poderosas, invisíveis e inexistentes aos próprios olhos mortais no seu contexto interior, prezado leitor? Cap.5h
Aécio Emmanuel Cesar